domingo, 31 de março de 2024
Cassino Hollywoodiano
segunda-feira, 4 de março de 2024
Não existe justificativa para estudar os direitos humanos
Não existe justificativa
estudar os direitos humanos. Não se estudam os direitos humanos, eles são inatos
à sociedade civil. Os direitos humanos precisam ser estudados e estruturados
para o que vier antes dos problemas, e não quando os problemas se estouram como
um vulcão em erupção. Depois disso, veja você, na cidade de Pompeia, depois que
o Vesúvio explodiu para fora suas lavas que estavam pressionadas, o que iriam
fazer os habitantes da ilha? Correr, claro! Correr e chegar ao mar antes das
lavas.
É assim que utilizam
os direitos humanos nos nossos dias atuais. O propósito de estudar os direitos
humanos seria para as causas de periculosidade da população mundial. Por quais
esses perigos e riscos que a população do globo passa? A guerra na Ucrânia, o
massacre dos judeus, a Palestina, a faixa de Gaza. A fome na África, as
ditaduras sanguinárias na África, a má distribuição de renda na América Latina,
as favelas mexicanas, as favelas do Rio, SP, Fortaleza e todos os cantos do
Brasil, inclusive Sodrélia um distrito municipal daqui de Santa Cruz do Rio Pardo.
A redondeza de 7 mil habitantes lá é feita de favelas, o vazio consumista dos
Estados Unidos, manter a Ju-ae sob tanta proteção por causa de bombas nucleares
que foram inventadas antes de ela nascer? O Canadá entende isso, porque
enquanto a maior parte de jovens preferem EUA e Britânia, AU, o país Canadá,
coitados, faltam por você no avião e te por numa casa subterrânea com
aquecedor. Eu gostaria de ir, a propósito, o francês canadense é o mais bonito
e limpo que já vi. Francês africano é bom também, mas francês parisiense, dá
licença, eu passo longe de Paris e vou direto pra Grenoble.
No meio de tantas
coisas, um universo onde cabe o mundo do homem, não conseguem aplicar a prática
dos direitos humanos que estão sendo estudados desde o final da Segunda Guerra
Mundial, no genocídio dos judeus a favor da raça ariana. Hoje em dia a raça
ariana só entra na nave e leva um cachorro e um ovo.
A fome na África
existe há quanto tempo? Desde a colonização britânica, tudo bem. Mas os
africanos têm suas parcelas de culpa, ali existiam disputas terríveis de tribos
inimigas que continuam até hoje. Olhem o tanto de gente que ajuda a África! Só
de cabeça, ACNUR, CRUZ VERMELHA, MÉDICOS SEM FRONTEIRAS, INTERNATIONAL REFUGEES,
ONU de novo (OUTROS DEMAIS SETORES), COOPI, SUPERVISISORY MISSION SUPPORT, MEMBER
ADMINISTRATIVE REWIEW, OFFICE OF EMERGENCY. Olha isso, quanto de dinheiro e
ajuda que a gente tem pra melhorar alguns setores que vão de mal a pior!
A maior guerra
esperada desde os confins do tempo chegou. A faixa de Gaza e o genocídio contra
judeus não teve igual no mundo, desde a inquisição, ao nazismo, jamais havia
tido algo tão delicado desse jeito! Então é agora que a ajuda chega para pensar
na solução da guerra desde a fundação do Estado de Israel? Aonde estão as
pessoas e diretores que seriam capazes de prevenir antes de remediar? Quais
seriam os membros dessa diretoria que; gente, têm tanto voluntário na ONU, MSF,
há meio século ajudando, só ajudando. Vai vendo aonde está indo o dinheiro do
mundo, aonde o dinheiro é engolido pela terra. Vai ver o que os africanos
gostam de fazer? Eles amam estudar! Então, faz favor, de Harvard para Trinity,
parem de chamar estudantes gênios para sair do território dele, porque enquanto
ele está lá nos campos de Oxford, sozinho, cabeça baixa, atento aos livros em
diferentes idiomas. Acham mesmo que essas crianças e esses jovens estão
felizes? Sério isso? Ah não, né. Para eles falta o meio ambiente, a comida
típica, o cheiro do meio ambiente no qual se manteve inserido, os amigos de
escola que deixou sem derrubar lágrimas, porque afinal, antes eu ir que morrer
aqui, sei lá, bomba, tiro, doenças, malária, aids e segue a vida...enquanto
todos os dias quando aquele aluno acorda na boa vida inglesa, caminha por Nothing
Hill, ele sempre vai entender que aquilo não pertence a ele, seu sangue e todas
suas raízes genealógicas se perderam entre fronteiras. Fazer o que, continuarei
a andar, afinal essa oportunidade é única mesmo, olha que grama cortadinha,
parece um cabelo de cor verde de um militar, olha que arquitetura linda, olha o
peso dessas pedras, apagou, agora é só enfrentar o mundo sendo um ativista por
motivos de vida oportunistas, não pra ele, claro, ele é apenas uma vítima
sabe-se lá quem colocou o mundo assim na posição de todo mundo contra todo
mundo.
Por que não colocaram
universidades lá e fizeram com que ele crescesse com suas raízes e todos seus
amigos! Já viram o sorriso da Malalah? Eu não, nunca vi. Mesmo quando estão em
família o sorriso lhes é vago. Fazê o que né?
Certa vez numa aula
de relações internacionais na universidade San Tiago Dantas, da PUC, UNESP,
UNICAMP, tomei quarenta minutos do professor numa discussão sobre a Faixa de
Gaza. Foi um toma-lá dá-cá que até eu mesma me impressionei com minha esperta dialética
speed. Até que ele apagou o fogo fechando o assunto:
Mas meu bem, você
está querendo fazer da Faixa de Gaza uma Primavera Árabe! É isso o que está -me
dizendo? Eu encostei na cadeira e disse, sim, com olhos de cachorro carente.
Mas isso não existe,
minha prezada, é impossível. Ah isso é mesmo, eu respondi, a aula voltou.
Mas sabe, as coisas
possíveis de conseguir a gente pega o que quiser, agora, uma coisa impossível
de acontecer? Então contem comigo, pessoal do blog, adoro desafios! Amo amo amo
demais os desafios! E quando o impossível é tão legal assim, eu estou dentro da
missão impossível já faz tempo. Ah, imagina, gente linda! Derruba a Faixa de
Gaza, e em outro lugar constrói o segundo templo.
Bom desafio, muito
bom.
É uma boa dica para
se aplicar-os direitos humanos- antes de remediar os sobreviventes e feridos só
depois.
Hum, bom desafio.
xoxo “; - D
quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024
A fala dita do presidente Vladmir Putin da guerra da Ucrânia
Não ... o ocidente não ameaça a Europa
toda, imagina.... foi só o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky fazer sua
marca que, é o que eu falava há dois anos, fez com que acontecesse o maior
boicote empresarial, industrial e multinacionais de diversos setores, e isso se
transformou no maior bullying social mundial da era pós contemporânea. É como
eu falo, olhar só para o macro não é a solução concreta. Tem que observar a
microeconomia. Em poucas palavras: vai ver como está sua casa ... .. .
Assim ele disse, no discurso completo e ao
vivo da BBC LONDON às seis da manhã, então já pesquisei todas as mídias e já vi
que está praticamente quase tudo distorcido... ... ... Enfim, sigam remando de
olhos fechados, cachorros grandes.
Ele disse também que um mundo deve viver e
aprender com o outro. Cada cultura cada território é um mundo, mas nesses
universos de mundos e submundos, existem esses jovens, essas crianças, esses
bebês que estão nascendo nesse momento. Quantos? 200 mil bebes no mundo, você
já parou pra pensar o que esses bebês vão querer quando nascerem? O que eles
esperam do mundo? Um mundo seco à Chernobyl para construir tudo de novo a
partir de uma praga de baratas? Ou um planeta alinhado, com bosques, jardins,
flores, tecnologia, anestesia para as cesarianas da mulher grávida e para a dor
de dente, além de todas as nossas culturas peculiares e mais novas tecnologias
que estão a virem por aí? Como você quer que seu bebê esteja daqui 40 anos?
Você quer que ele esteja fazendo o quê da vida? O que exatamente estamos
planejando deixar para esses jovens? Vai ser isso mesmo? Vai ser a guerra nuclear
ou vamos aproximar um pouco além das fronteiras de pensamento e vamos nos
colocar um no lugar do outro?
Aqui no Brasil, a companhia da vaca louca
que sobrevoa nossos terrenos, milharais, canaviais, pomares, cafezais, rios,
minas, cachoeiras, Amazônia ...ops ... lalala.
O povo do mundo é tão sem noção e sem juízo
que acham que podem entrar na Amazônia e explorá-la assim, matar árvore, dizimar
índios, deixar a FUNAI com uma autoestima eficácia e eficiência mais baixa
ainda... gente do céu... pipol of my sky ... até a hora que toparem com uma
aldeia nativa canibalista que nunca (SIM, eu disse nunca) viu um homem branco,
um afro, um asiático, um brasileiro...não falam tupi tampouco quaisquer outra língua
de origem indígena, existem tribos e tribos INACABÁVEIS de nativos canibalistas
que falam idiomas que ninguém no mundo entende, só DeusS. INACABÁVEIS, HEIN
GENTE, NÃO VÃO FAZER MERDA DE NOVINHO TÁ BOM, DOBERMAMN ... DEITA DE BARRIGA
PRA CIMA PARA RECEBER UM AFAGO E 1 BISCOITO.
Daí a gente faz assim, a marca Natura faz
tudo com carinho na floresta, chega, se acolhe, agradece, planta, colhe, AGRADECE,
refloresce, faz aquele perfume dos paraísos das divindades das mulheres
guerreiras da Amazônia... É assim mesmo, tiro e queda, abriu o potinho da Natura,
a floresta chega até você. Agora...maltratar a gente desse jeito? Eu sei que
maltrata sim, eu, você, os outros, maltrata adâmicos seres humanos que foram
feitos do barro. Sim, a evolução é a mesma, só ficou o mito, e outros mistérios
da evolução espiritual que disso eu não entendo.
Quando Lévi-Strauss voltou para a Europa
depois de sua última viagem aqui no Brasil, chegou à seguinte conclusão, através
da pesquisa e estudos da bricolagem e do sistema planetário do inconsciente que
a nós funciona como ondas eletromagnéticas de tubos de rádio. O antropólogo
chegou à conclusão de que os mitos são reais, mas quem conta um conto aumenta
um ponto. De boca em boca do homem, de palavra cantada às cantigas, às músicas
com métricas e rimas, de trovadores nas tavernas com suas flautas, violas e
alaúdes ... porque a maioria da população não sabia ler e escrever, se lembra
disso? A humanidade só falava.
Lévi-Strauss disse então, que todo o mito
esconde a verdadeira origem das coisas. E que se você quiser entender a
história desde seu início, comece a pesquisar a mais antiga era dessa
comunidade e você encontrará a origem das coisas.
O homem veio do barro, nós, adâmicos. Entretanto,
somos seres aquáticos, embora mamíferos e que pisam em terra de pó. Mas sempre
foi assim? E esse barro aí? Por acaso não foi feito de luz e era um zigoto e de
repente se metamorfoseou através de uma energia cósmica tão grande e
espetacular de tal origem e força, que esse zigoto quis ser mais...e foi saindo
da água, dos rios, dos mares ... e foram cada vez se tornado mais adâmicos,
menos zigotos ... Até que você olha a sereia e diz, ops ... essa mutação não
foi 100% feita com sucesso, talvez 98% com sucesso. Nos mitos, as sereias são
bonitas, não é mesmo? Já viram a sereia dos antigos mitos como eram? Horríveis,
cabelo ralo, enrugadas da cintura ao topo da cabeça, com uma cara de zumbi
elegante e nadador.
Mas os mitos...
Depois eu falo do Boto...as meninas que
ficam grávidas dos botos no norte do Brasil ... tá bom, o spoiler é: quando uma
jovem virgem antes de se casar engravida, para não decepcionar a família, elas
dizem que foi o boto. Segundo a lenda, um homem muito bonito, educado e
cheiroso chega ao rio na lua cheia e faz um encantamento na adolescente virgem.
E lá no norte, quem faz parte dessa cultura aceita, viu! Aceita porque não é
uma criação, respeita e aceita porque é lenda. Através disso, nós descobrimos
que o boto rosa quando entra no tempo da procriação, fica excitado por qualquer
um que apareça na sua frente, inclusive dá uns mergulhões, sai do rio com um
pulo e precisa se satisfazer sexualmente com qualquer coisa viva na sua frente,
até que ele encontre sua boto rosa.
E assim, criam-se mitos, lendas...
Bom, falei nisso porque comecei a falar do
presidente Vladmir Putin ao vivo na BBC LONDON, e ainda nem puxei o meu tapete
de patriota brasileira falando dos preços altos dos repelentes enquanto a saúde
se torna escassa a cada dia mais com o monstro da dengue.
Tem gente passando mal no planeta...enquanto
Putin declara que perdeu a guerra e quer mudar o lado da roda antes que entorne
o caldo, tem gente tentando subornar a polícia ambiental amazônica...
Eu gostei de como o presidente russo Vladimir
Putin usou o tempo de fala dele, aceitando que a guerra nos destrói e que, além
disso, corrói. (...)Nós (os idosos presidentes, senadores, diplomatas...os que
estão no poderio do mundo hoje(...).) vamos morrer e vamos deixar para nossos
filhos e guerras tudo de pior que estamos vendo hoje.
E mais: em seu pronunciamento para o mundo,
disse que não vai mais se importar com ninguém, além de fazer seu dever que é
respeitar o outro e ser bom anfitrião. Do resto, seu país precisa ser
reconstruído. E ele, presidente Putin, disse como se quisesse dizer ... que ele
vai imitar quem para reconstrução? A Perestroika de Star Wars? Começa com o
presidente olhando o bom comportamento dos vizinhos, os asiáticos. Lembra?
Tigers Asian. Os Tigres Asiáticos.
Quando se instauraram novas diretrizes para
o último pote de dinheiro dos países asiáticos, eles disseram: economia ou
educação? Os governantes escolheram educação. Na mesma época, aqui no Brasil, a
gente estava na década de 1990, e o Brasil passava pela mesma situação de falência
econômica. Então a palavra da época dita por ... Itamar Franco e sua equipe
horrorosa, monstruosa e diabólica. Então eu na época vi aqueles repórteres pendurados
no pescoço do presidente Itamar Franco, e ele dizendo... A educação nesse
momento não é primordial, gente. Vamos esperar a economia melhorar. Vamos ter
que investir na economia primeiro, depois que a economia estiver tudo okay, a
gente pensa em como ajudar na educação.
Não, meu amor, não é assim. O pote de
dinheiro dos Tigres Asiáticos virou um pote de ouro, enquanto o daqui virou pó.
Então, a gente estava falando no discurso
pós-guerra na Ucrânia, no qual Putin estaria alertando o mundo ocidental para a
possibilidade de ataques com armas nucleares. Quando ele finalmente disse,
vamos dar educação, comida, educação, comida, educação, comida. Nós já temos isso,
existem problemas pontuais, assaltos à mão armadas, ou uma pandemia mundial. Mas
queremos mais disso para nossos jovens, queremos dar outro tipo de educação
para eles. São eles que apareceram para nós com ideias de desenvolvimento
mecatrônico, novas tecnologias, viagens espaciais, cuidados com a natureza,
pacificadores, dialoguistas. Então, nós só vamos fazer para a gente mais do
mesmo, não queremos atingir o mundo desse jeito. Otn.otn.otn.
Enquanto isso . ... . em pontos pontuais
... há de estarem tribos felizes, frescas na natureza, só de tangas, debaixo
das árvores da Amazônia, conversando um idioma que ninguém no planeta fala, sem
robôs, sem ondas de rádio e tv, sem sinais de satélite ... sem ninguém do mapa
enchendo o saco da gente.
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024
O vento das cores
Minha mãe e eu passamos no jardim do
fundo de casa ao lado do pomar caminhando devagarzinho pelo sentimento do mato
grosso que envolvia tatus quartos sótãos lagartixas reptilianos asteroides
movimentos opostos aos azuis celestes com estrelas douradas em um véu preto das
cruzes azuis e chinelos amarelos, sangravam lágrimas brancas de seu véu preto,
por onde o oculto dava lugar aos arabescos em ouro maciço enquanto a santa do
véu preto pendurava um cinturão cor de rosa com uma flor de margarida, era alada
e estava de um preto transparente acinzentado sobrevoava ao poente da agadot da
sobrevivência. A cor pink apareceu de um muso de um arlequim do vale cósmico
intergalático por entre nossas senhoras dos véus abertos. Enquanto a elite do
poder se mascarava no carnaval das colinas de joposflei, os lobos da estepe
andina vagueavam pelo perdão verdadeiro pela boa sorte de se alimentarem de sangue.
O sangue vermelho escorria na corrente macia da neve. Lá embaixo o pátio úmido
e liso como um tobogã lúcido e perigoso de tão transparente.
Mamãe e eu começamos a correr com os lobos
enquanto os homens em sociedade partilhavam das mesmas frutas de todas as
árvores plantadas embaixo das eras do pomar, ao redor de todas as tendas de
alvenaria em marrom da humildade e da simplicidade. Uma memória de Sherlock
Holmes indo a um estudo em vermelho, nos cabelos, um lírio branco enfeitando,
uma morte no fim da curva.
Enquanto os muros abaixavam, a terra desabava
e o mar atiçava mas não ia, ia e vinha, voltava e balançava na escuridão das
águas. O futuro do poder vendia joias à prestação e pagava à vista. Em cada
signo uma história, em cada assassinato uma senhora, em cada ventre, o ouro e a
prata, o nascer da humanidade. Das rimas da vida e da morte, a névoa cinza do
paraíso se jorrava de cima gigantes em verdes da cor da Amazônia, água água
água, orvalho, orvalho e a gota do orvalho. Quando a primeira gota de orvalho
caiu, o globo se tornou uma aldeia, e os índios de colorido vestiam mais ainda
coloridos enquanto pintavam o corpo de preto em homenagem aos anjos que caíam das
nuvens em raios, enquanto os anjos tombados se comunicavam do topo com asas
largas engessadas em matéria. Flores de cerejeira azuis e margaridas amarelas, borboletas
amarelas com lacinho preto de veludo.
Mamãe me olhou e disse, do que vale
tanta tristeza assim, se dela não fazemos outrora, a nossa felicidade. As maçãs
da macieira ainda permaneciam azedas, mas o alecrim havia se espalhado, o boldo
havia se tornado parte do banho diário, a muda da flor do brasão do imperador lutava
em lutar contra a gravidade. Um dia viria, pois certo de que estava recebendo
chuva, gotas de orvalho e sombra de uma jabuticabeira. Hão de haver redemoinhos virados de cabeça pra baixo
com ventos lilás, e o
saturno vai até querer descer para nos enlaçar de anéis...anéis de vento lilás?
Não, dos cosmos.
terça-feira, 6 de fevereiro de 2024
Temporariamente ausente - pausa no blog -
Prezados leitores e leitoras, primos persas, amigos russos, vikings, Texas, Califórnia, Ásia linda geral, Marília, São Paulo e demais localizações que estão presentes há anos seguindo com os olhos nossas ordens democráticas e dos nós que demos e deram na sociedade no passado. Relevantemente difícil no açoito dos dias darmos conta de tudo que nos é dado a fazer. Bom, quero dizer que estarei de férias por 10 dias. Preciso pensar, acredito que todos nós devemos nos ausentar de alguma coisa hora ou outra.
Já voltou jah
Bjk 😙 a todos vocês
Enquanto não tem postagem nova, vou enviar links que foram escritos esses anos todos!
Uma retrospectiva.
Boa semana e bons dez dias de coisas boas!
🪬🫶🧝♀️🖖
Sigam com a boa vontade, simpatia, cooperação, atenção, cuidados e compaixão com todos que merecem, e eu mereço também.
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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024
Estive pensando em Bobbio (reeditado)
"A história humana é ambígua [...]
Nela, o bem e mal se misturam, se contrapõem, se confundem. Mas quem ousaria
negar que o mal sempre prevalece sobre o bem? A dor sobre a alegria? A
infelicidade sobre a felicidade? A morte sobre a vida?" (BOBBIO, 1992)
Sim.
Você tem razão em algumas partes desta
frase tão verdadeira.
Dúbio eu lhe dizer “razão em algumas
partes”, sendo “tão verdadeira”?
É exatamente do que estamos falando?
Uma história cheia de ambiguidades.
Ah, se estivesse aqui hoje, te digo,
sorte que não está mais entre a gente! Mesmo que eu tenha entristecido e
lamentado sua morte.
Viu, encontramos mais uma ambiguidade
no pensamento, como seria sorte você estar morto, se eu mesma assumo que
lamentei sua morte?
Mas desde sua morte as nossas rotinas
se tornaram mais opressivas. Sei que você vai olhar e dizer, ‘Sim, o caminho
que estávamos tomando, de fato chegou!’, e vai balançar a cabeça, num tom de
preocupação.
É simples que o financiamento do pluralismo
foi tão metódico que batemos de frente com nossas próprias barreiras!
Certamente deveríamos saber que o nosso limite jamais foi o céu, mas sim, o
próprio pensamento.
Acabamos criando tantas ideias
fantasiosas, que hoje estão se tornando drogas farmacêuticas de um capital
simbólico inapropriado e vulgar.
Tentam 24h[u1] /dia nos escravizar, e, quando acordamos de um
pesadelo social, nossas vidas se entram mais uma vez em pane, causando terror
em todos nós.
Uma crise humanitária atrás da outra,
tirando o foco do dinheiro dos outros, ah, o deus do dinheiro, sabe, o foco dos
brilhos, brilhantinas, comida e glamour.
De qualquer maneira, covid-19 ou
sars-cov-2, etc., fez com que conseguíssemos olhar uns para os outros por um
grande tempo, nós ainda temos ternura e compaixão.
Ademais, ainda somos mais uma Europa
hipnotizada.
Sobre as almas das guerras dos últimos
anos, há três, V. Zelensky, que infelizmente, na intenção de resguardar a
Crimeia, tornou atualmente a entrada dos países na OTAN, um objetivo
determinado a ser alcançado.
Será que conseguiremos construir
alegria através desses panes e pânicos entre as almas?
Afinal, que mal irá vencer?
Se a morte hoje é nossa maior certeza e
também maior tristeza, não deveríamos ver um pouco de esperança?
Já não se aprendeu a não se jogar mais
dos arranha-céu por um "crash" de 1929?
Já não choramos demais irmãos mortos
nas nossas guerras?
Se o que resta no final de um dia de
trabalho é um demasiado isolamento no quarto, não seria melhor que se resgatassem
a própria humanidade?
Quem dirá se o que chegou, chegou hoje,
ontem ou anteontem?
A história dos livros, as histórias da
História sempre são mal vistas.
Procuro respostas, Bobbio! Percebo que
Bobbio agora ficou como uma Etérea Leveza do Ser...
E me calo com a Modernidade Líquida de
Baumann
quarta-feira, 31 de janeiro de 2024
O quanto se pode julgar
Tatu-bola, bode e bode expiatório
Vou contar uma história, a do
tatu de estimação que eu tive quando criança. Era um tatu-bola filhote,
chegando com meu pai, no frio do sul latino, aquele gelo na ponta do nariz, um
cachecol até à boca, blusas de lã, meia-calça e duas calças de moletom. Eu estava
com um moletom com os punhos dos pés cortados, porque algum amigo tinha enfiado
a tesoura nas canelas da calça em um aniversário com muita coca-cola, ele devia
ter ficado um tanto... animado.
Lembro que meu pai estava com uma
camisa xadrez de flanela em tons verdes, boné cinza e rosto barbudo, chegou com
os olhos arregalados e surpresos, rindo de alegria. Olha só, meninas! Olhem o
que eu trouxe pra vocês conhecerem, um tatu!
Achamos que era brincadeira do
meu pai, ele havia enrolado o tatu num saco de estopa, e nos disse, ele é
selvagem, então é perigoso, cuidado com suas unhas, meninas! Colocou-o no chão
e minha irmã e eu começamos a saltear no quintal de terra.
Um tatu, um tatu! Ah que legal!
Pai, podemos ficar com ele? Que lindo! Que fofinho! Olha o casco dele! Uau! É duro,
uma cascona! Pai, deixa a gente ficar com ele, a gente cuida, por favor, sim?!
Meu pai não titubeou em dizer,
ele não é de estimação, não tem como cuidar dele, é um tatu, ele gosta de ser
livre.
A gente tenta, pai. Vamos fazer
um trato! Se o tatu gostar, ele fica por conta própria.
Tudo bem. Disse meu pai.
Noutro dia, fomos para fora de
manhã e havia muitos lugares cavados. Minha irmã e eu ficamos em desespero.
O tatu fugiu, pai! Deve estar
perdido! Indagamos.
Tudo bem, filhas, deixem o tatu,
se eu o achar, levo para a mãe dele, tá bom.
Quando saímos para a rua mais
tarde, encontramos o tatu num gramado meia quadra ao lado. Pegamo-lo, sim,
pegamos o tatu na mão. Levamos para a casa.
O tatu vai fugir de novo...goraram
os adultos.
Dessa vez não. Temos um plano. Vamos
dar uma casa pra ele. E o colocamos no quarto dos fundos.
O tatu! Vamos vê-lo logo! Minha irmã
e eu corremos em direção ao novo aposento do tatu-bola. Mas o tatu havia
fugido. Ele havia cavado um buraco no cimento, cavou a parede, o cimento do
chão, e saiu túnel abaixo. Devia estar desesperado.
Fico pensando hoje, com muito
peso na consciência de ter feito de um tatu-bola, meu bicho de estimação por
dois dias. Para ele deve ter sido uma sensação de risco de vida profundo.
Sinto muito se maltratei um tatu-bola
quando criança. Um bichinho desse vive aproximadamente quinze anos. Já faz
trinta, então ele deve estar no céu dos animais selvagens.
Eu sinceramente, gostaria que ele
me ouvisse hoje, nessas palavras, e que me desculpasse pela minha teimosia.
De todas as histórias que ouço,
já ouvi até minhas amigas falando que o pai teve um leão, o outro que tinha
coelhos, galinhas d´angola (é trend agora), as pessoas podem ter pôneis (até
chegar a falência do pai), inclusive búfalos, tudo normal. Mas ninguém que
conheço teve um tatu. Eu tive um tatu.
Tatus são espontâneos, sua
natureza é cavar, assim como os ratos precisam roer para que seus dentes não
cresçam demais, assim como os pássaros cantam na gaiola para se distraírem e
sobreviver ao presídio. Já o bode, ele não cava.
O bode come plantas, gramas, matos,
folhas, flores...ele sobe montanhas e consegue viver em altas altitudes. São criaturas
dóceis, gostam da presença de outros animais, inclusive a dos homens. As cabras,
além de dar leite e queijo, são farejadoras e extremamente intuitivas para
encontrar alimentos.
Também existem os bodes
traiçoeiros, esse tipo chega perto e, por alguma expressão no rosto ou gestos
da pessoa, ele a persegue e a derruba com cabeçadas.
A outra questão é que, se o bode estiver
na forma de um ser humano, pode se tornar um bode expiatório (não o do
Levíticos, em cerimônia judaica)...O bode expiatório no português brasileiro,
quero dizer, na língua brasileira. É quando um indivíduo não consegue provar
sua inocência, mesmo sem ser o responsável direto pelos crimes. É aquele que leva
toda culpa sozinho pelo infortúnio, mesmo não estando sozinho.
O bode expiatório da questão está
sozinho? Há alguma onda reviver da burocracia de guerra, entre ideologias e poder
em crise? Por que o poder estaria em crise?
Na ignorância e no desprezo, há
de julgar o bode que trai e que em tudo dá cabeçadas. E o nosso tatu-bola, que
cava até cimento. Este seria o maior exemplo determinista e comportamental de
tatu-bola e bode.
O quanto se pode julgar de um
bode que, o que se planta, come, e se assenta na sua própria grama. Ou o
tatu-bola, desesperado, que cava até a dureza das pedras em angústia indagativa
por direitos naturais de quem quer que seja.
Aqui se tratou do tatu-bola,
amanhã pode ser o bode, o Simba Safári, o leão preto...eu sinceramente quero
que, no dia seguinte, não haja nathy tentando domesticar um filhote de tatu,
tampouco julgamentos de crimes de guerra, pessoas lutando pela liberdade de
reféns, hospitais feitos de lares doces lares de terroristas, notícias de
soldados mortos, comida e água racionados, ONU em prantos...
Eu quero um amanhã que eu veja o tatu-bola
voltando à sua floresta, o bode no topo da montanha, à alta altitude, e o céu
brilhando um dourado paraíso, como se eu não precisasse mais escrever sobre ódio
e guerra.
Como se meu tatu-bola de
estimação criasse asas em uma alma aureolada e dissesse: um dia, todo mundo se
torna livre, mesmo que demore dois dias infinitos, esses dois dias também se
acabam uma hora ou outra...
quinta-feira, 25 de janeiro de 2024
Alerta à população Yemenita
Atos genocidas contra o povo Yemen 🇾🇪 pela Al Qaeda estão ocorrendo do topo ao sul da África 🦒
Do Paquistão 🇵🇰, se instalou violentamente na Angola 🇦🇴, e agora o genocidio da população Yemenita se estendeu até o sul da África
“Não entendemos porquê eles chegam num país e começam a matar a gente…” (diz mulher Yemenita).
Como tratar com uma política séria dos direitos humanos que proteja, que seja acessível e transparente, menos burocrático, com maior liderança local, ou seja, população Yemenita precisa de liderança Yemenita…(não liderança de suíços 🇨🇭 no mundo de Genebra
É interessante para a política (nacional e internacional), sempre cuidar e amparar depois? Ao invés de planejar, orientar e agir, não reagir
“Estamos nos acostumando com os assassinatos da Al Qaeda aqui”…(relatou uma adolescente)
Os assassinatos ao povo Yemen tem que acabar
O vídeo a seguir é uma festa rito de casamento, bem típico, bem lindo mesmo
quarta-feira, 24 de janeiro de 2024
As cidades das florestas
As cidades das florestas
O assassinato da modernidade, da
tecnologia, do empoderamento feminino, do esforço e da competência...Era uma
vez uma aldeia e a floresta em volta dela. Era só a floresta, depois foi só
aldeia. Então, ao invés dos aldeões saírem para as florestas como aldeões,
quiseram ser os zangões e se entornaram no território da aldeia, de suas
poeiras imundas, repletas de objetos e alimentos saqueados de viajantes que
passavam por ali. Era no novo preto junto com a infeliz audácia das burcas pretas.
Sorte a floresta não ser na África, sorte ali não haver clitóris à venda para o
novo sadam povoando a mente fria como lâmina de espada...povoando a mente
assassina e brutal de maneira tão k-pop, que a história se distorceu, o cruel
foi além das expectativas.
Como se o valor supremo da paz, da diplomacia
conquistada, do jusnaturalismo, dos Estados, das sociedades, do meio social e
dos grupos sociais, fosse em vão. A identidade, a pureza, a permanência, a
historicidade, a divindade...tudo o que englobava e enlaçava o povo semita,
árabes e judeus, tudo correu num rio sujo, de lama e sangue. O fundamentalismo leva
à incondicionalidade no sentido de determinar o fechamento absoluto dos portões
que deixam livre, o seu recíproco povo, para que caminhe na floresta e a
conheça nas suas afrontas, desde seu escurecer ao entrar, até à clareira em
direção à saída.
Esse é o efeito da realidade humana
quando a própria história estampa na cara do mundo, a ausência de suprimentos
empíricos nas lutas do Hamas. Dos atos, gostaria que se considerasse o que é o
valor para o diretório Hamas. O que é o valor?
Faça essa pergunta sem imaginar nas vidas
que começaram a tirar quando atravessaram as trincheiras. Essa realidade teve
algum valor? Qual foi o valor humano colocado no genocídio de Israel pelo
Hamas? Inversamente, ninguém dá aquilo que não tem. Nós damos o que temos.
Antes eram saqueadores. Agora são palestinos
que vivem num acercamento feito pelos próprios grupos terroristas, esses
mesmos, que de saqueadores se transformaram em tatus. Os tatus do final dos
tempos! Até aonde, vocês, tatus incrivelmente criativos, até aonde vocês
enfiaram a toupeira? Pelo som do vazio que sinto daqui do extremo sul do
Ocidente, os tatus foram longe e muito longe com suas toupeiras de cavar. Os países
dos Emirados Árabes Unidos estão amordaçados, eu diria que tentam dizer o
seguinte: “meu nome é raiva, e meu sobrenome é ranço! Agora, sai de baixo de
mim!” É...nada é tão simples quanto parece ser.
Corre-se o risco de ignorar totalmente
sua irrealidade e jamais ter que admitir que ali, estavam todos querendo
pendurar as chuteiras no campo e dividir um bom pedaço de kafika.
O valor de uma torta de damasco com castanhas
e alecrim fresco é insignificante diante do parecer do mundo.
Enquanto a singularidade do bem feitor,
em nome da igualdade e da democracia, estiver generalizada como o nobre pensante que tudo
revoluciona, a maneira como se vive atualmente, o dito “não sou obrigada a nada”...me
revela, não seres humanos, mas samambaias. São samambaias que se contorcem
derretendo em direção à umidade e ao solo, incontestavelmente preguiçosa,
deliciando-se no vagaroso balanço de suas folhagens.
Enquanto o fundamentalismo for maior do
que a vontade de viver, enquanto a natureza humana não sofrer uma mutação ou
mais uma outra seleção das espécies ou um iceberg batendo de frente com seu
nariz, enquanto nada muda, naissi pipól, continuaremos a nossa transcendência
ao novo que está vindo aí.
Convido quem não se livrou ainda de sua
aldeia mental, que o faça agora! Pratique yoga, leia bons livros, ouça todos os
tipos de música que goste!
Aliás, essa música na voz dela, tá muito
bonita, né, gente!
“:~O
terça-feira, 23 de janeiro de 2024
Os cinco "zeros" à direita
Enquanto olhava o céu cinza e
pesado, pensava jamais desejar estar naquele tempo de novo. Aquele tempo era o ontem, literalmente o ontem,
o último dia de calor de 40 graus na sombra. A dureza da terra seca a fazia
pensar em Raquel de Queiroz e na Baleia, a cachorra Baleia. Pobre Raquel de
Queiroz que deve ter sofrido de gota a gota a seca no sertão nordestino. A
notar a criatividade tão irônica de dar o nome de Baleia para uma cachorrinha magra
em ripa, com costelas quase rasgando o couro franzino. Alguém aí já parou para
pensar na tristeza de não poder contar com a terra do seu território para seu
próprio sustento? Qual foi sua última refeição? A minha foi suco de laranja,
torradas e geleia de cereja. Antes disso eu havia comido batatas, cenoura, mais
um empanado de frango.
E eu poderia com todo orgulho,
listar os variados alimentos que tenho na praticidade de casa. Sei que minha
vizinha ontem fez pães, porque eu senti o cheiro dos pãezinhos caseiros que são
só dela. Às vezes, quando eu acordo às quatro, cinco da manhã, eu sinto cheiro
de comida no fogão, um cheiro com peculiaridades do almoço, como bifes bovinos
fritos, arroz, algo assim. O cheiro vem do fundo de casa, então sei que existem
trabalhadores na redondeza, que cozinham sua própria refeição de manhã para a
hora do almoço. Afora os pães, meu vizinho que se chama Natal, sempre nos traz
de presente (do Natal :D) uns bons pratos de comida que deixaria qualquer um com
água na boca. E tenho também uma vizinha que faz pães de mel, e hora ou outra
ela nos manda dezenas de pães de mel alternados em doce de leite ou coco como recheios.
Eu também sou uma boa vizinha porque costumo mandar uma vez por ano, bolo para
a minha vizinha de longas décadas, mando um pedaço de bolo nos meus
aniversários.
Entende aonde quero chegar? De
Raquel de Queiroz passei a falar de mim e de um longo cardápio só na vizinhança
de casa. Devo lembrar que minha fome de comida não existe. Todos comem por aqui.
Mas não é porque eu como, que não quero
crescer intelectualmente e financeiramente. Não é porque eu como, que não
preciso de dinheiro. Não é porque eu como, que não tenho outras fomes.
Então, àqueles que gostam de mim e
do meu blog, ou só de mim, ou só do blog, eu tenho fomes, viu...E sou gulosa! A
gula no caso não é considerada aqui, um dos sete pecados capitais, a gula foi instaurada
no processo social justificando todos nossos desejos, ou qualquer necessidade que
surgir, desde mais um perfume da L´occitane, Capim-limão, ou uma consulta médica
dermatologista. Desde uma consulta com médico oftalmologista, ao novo óculos. Desde
à assinatura do Kindle unlimited até a um jantar no Outback ou um café da manhã
no The Yellow Deli.
Note você, caro leitor rico e
milionário, caros amigos inteligentes, the smart team...meus queridos amigos e
leitores, meus confidentes do meu íntimo...Não é fácil conquistar o povo que eu
conquistei aqui nesse canto nosso de cada mundo. Aqui é um lugar em que eu
finalmente, consegui ser livre para escrever. Diferente de tudo o que já tinha
experimentado, essa página se tornou uma conquista de passo a passo de uma
formiguinha. E eu nunca menti em relação a quem eu sou e sempre deixei
esclarecido que a democracia das palavras e do bom senso sempre devem permanecer.
Eu não minto nada, portanto, eu
posso acreditar nos meus leitores sempre, pois cada um de vocês já conhecem até
mesmo minhas falhas de gramática, às vezes alguns erros de digitação que eu
deixo depois até propositalmente, para dar a mesma sensação que eu tenho, o de
escrever corrido, catando milhos no teclado como um dinossauro faminto.
Daqui a dezenove dias vence meu
contrato de domínio, agora eu tenho que gastar com mais um ano de domínio de
site. Como se não bastasse, o domínio “ai” (Artificial Intelligence) vai ser o
top five das paradas...até não sobrar domínio de blog para mim...porque o domínio
“ai” custa mais que as unhas roídas! Sério, caríssimo. E de onde vai sair meu pagamento?
O domínio “ai” custa uns 500 contos de reais, tenho 300 de médico esse mês, comprei
um fone de ouvido da Xaomi, dois cremes de Andiroba (150), da Natura, pacotinhos
de Trevo de tabaco lavado (50), e deixei 150 reais na última ida à farmácia. Comprei
a agenda de 2024 pela internet, agora preciso comprar canetas novas e para eu
ir à papelaria, uma vez por ano já é muito com o tanto de coisas que trago para
casa. Tem o plano mensal do celular que é 150 contos de reais. E se fizer as
contas, caro leitor, que de pouco em pouco eu ultrapasso o limite de 1500
contos de reais em pouquíssimos dias. Eu realmente preciso sim de repasses, de
bônus, de mesadas, de doações. Não porque eu passo fome ou porque estou
morrendo de necessidades. Mas eu gosto de ter mais coisas, e vocês? Busquem a
verdade no coração, olhem pra mim, uma sul americana de origem judaica que caiu
no planeta Terra por acaso e está tentando viver e conviver com sentimentos que
ela simplesmente tem e percebe que outros também os têm. Escrever aqui no blog e
ficar vendo a audiência do site subindo no hanking de uns países, descendo de
outros...é encantador! Para melhorar ainda mais, por favor, continuem me
ajudando!
Brasil não é fácil, minha gente!
Brasil não é para armadores nem para estagiários...Brasil é para os brutos.
Hoje mesmo, ocorreu-me que fui ao posto
de saúde levar meu hemograma completo, etc...tenho consulta de rotina a cada
semestre. Só que a médica do posto de saúde da Vila Fabiano sequer olhou o
relatório médico de todo 2023, ou seja, ela não sabia de nada de mim, e ia me
tratar como vítima de dengue...Fiquei em choque! Há um ano meu hemograma está
alterado, leucócitos, hemácias, glóbulos brancos, enfim, estão todos querendo
sair da linha há um tempo. E eu disse que queria passar na dermatologia. Essa médica
nova, do posto de saúde, me disse para esperar mais um pouco, e que se não
melhorasse era para eu voltar a me consultar com ela e só então me passaria
para a dermatologista. Oi? Tá tudo bem, doutora?
Se acaso tiveram dúvidas sobre me
fazer doações, não tenham mais! É um trabalho, como escrever um livro, como ter
um jornal, a diferença é que escrevo, termino de escrever e cinco minutos
depois todo mundo já tá “on”. E minha maior felicidade do mundo hoje, será
quando eu conseguir construir meu chalé de madeira num terreno alto. Eu
precisarei de 150 mil, que ainda não tenho, mas sonho em ter com vocês um dia!
Só pra finalizar, sei que têm
muitas pessoas muy milionárias aqui, olha isso, só não chore de susto (e
cuidado com pesadelos): 1500 royal de salary. 150000000 royal para a casa. Uma diferença
de cinco zeros, ou vocês me ajudam, ou um dia escutam meu pobre choro de
infelicidade...bem daí de suas janelas, das casas e dos escritórios de vocês! Já
pensou eu berrando no ouvido de um príncipe persa...ou de um escritor na
Suécia...não deixem de doar! Livrem-se do terror de uma latina americana como
eu que choro de fome de um chalé de madeira encantado...Raquel de Queiroz
queria realmente que a Baleia fosse uma baleia, um animal forte e cheio de gordura...tantas
as tristezas, que dar o nome de baleia faz respirar um pouco mais fundo, com um
pouco mais de soltura...jamais passei por isso, mesmo assim, há fomes, e minha
fome hoje é de cinco zeros...
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