As cidades das florestas
O assassinato da modernidade, da
tecnologia, do empoderamento feminino, do esforço e da competência...Era uma
vez uma aldeia e a floresta em volta dela. Era só a floresta, depois foi só
aldeia. Então, ao invés dos aldeões saírem para as florestas como aldeões,
quiseram ser os zangões e se entornaram no território da aldeia, de suas
poeiras imundas, repletas de objetos e alimentos saqueados de viajantes que
passavam por ali. Era no novo preto junto com a infeliz audácia das burcas pretas.
Sorte a floresta não ser na África, sorte ali não haver clitóris à venda para o
novo sadam povoando a mente fria como lâmina de espada...povoando a mente
assassina e brutal de maneira tão k-pop, que a história se distorceu, o cruel
foi além das expectativas.
Como se o valor supremo da paz, da diplomacia
conquistada, do jusnaturalismo, dos Estados, das sociedades, do meio social e
dos grupos sociais, fosse em vão. A identidade, a pureza, a permanência, a
historicidade, a divindade...tudo o que englobava e enlaçava o povo semita,
árabes e judeus, tudo correu num rio sujo, de lama e sangue. O fundamentalismo leva
à incondicionalidade no sentido de determinar o fechamento absoluto dos portões
que deixam livre, o seu recíproco povo, para que caminhe na floresta e a
conheça nas suas afrontas, desde seu escurecer ao entrar, até à clareira em
direção à saída.
Esse é o efeito da realidade humana
quando a própria história estampa na cara do mundo, a ausência de suprimentos
empíricos nas lutas do Hamas. Dos atos, gostaria que se considerasse o que é o
valor para o diretório Hamas. O que é o valor?
Faça essa pergunta sem imaginar nas vidas
que começaram a tirar quando atravessaram as trincheiras. Essa realidade teve
algum valor? Qual foi o valor humano colocado no genocídio de Israel pelo
Hamas? Inversamente, ninguém dá aquilo que não tem. Nós damos o que temos.
Antes eram saqueadores. Agora são palestinos
que vivem num acercamento feito pelos próprios grupos terroristas, esses
mesmos, que de saqueadores se transformaram em tatus. Os tatus do final dos
tempos! Até aonde, vocês, tatus incrivelmente criativos, até aonde vocês
enfiaram a toupeira? Pelo som do vazio que sinto daqui do extremo sul do
Ocidente, os tatus foram longe e muito longe com suas toupeiras de cavar. Os países
dos Emirados Árabes Unidos estão amordaçados, eu diria que tentam dizer o
seguinte: “meu nome é raiva, e meu sobrenome é ranço! Agora, sai de baixo de
mim!” É...nada é tão simples quanto parece ser.
Corre-se o risco de ignorar totalmente
sua irrealidade e jamais ter que admitir que ali, estavam todos querendo
pendurar as chuteiras no campo e dividir um bom pedaço de kafika.
O valor de uma torta de damasco com castanhas
e alecrim fresco é insignificante diante do parecer do mundo.
Enquanto a singularidade do bem feitor,
em nome da igualdade e da democracia, estiver generalizada como o nobre pensante que tudo
revoluciona, a maneira como se vive atualmente, o dito “não sou obrigada a nada”...me
revela, não seres humanos, mas samambaias. São samambaias que se contorcem
derretendo em direção à umidade e ao solo, incontestavelmente preguiçosa,
deliciando-se no vagaroso balanço de suas folhagens.
Enquanto o fundamentalismo for maior do
que a vontade de viver, enquanto a natureza humana não sofrer uma mutação ou
mais uma outra seleção das espécies ou um iceberg batendo de frente com seu
nariz, enquanto nada muda, naissi pipól, continuaremos a nossa transcendência
ao novo que está vindo aí.
Convido quem não se livrou ainda de sua
aldeia mental, que o faça agora! Pratique yoga, leia bons livros, ouça todos os
tipos de música que goste!
Aliás, essa música na voz dela, tá muito
bonita, né, gente!
“:~O
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