terça-feira, 28 de março de 2023

Os direitos de se obter respostas

 O que seria da América Latina sem um populismo adequado? Chamado de libertário e em devassidão integrado a uma dialética do assistencialismo social de que não se tem ideia de quando vai terminar, ou em que lugar vai parar. Quando se entra na Argentina, os peronistas e a senhora Cristina Peron deixam trabalhadores enrugados de tanta falta de anestesia para os olhos que não deixam de enxergar os abonos sociais até à maioridade dos argentinos. Dizem que o fantasma do comunismo assombra o Extremo Sul do Ocidente, mas na verdade, eu diria que o espírito capitalista se estatiza nos arredores do populismo.

Eu não diria que em vão, diria sim que Karl Marx alegou que o comunismo jamais chegaria à Rússia, ademais, ele desconhecia o potencial latino americano de jogar o vai e vem do marxista e de Adam Smith que toma da população mundial os direitos civis, e por outro lado, toma o direito à vida para diminuir impostos dos proprietários de resorts, de ilhas paradisíacas e mais ao Extremo Ocidente, das Cordilheiras aonde as nuvens andinas tocam os Andes.

Se em uma troca de palavras, o argentino, o chileno, o venezuelano e outros, vão falar em sobre o avassalador e empobrecido comunismo. Mesmo que queiram dizer, populismo, assistencialismo, peronismo ou dificuldade em se descolar das guerrilhas e dos carteis de cocaína que se estendem em toda a América, desde a Northlândia até à Patagônia.

Mas o que nos restou mesmo, foi um down town acobertado de grafites escondidos violentamente em pixações violentas, praças de primeiro mundo em cidades paranaenses cheinhas de desvalidos sem tetos, uns diriam zumbis, outros que são sacis, outros que não sabem ao menos lidar com a vadiagem do descaso e da violência excessivamente agressiva diante da questão da organização da classe do lupem pós-pandêmico.

Por ora, não podemos colocar aqui os refugiados políticos africanos, sírios, paquistanês, e vai saber também se uma ou outra família de curdos. Uma vez que o Curdomenistão ainda não existe no território global, eles possuem o direito inegável, mas talvez negado, de que permitam uma cidadania em um lugar de novos ares.

Saindo das questões do Sul do Extremo Ocidente, as novidades continuam rondando publicitários políticos no twitter e alvoroçando os temas do jusnaturalismo, dos direitos humanos, da Convenção de Genebra, dos tratados internacionais de paz e do cessar fogo através de pactos de atenuação dos ataques entre territórios em guerra, para que o atenuar possa proteger cidadãos de aliados e de atacantes.

Mas por uma lado, se não existe bem ou mal numa guerra e se os ataques políticos e territoriais afetam diretamente o direito da população de ir e vir, de trabalhar, de estudar, de se alimentar, de se aquecer, de ser amparado por hospitais públicos, qual seria a diferença entre uma guerra entre dois territórios e uma guerra entre Marx e Smith que sempre coloca civis à altura de cem mil metros de uma beira de abismo? Um sinal de que o que está velado, pode continuar oculto no véu negro da transparência, e lugares aonde se admite o caos, a violência, a imposição de disputas territoriais, etc., terão absolutamente um lugar para posts, twittadas, chamado de telejornal e duas páginas extensas, com poucas fotos, de uma matéria a qualquer dia da semana nas páginas de conflitos internacionais nos melhores e maiores jornais de que se tem conhecimento. Não mais alongando, e o comunismo, e o assistencialismo, o peronismo, o popunismo (o blend clássico do populismo escorregado e do comunismo quisto, mas não realizado).



 

domingo, 12 de março de 2023

Repouso em sustenido, pai Drácula, pai Mago, flor vermelha que sorri

Existia no mundo uma flor amarela, com dourado, cintilante e raios de sol. E seu coração era cor de rosa de tão suave que sussurrava sua voz quando dizia Eu te amo, Sophia! Não importa o que aconteça, você vai ficar bem, e quando crescer, não se esqueça, Divirta-se e sorria sempre. Seus dois pais eram bem diferentes, um imortal, pois se tratava de um drácula soturno das caladas das noites em quaisquer ruelas do planeta Terra. O outro, mago descendente de mago há três mil séculos. Os dois lutavam pela mesma causa, de modos diferentes. O drácula, era parte da Convenção Exotérica e Monstruosa Milenar Mundial, assim como o mago. Entretanto, o drácula lutava pela continuidade da imortalidade única dos vampiros, e mago, pela inserção da imortalidade dos bruxos, magos, elfos, keltics e fadas. Ambos haviam muitos compromissos e em demasia ocupados demais.

Então houve uma guerra contra a Convenção Exotérica e Monstruosa Milenar Mundial, pela parte dos soldados vestindo verde militar. O drácula e o mago tiveram que fugir às pressas, mas antes disso, a flor amarela, com dourado, cintilante e raios de sol, fez parte de uma congregação misteriosa com cores violetas, lilás e azul, no vácuo do universo, ao lado da lua nova – juntamente com os dois monstrinhos. Fada, ela era fada. E foi dada a luz à uma menina híbrida de pais vampiro e mago, juntamente com uma fada. Havia nascido uma linda garotinha híbrida de monstrinhos com olhos pretos que chegavam a brilhar um ar de azul Bic. Ela tinha uma alma toda azul, mas um dia, enquanto sua mãe e ela estavam passeando numa rua de paralelepípedos acinzentados de cor marrom do tempo e da sujeira, ela passou a ser chamada de flor negra. Pois havia se tornado de cor preta quase tintado. E jamais viu sua mamãe outra vez, pois fora naquele dia, que tomaram a flor amarela, de cor dourada, cintilante e com raios de sol nos punhos e nela jogaram sal do Himalaia tostado, misturado com pimenta mexicana envenenada em pó e cinzas do vulcão Vesúvio.

As fadas coloridas cintilantes, ao saber, levaram a menina azul para o pai mago. A Convenção Exotérica e Monstruosa Milenar Mundial, havia se tornado tão oculta, que o pai drácula havia se refugiado no meio das nuvens negras e sombrias do Triângulo das Bermudas. Enquanto o pai mago cuidava da filha híbrida, a mulher do pai mago, assumiu um lado matriarcal e havia sempre sido uma grande amiga, a fada vermelha com raios de sol. Mas sem sua fada mãe flor amarela dourada e cintilante, com coração cor de rosa, a menina híbrida se tornou uma flor escura, negra na imensidão de suas dores de quase órfã, na penúria das vertigens de um triciclo em velocidade rápida, numa estrada sinuosa. Sem espaço para mais dores a sentir, procurou a cada dia aumentar mais seu pedaço de alma para que coubessem outros sabores de dores diferentes. E não gostou de nenhuma, mal sentiu, tampouco as dores grandes, também não os desamores. E assim a flor obscura e negra foi crescendo.

Quando a flor cor de preto se tornou adulta, ela se sentiu atordoada, buscava janelas para escapar, mas quando a porta da casa era aberta, ela era sempre a última a sair, e mesmo assim, pedia para a mãe fada cor de vermelho para que sempre a deixasse voltar, para que jamais se sentisse sozinha nesse mundo novamente. E toda vez a flor obscura e negra chorava, a mãe de cor vermelha e raios de sol sorria e iluminava, o pai mago a escondia em sua capa de estrelas, e o pai drácula ia cada vez mais sentindo seu cheiro, o cheiro de uma flor negra com sangue brilhante da cor do reflexo de uma lua cheia num lago claro. Toda vez que ele vinha, todo mundo se afastava, e a flor cor de preto chorava, então a parte drácula da menina híbrida se assustava, e a voar velozmente saia em busca dos topos da Romênia. Então, ela se deitava e pedia ajuda aos anjos celestes. Certa noite, sonhou que a mãe fada flor amarela de coração cor de rosa a esperava numa ponte para irem a um parque de luzes douradas, de neblina dourada, verde, acinzentada e lilás. Sua mãe fada sorria muito, e ainda permanecia com os cabelos loiros na altura do ombro, pegou em sua mão e seguiram caminhando. Pelo caminho, sua mãe parou um instante, pegou uma flor azul do campo e mostrou à flor preta, Está vendo a pequena aranha dentro dessa flor do campo, princesa? É como nós, embora tenhamos segredos ocultos e sórdidos em nossa vida, diante da beleza da nossa essência, isso não é nada. Flor negra acordou, olhou em sua xícara de chá e notou que havia ali uma pequenina aranha do mato. Então tentou se olhar no espelho mas só enxergou uma variedade imensa de cores brilhantes que iluminavam uma cor nebulesca verde clara. Foi daí que sorriu, e sentiu que pela primeira vez no mundo, se havia alguém a cobrar o seu sorriso seria ela mesma, e que sua alma continuava ainda negra e obscura, mas a cor da sua flor agora refletia um branco cintilante de paz, cura e sentidos para a vida. 





quarta-feira, 1 de março de 2023

Estavam à toa em seus lugares

O que o publicitário político-digital estava a fazer, a forma como age, é como a de Putin, o herdeiro romanovisk. Ambos, eu disse: os dois lados...Assolaram economia mundial. O hardcore marqueteiro agrediu os direitos humanos da própria nação, dos seus habitantes que precisaram se refugiar, caminhar fronteiras pé por pé e suportar os pesos da guerra passando fome e frio. A guerra entre Rússia e Ucrânia chegou em muitas e muitas  regiões globais.

Nenhum governante quer passar por uma guerra, nenhum governo deveria aceitar uma guerra. A guerra quebra a economia, financia a morte e a violência de maneira oculta, os princípios passam a ser o ódio, os fundamentos vão além do diálogo, dos direitos civis, da democracia e da liberdade do povo de comer, beber, viver. E o caminhar não passa de busca por refúgios.

Dividir a guerra com o resto do mundo é demasiado arriscado, encontram-se inimigos e aliados com poder, este, capaz de provocar devassidões inefáveis.

O relógio está em torno sempre do tic-tac, os desejos da população civil mundial, trabalhadores, mulheres, idosos e crianças, sempre são a favor da paz, do reconhecimento humano, da assistência, da saúde, do trabalho, do livre ir e vir. Pessoas querem ser gentes, cruzar fronteiras sem restrição, não ser o outro na mão do outro, seja do aliado, do inimigo, do acolhedor de refúgio. Como citaria Habermas, o mal e o bem se confundem, a história humana é ambígua, as guerras se contrapõem e se confundem. Aquele que aceita o mal, não estaria conjuntamente atestando seu próprio mal? Aliás, o que são vidas de indivíduos perante a morte de um território fronteiriço? A maior razão de uma guerra é sobrepor a nebulosidade oculta e o clima sombrio e cinzento sobre os conceitos éticos e morais.

Quem estaria negando os direitos modernos? Sobre qual ordem jurídica? Seria importante encontrar a justificativa convincente e animadora, a guerra é um fracasso violento dos direitos da cidadania, ao corte da emancipação humana, da vedação aos direitos humanos, de mais custos mundiais (já que ninguém está quase quebrado com o sistema mundial Covid). de ajuda de entidades como Médicos sem Fronteiras ou a Cruz Vermelha. Mas caso não haja amor, deve-se ter a cruz.  

Quem na verdade silenciou a arbitrariedade e os anseios do direito universal? É preciso honestidade para entender e clareza ao  responder. Eis a ambiguidade das indagações.

 



 

A ditadura de anticristo se chama Revolução da Luz

Busquei a coragem do lado de fora do quadrado, que era a janela pequena do quarto azul e gelado, algumas mulheres, Escabosa, e uma órfã. A t...