quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Nada right o high publicitário digital

A transição de poder de um Estado dominante para outro é um evento histórico familiar no mundo, mas a difusão do poder é um processo recente. O problema para todos os Estados na era atual da informação é que mais coisas estão acontecendo fora do controle até mesmo dos Estados mais poderosos. À medida que as comunidades virtuais se desenvolvem na internet, elas atravessam as jurisdições territoriais e desenvolvem seus próprios padrões de governança.

Transformações cibernéticas extremas não são mais estranhas, uma nova revolução da informação mudou a natureza do poder e aumentou sua difusão. Os Estados ainda são os atores dominantes no palco mundial, mas o palco está bem mais povoado e difícil de controlar.

A era da informação tem conduzido a reduções enormes no custo de criar, processar, transmitir e buscar informações. Na década de 1990 havia cerca de 50 sites no mundo, em 2000, esse número já superava 5 milhões, atualmente existem mais de 1 bilhão de sites disponíveis. Em 2010, a China tinha mais de 400 milhões de usuários da internet e o Facebook atingiu no ano 1 bilhão e meio de usuários ativos e inativos. Atualmente, 2 bilhões de usuários no dia a dia acessam a rede social.

Em 1980, as chamadas telefônicas transmitidas por fio de cobre só conseguiam carregar 1 página de informação por cada minuto, atualmente, um cabo fino de fibra ótica consegue transmitir mais de 100 mil volumes em 1 segundo.

A quantidade de informações que pode ser transmitida para o mundo todo é virtualmente infinita, o resultado é uma explosão de informações. Na primeira década do século XXI, foram criados 900 bilhões de gigabytes de informações digitais, isso significa um número mais de 10 milhões de vezes as informações contidas em todos os livros já escritos até hoje.

A velocidade do tempo da internet significa que todos os governos tem menos controle sobre suas agendas. Entretanto, os líderes políticos e seus atores podem desfrutar de liberdade para emergir o que quiserem, contar como entendem o  projeto do palco social. Isso facilita publicitários políticos menos experientes para utilizarem o meio digital e midiático a favor de sua própria nação, não levando em consideração a própria nação, como os indivíduos, a fome, o frio, a devastação patrimonial, o assassinato de voluntários, jornalistas, jovens e crianças. Ao se gabar de seu poder de oratória virtual, o publicitário político não estica sua visão ao horizonte, e antes que ele possa reagir em contra-ataque, os acontecimentos podem sair do controle, assim, o conjunto social, urbano, agrícola, turístico, industrial, etc., se torna um abismo em devassidão.

 



terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Praça húngara

E é assim que nós aprendemos, através das negações, das ditaduras, das guerras, das diásporas. Não existe a realidade sozinha, mas apenas representações dela. Dessa maneira, os grupos dominantes, que buscam construir e universalizar suas visões de mundo, constroem essas representações discursivamente por meio do estabelecimento de identidades antagônicas, dizendo o “sim” ou “não”, de acordo com a beleza que julgam ser belas.

Nesse processo de construção de identidades, dos figurinos, do protótipo, é fundamental apontar que a linguagem é tanto social quanto política, configurando-se como um sistema inerente e dinâmico. A linguagem é social quando permite socialização dos indivíduos por meio de sua criação de termos e significados, é político porque é um lugar onde subjetividades e identidades particulares são produzidas e reproduzidas entre ideias e ideologias que se preponderam, enquanto outras são simultaneamente excluídas. A análise conjunta das esferas social e política no estudo da linguagem é fundamental uma vez que no nível individual - as crenças pessoais, mais do que perenes, instintivas e naturais, são textualizadas a partir de uma produção histórica de um código epistemológico profundamente envolvido com outras crenças, sendo elas familiares, grupais, antropológicas, culturais ou relacionadas a um passado mal interpretado.

Ao se pensar em identidades dentro de um processo dinâmico onde sujeitos e objetos são continuamente reafirmados, negociados e refeitos, é fundamental a compreensão do histórico, das crises, da cultura, do pensamento e da colonização de um Estado como dependente de uma constante afirmação de sua identidade, que ocorre por meio da demarcação de seu outro adversário, este outro adversário é construído linguisticamente como aquele que está além dos propósitos fundados, além das fronteiras que se possa enxergar ou valorizar. Portanto, a fronteiras são o mecanismo que permite e potencializa a demarcação do “dentro e fora”, “eu e outro”, “cidadão e estrangeiro”.

A soberania é um traço do pensamento político moderno, pois representa a evolução da organização política, nacional e internacional, a esfera do pensamento interno e externo, e assim cria condições para a existência das ideologias, do estranhamento, do preconceito, do racismo, da intolerância e da desproporção. Isso faz com que a sociedade se apresente como a defensora de um povo contra os diferentes “outros” que ela considera inadequado, diferente, incomum ou fora do seu padrão de vida.

A demarcação de fronteiras entre identidades diferentes, etnia, religião, grau de estudo, nacionalidade, modo de se vestir, maneiras de falar, tratamento pessoal, educação, permite a criação constante do “eu individual” em oposição ao “outro diferente”. Essas construções tendem a emergir em discursos de segurança que são tradicionalmente constituídos por meio de um indivíduo diante de uma ou mais ameaças, quando as identidades são radicalmente diferentes do “eu da manobra”.

Assim, a construção da diferença, a exclusão do diferente e a sua conversão à alteridade são fundamentais para a firmação do eu como legitimação própria da existência da identidade constante que já se formou. A delimitação do interno e do externo pelas fronteiras da consciência e do “eu” está relacionada a quase todas as difíceis questões do nosso tempo, distinção, discriminação, inclusões, exclusões, ódios, rancores, abusos, ilegitimidades, inconstâncias, dissimulações, preconceitos, propósitos, começos de alguma coisa, fins de outras, etc.




domingo, 19 de fevereiro de 2023

Siri à la cubana e baby shark


Era um dia de sol aparecendo, mar caribenho e gente agitada pelo calor. Cada um se identificava pelo ódio, pela inveja, pela língua preta e pela língua de trapo. Podia-se demonstrar o alargamento da ignorância numa velocidade de um Covid-19, XYKZ, e TXHF887234W. Encarando os protetores da lei e da ordem, não da justiça, digo apenas da lei e da ordem. Concentravam-se em grandes pacotes de televisão, ventilador, roupas e outras bugigangas, sacolões enormes de sacoleiros que pediam dinheiro ao departamento social, pediam mais do que os sem tetos e os hospitais públicos, postos de saúde e escolas. A supremacia da malandragem, maldade, do olho gordo e da fofoca transformavam ruas, novelas e músicas, em uma enorme língua de trapos que se estendia norte-sul, Nevada e Seul, Sibéria e Panamá, na rota aérea. Perto de um cais, estava um siri solitário que chorava a situação das ruas empedradas, do paralelepípedo, das músicas nostálgicas, acrescentando o abandono da natureza norte-americana, resultando numa única playlist que sobrevoou MEnhátan com visto livre. Chorando a não identificação com o mundo redondo, não percebeu enquanto chegava um pequeno baby shark balançando as nadadeiras e o rabicó. Encarou o siri que se assustou e se encolheu, tampando os olhos com suas patas de pinça. Baby shark disse, fique sossegado, siri chorão, não costumo me alimentar de tristeza. Isso é uma acomodação bem covarde, eu diria. O siri permaneceu paralisado, agora com os olhinhos à mostra. Quantos ressentimentos você tem, Oh siri! Eu diria que seria impossível me limitar à estática da problemática do meu ser. O porco fede e a galinha morre destroncada. Disse o siri.

Que pensamento estranho você tem da vida, siri! Respondeu baby shark. Ao acumular experiências de vida precisamos aprender a esquecer o passado e saber que os decorrentes vão e vêm, como o mar. É necessário distinguir nossos erros dos erros dos donos, afinal, os donos fazem pistas ligeirinhas pelas rodovias e voos afora, nós, os híbridos de horrores com escravidão e mão leve, temos churrasco, picanha, pizza, lanche, carnaval de rua, cheiramos a suor porque trocamos o desodorante pelo smartphone e enchemos os transportes públicos de gazes fétidos e verdes porque nós odiamos saladas, caminhadas e disciplina do bem-estar. Entre todos os bichos, o bicho cego sempre será considerado o mais leve, feliz, espontâneo e bem informado pelo jornal nacional. Nossas fantasias são imensuravelmente incontestáveis de prazerosas.

Disse o siri. Se observarmos esse jeito estático do conjunto da vida social, veremos que os componentes da sociedade e das relações sociais possuem um padrão tóxico. Isso não pode se manter. Os sorrisos geralmente não são um sinal de alegria, mas sim de desespero. O comportamento social é lento, mórbido, sórdido, masoquista e deixa o lado bom de se viver à disposição dos acenos das casas grandes. O avião, correio, televisão, rádio, o cinema, a imprensa, o cavalo e a carroça, vão sempre aonde mandam o dono ou o acordo.

Ora, repudiou baby shark. A repulsão é um sinal de doença da baixa autoestima. São emoções reprimidas, que de tão asquerosas se tornam indiferentes e vagas. Geralmente nos tornamos pequenos quando criticamos com angústia, achando que a única certeza é a crítica.

Eu não me agarro no azar, nas cotoveladas, no toque indelicado, na falta de preponderância, no pontapé, no empurrão ou no beijo da aranha.

Vamos! Deixe esse humor para lá, siri zangão. Não desperdice o ódio! Que tal um início de história?! Estou indo para Miami, dizem que as promoções por lá estão ótimas, vamos nos ocupar de contatos primários, games, smartphones, adida e nike...deixe o que é secundário para encontra-lo quando ele se tornar parte fundamental da nossa vida humana e inter-humana...


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terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

Bléd Eslovénia-A beleza em refúgios

Como processo de busca simbólica, na escala de valores mais importantes, a Eslovênia acredita ser a segurança e a paz o ponto principal do governo entre as famílias, 71% da população acredita ser este o fundamento mais importante entre seus valores, 65% acreditam que os maiores valores são o desenvolvimento da saúde e a preservação da natureza, e em terceiro lugar está a igualdade antes das leis individuais, antes das nações e antes de etnias.

Estendendo-se os dados, 12% acreditam no valor como o poder e a influência da sociedade, 20% na crença em Deus, 32% numa vida criativa e 34% em preservar valores tradicionais.

Em 2003, foi feita uma pesquisa de opinião entre os eslovenos acima de 18 anos de idade que apontou que 43% dos habitantes acreditam que o número de imigrantes na Eslovênia deveria permanecer o mesmo, 31% que o número de imigrantes poderia diminuir um pouco, 17% acreditam que o número de imigrantes deveria ser reduzido,. Apenas 3% acreditam que o número de imigrantes poderia crescer.

A Eslovênia está no ranking entre os Estados mais restritivos para pedido de permissão de asilo. Apenas Noruega, Hungria, Alemanha e Bélgica ultrapassam o ranking esloveno de habitantes que discordam da posição do governo de ser flexível com leis de refugiados.

A Eslovênia iniciou sua experiência política e suas questões legais em relação aos refugiados pela primeira vez em 1992, quando cerca de 70 mil refugiados da Bósnia e Herzegovina e Croácia tentaram obter proteção na Eslovênia depois dos conflitos de guerra com a Iugoslávia. Os primeiros casos de asilo começaram em 1993, com cerca de 11 casos. Em 2003, aproximadamente 14 mil pedidos.

Em toda a União Europeia, 6% dos pedidos de asilo em 1993 eram com destino à Eslovênia, 15% para Polônia, 19% para a Hungria e 28% para a República Tcheca. A origem na maioria dos casos desses refugiados eram da Turquia, Sérvia, Montenegro e Albânia.




A ditadura de anticristo se chama Revolução da Luz

Busquei a coragem do lado de fora do quadrado, que era a janela pequena do quarto azul e gelado, algumas mulheres, Escabosa, e uma órfã. A t...