terça-feira, 20 de dezembro de 2022

O cão estadista

 

O bom estadista

Sempre que há ao menos seis ou sete músicos em um país que saibam tocar harpa em qualquer lugar do mundo, deve-se ter a certeza de que aí, há um bom estadista.

Quando existem ruas, calçadas limpas, salubridade urbana, praças públicas, estéticas originais, ou seja, sem as aberrações semi-futuristas old fashion da bagunça inapropriada do submundo ocidental e do extremo sul do ocidente, espaços públicos bem utilizados, aroma de ar inoxidável pelo ambiente a se estender interior afora, há aí um bom estadista.

Se houver segurança máxima, mafiosos sem o poder de comprar um pão francês nas padarias londrinas, poder aquisitivo de túneis de energia, tubos subterrâneos até à China, com certeza teremos um bom estadista.

Se existe um território apropriado para esconder às sombras de cem metros de neve, um criminoso de guerra, um violentador, um traidor da pátria, ou qualquer aberração que houver no país, ali com certeza há riqueza indubitavelmente próspera e inacabável.

Com um estadista de mais de trinta metros de altura, esquálido, ordinário, mas não ganancioso, e sim que luta na ambição para restar na memória do povo uma vida cheia de fronteiras, brigadas, barricadas, ciúmes, mal olhado, raios de maldições, intenções de assassinatos de vinte famílias no mesmo mês que foram mortos em envenenamento por aquecedor à gás, aí existe a inveja de lado a lado, leste a oeste e sul ao sul de uma nação com um bom estadista.

Se há um rei pequeno, ganancioso, um gnomo, um anarquista irritante e desmedido em apresentações circenses, um publicitário na área mundial dos direitos humanos, há de se desconfiar que ao seu lado existe o perigo de um bom estadista e a quebra de uma nova era.

Se puder por vias não escusas, habitar no país uma flor, uma árvore, duas ou três putas, um ourives, uma obra de arte, um prédio de vidro blindado que brilha como zircônia, um trabalhador longe à margem do lupem, haverá um bom estadista.

Em uma democracia sustentável e moderada, uma tentativa de envenenamento, dezenas de drinks provados com gostos completamente incomuns, um escorpião nas costas e um sorriso pavoroso de ver suas vias claras, limpas e grandemente torrenciais em tamanho, se transformando numa praça raivosa e esfaimada, cheia de guerra e sangue, existe aí um esforço enorme em cocriar tradições diferentes de antigos golpistas, e lutar por Tchecov.

Com um terno azul marinho no meio, chapéus pretos em volta e uma capa preta de veludo que se esvanece e se envolta sempre à mesma ambição, ao mesmo telefonema preto, a uma Glasnot diferente, a um cercado vermelho de sangue sujo e faminto com arames farpados in memoriam, livros de capa dura com mil páginas, médicos que se transformam em escritores para sobreviver e ter família, um tributo a uma dinastia humilde, desavisada, ingênua, com mãos estendidas em longínquos braços, gente oculta uma a outra, pessoas fortes com pele saudável, distribuição de violinos para uma comunidade sem olhar o bolso individual, vai haver uma música estridentemente afiada e aguda em grave, que ali existe um porco, um corrupto, um tirano.

Mesmo assim, não seria fácil acontecer um bom estadista, mesmo que aos quinze anos, ele começasse a degustar uma diversidade de venenos para saber distinguir e beber um drink, uma coca-cola, um guaraná, um café, um chá, um wisk, vodka ou qualquer licor de chocolate que existe por aí.




 *pic found on Pinterest

 

 

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Eu sabia que existia um Dragão para alguém no Mundo

 

Era uma  vez, a calda de um Dragão das Trevas que soltava fogo fervescente como as lavas do sol, tinha cor verde forte e hipnotizante que não se podia parar de olhar. Ele comia cascas de ostras da Austrália, bebia vinho verde de Portugal e fumava tabaco del Paraguay. Ele agia tão soturno que nem mesmo o medo reluzia em quem o visse, de tão soturno e oculto que era em suas sombras rastejantes que nuveavam às espreitas os corredores e esquinas de ruas habitadas por gente e desabitadas de dinheiro. Havia muitos dólares, mas as libras esterlinas ainda eram mais caras. O Dragão habitava o interior do Planeta Terra, e vivia arrebatadoramente em meio à escuridão abusiva e calor escaldante. Quando subia as escadas para chegar ao topo da Sibéria, vinha vestido de branco e azul índigo. A última vez que viera ao Planeta Terra havia deixado a China no vapor do ópio. Da segunda vez, havia iniciado a Maçonaria. E certa vez, quando havia aberto os olhos depois de uma soneca, suas lágrimas de cansaço criara sem querer as crianças-cristal. Depois que acordou novamente pela terceira vez no segundo milênio, ouviu um ruído que parecia serem túneis azuis, violetas e rosas pela eternidade de Seul em São Paulo Megal. Tentou ouvir o barulho dos carros em trânsito, mas só conseguira ouvir as sirenes, os metrôs, os ônibus e os trens. Sentiu nas narinas o violento perfume dos antioxidantes. Estendeu-se um pouco mais ao Oeste e viu que havia um cerco arredondado cercando o Planalto Branco no asfalto esbranquiçado. Seguiu o olhar no horizonte e somente avistou pubs em Washington DC. Subiu o olhar um pouco mais ao horizonte e enxergou as fumaças sobrevoando ainda em neblina escorregadia a Islândia, Escócia, Cork e Belfast. Interagiu com o interior e avistou Cannes e o cinema ainda parecia bem menor, bem mais exaustivo e sua palidez turva desaparecia em meio a tanta luz no  luar que refletia na alta praia. Na Polônia ainda havia gelo soterrado em cima da terra. Os bichos ferozes, Dragão do Sol os tinha, ainda percorrendo desenhos infantis da Looney Tunes. Enquanto isso, as viagens até Bariloche se enlouqueciam, e ninguém mais sabia ou tinha sabedoria o suficiente para descomplicar uma viagem ao Chile. Dessa maneira, o Dragão assoprou um ácido nostálgico de que as comunidades ainda pertenciam e a humanidade ainda era a mesma. Observou um pouco com os olhos amarelos do Deus de Todas As Obras e ainda havia crises e psicopatias à parte. Suspirou. Suplicou por sossego, ainda tendo um pouco mais, encheu seus pulmões de ar e de oxigênio de lá debaixo da Terra e soltou sua respiração, esbaforindo suor às desmedidas e um romântico elixir do sono.






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 Uma grande vitória reconhecida seria o Feedback que o mundo está dando a mim e ao ligamundos.com


Agradeço imensamente 


Além de agradecer imensuravelmente, gostaria de informar aos pagadores pix, que mudei de banco e o atual não tenho chave pix.

Também informo que, caso haja desejo de contribuição, entrem em contato comigo por msg inbox, ou pelo Instagram, nath cami Senior 


Valeu!!!!!!!

Beijos rosa, lilás e azul da irmã do unicórnio a qual vive na Caverna dos Dragões!


“:-)







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