quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Papo de vizinhas, papo de ana braga



Os urubus sempre venceram e acabaram sobrevivendo por sua excelente capacidade de adaptação. Urubus são carnívoros, não são pássaros que comem carne podre por sentir que é assim seu instinto inicialmente natural, mas sim foi uma questão de sobrevivência dos urubus.

Os abutres jamais foram herbívoros, também não comem carne humana e nem carne humana em putrefação, deveras pelo mau odor forte que é causado no homem pela sua qualidade de alimentação, bebidas, remédios, órgãos, etc. Isso traz ao homem um cheiro muito peculiar e muito agressivo para o paladar dos urubus.

Também jamais vi um urubu comer carne de porco putrefata, sendo a analogia do gosto do porco ser de gosto a da carne do homem. Além de crenças religiosas valiosas, como semitas em geral, não comem porco também por outra exceção do porco, que não só as patas falsas serão um indício de um falso animal, algo que se come e não se sabe o porquê.

 

O homem tem gosto de carne de porco e a carne de porco tem gosto de carne de homem. Exatamente, isso cientificamente e de modo prático, significou para o ser humano um marco de cessar guerras e combates. Muitos mercadores no passado, mandavam carne de humano para vilas, campos de batalha, exércitos, que comiam como se fosse porco. Não sei exatamente se um ou mais séculos de descobertas antigas de muito tempo que não ficou nas escritas de cavernas e nem em pergaminhos, nem um idioma ou outro.

Então se selou o acordo entre homens que lutem, mas não comam seus aliados pensando que são deliciosos pedaços de carne humana. Há meio milênio atrás as tribos ofereciam seus presos a um guerreiro forasteiro, a um navegante, às comemorações, como maneira de se provarem valentes.

Nota-se que, em filmes e séries que retratam esses tipos e ritos de guerra, crenças de batalhas, existem jantares para rivais, aliados e presos, com caldeirões de pedaços de carne humana, como se fossem pedaços de carne de panela.

Alguns comiam e passava mal com o gosto extremamente forte e a alta quantidade de gordura no corpo humano, mesmo naquela época. Também era comum depois do jantar, convidados à mesa perguntarem sobre as refeições servidas, eles ouvirem algo do tipo “o rival com quem você lutou essa tarde”, ou, “seu chefe”. Dando espaço para a expressão dos olhos arregalados dos convidados que encenam fundamentalmente um soco na boca do estômago.

 

Tudo isso para dizer sobre a importância de saber com quem come, o que come e para que come. No caso de urubus, que passaram a comer carne putrefata, não por gosto da podridão, que é lamentável para qualquer paladar, mas sim para sobrevivência, foi a maneira que encontraram de resistir aos interesses humanos e ambientais.

Ainda horroroso também, lutar e à noite descobrir que comeu a pessoa com quem lutou durante à tarde. Muito peculiar um tema tão distante de se falar numa mesa de um bar com os amigos. Aliás, será que seria um pouco bizarrice imaginar a cena? Uma conversa dessa junto a uma mesa servida a x-bacon ou fritas com bacon? “Delicioso esse bacon! Olha só, muito apetitoso”. “Que batata gostosa com esses pedaços de bacon carnudos.”. “Mary, assistiu à ultima temporada dos califados na Índia?”. “Ah, sim, John, aquele episódio que o rei come a carne do inimigo que ele matou?” “Sim, Mary, aliás, acho que vou pedir mais bacon apetitoso e carnudo!”. Eu também vou querer! Mais dois x-burger, por gentileza!...e fritas!”.

The End with possibility to have another more like this some hundreds of words.

 





PIC: on site calças thay.com
Idea about the pic: Hey minha vizinha amiga, vamos falar sobre fofocas? Deixa eu dar uma esticada aqui no pescoço, já te conto, amiga! ':-)

 

terça-feira, 15 de agosto de 2023

Falando nisso, dá uma olhadas nessas novas sedas, são chinesas!!!!

 

- Cinturão de seda -  

- O Silk Belt do momento - 

 

Ao colocar em questão a economia chinesa e o apoio do governo asiático para dar um pouco de calor nos negócios e empreendedorismo globais, motivando entender o íntimo pessoal do  desejo de consumo, segurança, qualidade de vida, transparência, conhecimento do conceito de marketing e antropologia de consumo, a China transformou o meio de compra em um mercado aberto 24 horas (física e on-line), cheio de novidades e diversão, além da imersão em uma cultura com povos de outros territórios, outros mares, outros continentes. Isso foi fundamental para proteger a globalização, a continuação do capitalismo, do capital de giro, diante de uma economia de retrocesso na maior parte do mundo (principalmente durante a covid-19), foram bastante interessantes os meios de comunicação e publicidade para incentivar a economia e fornecer liberdade de consumo para a população, além da busca por meios de paz e segurança entre os países aliados economicamente. Mesmo com dificuldades diante da pandemia e diante de outras intempéries, como a falta de recursos naturais para abastecimento de energia no território, o país se atentou à questão da segurança de energia, que está no ápice das preocupações: sua economia cresce, ao mesmo tempo em que tem avaliado quão longe vai sua energia e como o fornecimento dela está e ficará disponível.      Tanto no sentido doméstico quanto no campo industrial, e até agora, a China tem se mostrado experiente quando se trata de abastecimento energético de suas cidades e das indústrias. Com a Rota da Seda, realizada de maneira responsável e planejada, tornou-se essencial suas relações diplomáticas e comerciais com a região, principalmente porque a Rota da Seda (Silk Belt) proporcionou maiores diversidades na economia, nas opções de compra e na escolha particular do consumidor.

Através de suas relações democráticas de negociações, a China tem parte dependente de suprimento de energia elétrica por volta de 60%, da qual metade vem do Oriente Médio e um quarto da África. Existe o entendimento de que boas relações comerciais e econômicas com seus vizinhos são essenciais para o abastecimento do país.

De maneira que a China desenvolveu uma das maiores artes da negociação com esses países, não se limitando à região. O governo teve a iniciativa de expandir para o mundo, além de dar exemplo de saúde intelectual e qualidade de vida. Houve a inovação na negociação de consumo de mercadorias e nas ofertas do mercado, transformando-se em um gigante de corporações de mídia social e de exportação de material qualificado e preparado para o bem comum, como o slogan “aqui a geral brilha”, do aplicativo de vídeos e telenovelas (Kwai) que viralizou no mundo, especialmente no Brasil, que possui cada vez mais usuários da rede.


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Mais fofocas sobre o comércio chinÊs

?lazy mood?: !go and keep reading!


"´;-)

Um dos objetivos da China é criar energia alternativa e canais que liguem matéria bruta da Ásia Central, Leste Asiático e Paquistão, para dessa forma, facilitar a Rota da Seda em seu empreendimento. Esses canais, a maioria ligados por ilhas, correm diretamente pela sobrevivência dos estados e por menos vulnerabilidade frente a outros governos. Em particular, o Porto de Gwadar, no Paquistão, que está cedido para a China, serve como parte sul do corredor do Cinturão, e pode dar suporte e manter o acesso aos recursos de energia. 

De qualquer forma, deve se notar através dos mapas, que a rota topográfica é um desafio, assim como a segurança (a se pensar na sociedade como um todo, perseguição política e violência), como o porto de Gwadar, no território do Paquistão. Além do mais, a construção de oleodutos entre China e Ásia Central se estende há tempos. De Paquistão até Turcomenistão e Uzbequistão, Oceanos Índico e Pacífico, Estreito de Malaca, entre outros, em termos relativos, têm reduzido sua dependência marítima com a Rússia e apresentando maior segurança energética para o território.

Assim, a China determina uma democratização comercial e a conectividade entre as regiões Eurásia, oferecendo inclusão a países vizinhos, em sua grande maioria, deixados de fora quando o assunto é relações comerciais, devido ao fato de serem, do extremo sul do ocidente, de países asiáticos, ou abrigados entre a Europa ocidental, Reino Unido, países mediterrâneos e leste europeu.

Com a economia atingindo um ponto mais alto em território Ásia-Europa, o crescimento se torna parte das negociações diplomáticas e econômicas, abrangendo finanças, geoeconomia, geopolítica, interesses, diretrizes, novos mercados, crescimento balanceado, e claro, a multilateralidade, fundamento tão importante quanto o movimento chinês de democratizar o comércio. 


 

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Alteridade democrática de compras

Pouco mais de vinte anos para que a China se conectasse e surgiria um panorama do dragão chinês, era dizer à época um slogan político (Silk Belt), e o potencial pacífico seria um projeto a transbordar investimentos. Entretanto, as autoridades de setores econômicos e políticos jamais poderiam chegar a essa conclusão: a de que a China conquistaria seu espaço através de relações financeiras, econômicas, comerciais e de paz, inovando e mantendo o resultado de boa relação entre os territórios, através dos comuns acordos. Dizem que tempos difíceis passam, ou que bons tempos se vão. A China tem um olhar terno e assegura a proteção de quem é seu parceiro comercial, ainda existe a incapacidade proativa, ou seja, modificar a idealização protecionista e unilateral. Um grande pesar da história mundial é a dificuldade de respeito à cultura do que é do outro, suas qualidades, suas maneiras de se vestir, se a região é quente ou extremamente fria, quais grupos de usuários da internet estão tendo acesso ao meio virtual e redes sociais.

Entre determinados países, a China é um exemplo de força de vontade, educação, bons alunos, base social bem formada, de novos tipos de organização de trabalho, novos empregos, ideias inovadoras e projetos ambiciosos de tecnologia. O que fez com que a China tomasse velocidade na estrada do destaque global, que já busca a compreensão de diferentes culturas e regionalidades, isso, aliás, é uma responsabilidade de quem está sempre buscando novas oportunidades não somente para o imediato, mas como também em longo prazo. O governo chinês colocou a serviço do mundo, aplicativos de mídias on-line e popularização do consumo, além de ter ótimo catálogo e experiência educacional como exemplos a seguir.

Atualmente, a China representa um papel importante para o seguimento não tradicional de consumo e de divisão de trabalho. O interessante na globalização não é criar seletivamente um eixo de pessoas hábeis para oferta e procura, mercadoria e capital. A democratização do poder de compra animou a população mundial, principalmente pessoas de baixo poder aquisitivo. Esse grupo de pessoas que possuem uma vida financeiramente restrita, finalmente foi ouvido. Obtiveram ofertas e preços diversificados para que pudessem escolher suas compras. 



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Potencial pacífico

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Pouco mais de vinte anos para que a China se conectasse e surgiria um panorama do dragão chinês, era dizer à época um slogan político (Silk Belt), e o potencial pacífico seria um projeto a transbordar investimentos. Entretanto, as autoridades de setores econômicos e políticos jamais poderiam chegar a essa conclusão: a de que a China conquistaria seu espaço através de relações financeiras, econômicas, comerciais e de paz, inovando e mantendo o resultado de boa relação entre os territórios, através dos comuns acordos. Dizem que tempos difíceis passam, ou que bons tempos se vão. A China tem um olhar terno e assegura a proteção de quem é seu parceiro comercial, ainda existe a incapacidade proativa, ou seja, modificar a idealização protecionista e unilateral. Um grande pesar da história mundial é a dificuldade de respeito à cultura do que é do outro, suas qualidades, suas maneiras de se vestir, se a região é quente ou extremamente fria, quais grupos de usuários da internet estão tendo acesso ao meio virtual e redes sociais.

Entre determinados países, a China é um exemplo de força de vontade, educação, bons alunos, base social bem formada, de novos tipos de organização de trabalho, novos empregos, ideias inovadoras e projetos ambiciosos de tecnologia. O que fez com que a China tomasse velocidade na estrada do destaque global, que já busca a compreensão de diferentes culturas e regionalidades, isso, aliás, é uma responsabilidade de quem está sempre buscando novas oportunidades não somente para o imediato, mas como também em longo prazo. O governo chinês colocou a serviço do mundo, aplicativos de mídias on-line e popularização do consumo, além de ter ótimo catálogo e experiência educacional como exemplos a seguir.

Atualmente, a China representa um papel importante para o seguimento não tradicional de consumo e de divisão de trabalho. O interessante na globalização não é criar seletivamente um eixo de pessoas hábeis para oferta e procura, mercadoria e capital. A democratização do poder de compra animou a população mundial, principalmente pessoas de baixo poder aquisitivo. Esse grupo de pessoas que possuem uma vida financeiramente restrita, finalmente foi ouvido. Obtiveram ofertas e preços diversificados para que pudessem escolher suas compras.



A sorte promissora

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Sem democracia de poder aquisitivo e liberdade de compra, o mundo não é capitalista, é obsoleto.

Nessas rotas de comércio, um estudo antropológico, geopolítico e topográfico foi utilizado para favorecer as características de cada mundo, e assim, criar uma personalidade de negócios e investimentos que sirva para atravessar mares ao vento, rotas novas, oceanos e continentes. Experimentar a tarefa de co-criar elementos são importantes para o desenvolvimento humano e social. É fácil de notar: liberdade de compras, variedade de produtos e de preços, acessibilidade para grupos sociais menos favorecidos, democratização nas relações comerciais. Um novo tipo de mundo surge no século XXI, se pode chamar de permanência do capitalismo e permanência de capital. O governo chinês têm contribuído de forma significativa, como foi visto acima. Desse modo, capital, capitalismo, giro, globalização, compras, rotas, têm muito a ver com o globo. Sem democracia de poder aquisitivo e liberdade de compra, o mundo não é capitalista, é obsoleto. Inovar é preciso, e saber manter a permanência de negociações e rotas é importante para um território, ainda mais quando o governo desse território borbulha globalização e inovação, o mundo está girando, e encontrar novas ideias assim são sempre vindas, consideradas como sorte promissora.

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segunda-feira, 24 de julho de 2023

Lolô e Nino

Lolô e Nino, o niño Nino.

Havia uma vila na parte sul da cidade onde habitava uma viúva, um cachorrinho, uma gata, plantas, flores e rede. Lolô a dona e o seu cachorro Nino jamais haviam ficados separados nem por um dia inteiro. Mas ela queria sair um pouco do campo e ir além fronteiras bem ali, na Argentina, dançar tango, comer bife de um boi inteiro com um quilo de batatas rústicas, beber vinhos, comer pães com azeite, azeitonas e pechinchar desconto em peças de couro argentino. Isso seria maravilhoso para Lolô, a gata Cacau poderia ficar hospedada na filha Yô. Com quem ficaria o Nino, o cãozinho arrematador? Nino ficaria na casa da tivó Marlye, afinal, ali estava seu primo cachorro, um shitsu paciente e dorminhoco, um cão imigrante do Himalaia.

Ali vivia o Otto, que por seu sossego era chamado de príncipe-monge do Himalaia. Otto era um completo felpo de pelos brancos que escorriam chão abaixo. Não pulava na cama, nunca havia mordido um chinelo na vida, ficava no colo de todo mundo, parecia sempre estar sorrindo num estágio elevado, e seu olhar era zen, como buda.

De manhã o Otto tomava sol, à tarde ele assistia a filmes com a Marlye mãe, à noite ele virava um caracol nas cobertas da Ná. Nino, o cão caos, nem vinte centímetros de tamanho, um felpo, um peludo caramelo e acinzentado, um cãozinho com apelido de demônio da Tasmânia. Outros que eram seus vizinhos também o chamavam de Ninão-Furacão 2000, por onde passava tudo se tornava um tornado.

Na primeira noite de sua hospedagem em casa de Marlye mãe, ele batia de porta em porta, pedindo um canto da cama. Fez greve de fome por um dia e meio. Ele tinha que andar no mínimo duas vezes por dia, do contrário ele não parava de latir, por ser hiperativo e ter ansiedade em grau avançado. Quando começava a latir ficava nessa permanência em longos e agudos minutos, como buzina estarrecida que rosnava garganta afora.

Nino aparentemente era um ursinho carinhoso, mas tinha expressão enfezada, olhinhos de ataque, cabeça pra frente e nariz aguçado. Certo dia bem de manhã, Ná precisou ficar com as mãos estendidas em posição de afago na cabeça de Nino, para que ela pudesse estudar sem a 5° Sonata de Beethoven em tom agudo estridente em ré menor no latido interruptamente.

Certa manhã com Ná na piscina, o Taz chegou correndo feito uma raposa, em direção ao pomar que ficava metro abaixo. Ná num grito generoso, parecendo uma militante, fez Nino parar imediatamente um palmo diante de um propício acidente com patas de cachorrinho de cor e saltos feito raposinha num planeta só dele, e claro, de Lolô. Às vezes o cão ficava arranhando a porta de entrada, farejando de canto em canto, olhos arregalados, atinado, em desespero procurava por sua dona e companheira fiel.

Ná perdeu na corrida de Nino levando-o para passear, ela cansou, mas percorrer dois mil metros acima não satisfez a angústia da demora de Lolô e o animalzinho da Tasmânia esperava então pela sua hora de passeio no fim da tarde.

Ao acordar de manhã, Ná se deparou com Taz e o preparou para ir embora, lembrou que sua dona-mãe Lolô já havia chegado e ele já ia pra casa.

Ná colocou água para ferver, abriu o portão para o piscineiro, escovou os dentes, lavou o rosto, sentou para tomar café...Tudo muito gostoso numa manhã ensolarada e aconchegante de inverno, quando tivó Marlye falou assim, psiu, o Nino já tá na casa da Lolô.

Como assim? Urso enfezado havia saído por um vão entreaberto do portão. Chegara ofegante na casa de Lolô, essa, de cabelos em pé! Nino!?! Nem deu tempo de ela saber direito o que estava acontecendo, quando tivó recebe outra ligação, era Lolô dizendo que Nino havia fugido, saíra correndo morro acima. O Nino percorreu o planeta, deu volta ao mundo em quinze minutos, foi mais que um foguete feito luz, e reapareceu veloz como um piscar de olhos diante de sua dona e companheira fiel. A bronca ficou com tivó e Ná que deixaram o pequeno Nino sair. Mas tudo bem, afinal, cuidar de um ursinho enfezado com codinome de demônio da Tazmânia não era tarefa fácil.

Mas foi uma boa vivência, um bom fim de semana, dias repletos de uma rapozinha saltitante, com a garganta saindo pelo latido. Ainda bem que ele chegou em ótimo estado na casa de sua dona Lolô. Deve ter chegado com um pouco menos de garganta no grito, talvez tenha aprendido a ser menos ansioso com o Otto, imigrante do Himalaia. Mas Nino na verdade, seria sempre ele mesmo, o próprio cão da garganta enguiçada como gralha-azul, em posição de ataque e olhos de rapina, como se fosse dar uma voadora no pescoço de alguém, aquele cãozinho que pede atenção em todos os momentos da mãe, e late em dó maior como uma criança no supermercado que faz birra, deita, rola no chão e berra para receber em troca disso, doces e chocolates. Nino, Nino, niño...niño Nino.





domingo, 16 de julho de 2023

Coma peônia, coma!

 Um dragão no mundo

 

Era uma vez, um Dragão vermelho-ladrilho e uma comunidade global, alguns pequenos dragões coloridos e pássaros de todas as cores, em especial tucanos verde-amarelo. Dragão vermelho-ladrilho era de cultura antiga, tradicional, cheia de forças e luta de sobrevivência, igual da cor dos ladrilhos vermelhos e antigos que estendiam tapetes em varandas. Ele agia tão sabiamente que nem mesmo a dúvida reluzia em quem o visse, e como nuvens de seda ao redor do mundo, colocava nas mãos do povo, o poder de escolha, compra e tecnologia. O Dragão habitava a essência do interior do Globo e vivia arrebatadoramente em meio a holofotes externos de seus focos, estradas e rotas afora. Quando subia as escadas para chegar ao topo da Cordilheira, vinha vestido de lembranças ocultas dadas à China no vapor do ópio. Mas no segundo milênio do sul do ocidente, os túneis fomentados à tecnologia e velocidade pareciam lapsos de raios em neon, azuis, violetas e rosas pela eternidade do encontro diplomático entre os tapetes de negócios Brasil-China, Ásia Central e Sul asiático.

Ao tentar ouvir o barulho dos carros em trânsito, só se ouviam ondas cintilantes da rapidez dos metrôs, ônibus e trens. Havia de sentir nas narinas o suave perfume dos antioxidantes de uma cidadania saudável ao horizonte. Estendeu-se um pouco mais ao Oeste e dessa maneira, o Dragão assoprou demasiada ventania educacional e preparatória, as comunidades do Dragão vermelho-ladrilho pertenciam à humanidade e seus habitantes se tornavam, com o contar dos dias, cada vez mais humanizados.

Ao observar com os olhos amarelos de sol, o Dragão suplicou por sossego, um pouco mais, encheu seus pulmões de ar, de oxigênio e de lá do miolo, soltou sua respiração, esbaforindo suor de trabalho, democracia, igualdade, magia do consumo, inteligência, a boa estirpe da educação escolar, familiar, horizontalidade às desmedidas e um romântico elixir da longa modernidade estendida no caminhar que flutua assertivamente ao futuro, de mãos dadas aos dragões de todas as cores que habitam o Planeta.

Dragão vermelho-ladrilho percorria oceanos desbravando mercados e sociedades e, enquanto isso...

continuing after...



domingo, 2 de julho de 2023

The Silk Belt part 1


Ao colocar em questão a economia chinesa e o apoio do governo asiático para dar um pouco de calor nos negócios e empreendedorismo globais, motivando entender o íntimo pessoal do  desejo de consumo, segurança, qualidade de vida, transparência, conhecimento do conceito de marketing e antropologia de consumo, a China transformou o meio de compra em um mercado aberto 24 horas (física e on-line), cheio de novidades e diversão, além da imersão em uma cultura com povos de outros territórios, outros mares, outros continentes. Isso foi fundamental para proteger a globalização, a continuação do capitalismo, do capital de giro, diante de uma economia de retrocesso na maior parte do mundo (principalmente durante a covid-19), foram bastante interessantes os meios de comunicação e publicidade para incentivar a economia e fornecer liberdade de consumo para a população, além da busca por meios de paz e segurança entre os países aliados economicamente. Mesmo com dificuldades diante da pandemia e diante de outras intempéries, como a falta de recursos naturais para abastecimento de energia no território, o país se atentou à questão da segurança de energia, que está no ápice das preocupações: sua economia cresce, ao mesmo tempo em que tem avaliado quão longe vai sua energia e como o fornecimento dela está e ficará disponível. 



Foto de nát na facul cUEL



quinta-feira, 29 de junho de 2023

Se estiveres feliz venha me ver

 

 

E

ra uma vez, um Dragão vermelho-ladrilho e uma comunidade global, alguns pequenos dragões coloridos e pássaros de todas as cores, em especial tucanos verde-amarelo. Dragão vermelho-ladrilho era de cultura antiga, tradicional, cheia de forças e luta de sobrevivência, igual da cor dos ladrilhos vermelhos e antigos que estendiam tapetes em varan
das. Ele agia tão sabiamente que nem mesmo a dúvida reluzia em quem o visse, e como nuvens de seda ao redor do mundo, colocava nas mãos do povo, o poder de escolha, compra e tecnologia. O Dragão habitava a essência do interior do Globo e vivia arrebatadoramente em meio a holofotes externos de seus focos, estradas e rotas afora. Quando subia as escadas para chegar ao topo da Cordilheira, vinha vestido de lembranças ocultas dadas à China no vapor do ópio. Mas no segundo milênio do sul do ocidente, os túneis fomentados à tecnologia e velocidade pareciam lapsos de raios em neon, azuis, violetas e rosas pela eternidade do encontro diplomático entre os tapetes de negócios Brasil-China, Ásia Central e Sul asiático.

Ao tentar ouvir o barulho dos carros em trânsito, só se ouviam ondas cintilantes da rapidez dos metrôs, ônibus e trens. Havia de sentir nas narinas o suave perfume dos antioxidantes de uma cidadania saudável ao horizonte. Estendeu-se um pouco mais ao Oeste e dessa maneira, o Dragão assoprou demasiada ventania educacional e preparatória, as comunidades do Dragão vermelho-ladrilho pertenciam à humanidade e seus habitantes se tornavam, com o contar dos dias, cada vez mais humanizados.

Ao observar com os olhos amarelos de sol, o Dragão suplicou por sossego, um pouco mais, encheu seus pulmões de ar, de oxigênio e de lá do miolo, soltou sua respiração, esbaforindo suor de trabalho, democracia, igualdade, magia do consumo, inteligência, a boa estirpe da educação escolar, familiar, horizontalidade às desmedidas e um romântico elixir da longa modernidade estendida no caminhar que flutua assertivamente ao futuro, de mãos dadas aos dragões de todas as cores que habitam o Planeta.

Dragão vermelho-ladrilho percorria oceanos desbravando mercados e sociedades e, enquanto isso, um tucano verde-floresta viu o desbrochar da flor de peônia no lugar de barricadas, lotados de lástimas passadas juntamente a soldados com ópio. Tucano baixou, fez vídeo, aprovou e brilhou onde “Aqui a geral brilha”, slogan do aplicativo KWAI que viralizou nos últimos anos. O pássaro colorido aflorou em sua memória os pontos nostálgicos sobre adolescência latina, sul-coreana, brasileira, oriental e asiática em geral. Como foco de governo, o tucano verde-floresta considerara muito importante o trabalho da China em relação à economia nos últimos trinta anos. Isso, ele imaginou ser uma moderna e séria política social de inclusão.

Em outros mares e por outras palavras, o Dragão vermelho-ladrilho havia sido notado por suas linhas políticas, econômicas e antropológicas, tamanho era o interesse e curiosidade do dragão rubro de conhecer horizontes a novos nortes. Tucano verde-floresta assistia pelas telas do KWAI (aplicativo de interação social, sucesso no Brasil) no topo da árvore, as missões chinesas, as fofocas de economia, política, etc., e notara que pronunciar o “silk belt", era percorrer um caminho translúcido e fluido pela Eurásia. Enfim, grandes e pequeninos dragões de todas as cores passaram a enxergar como seria a economia chinesa – esclarecedora, inovadora e diferente.

Tucano verde-floresta e dragões de todas as cores haviam percebido que, no terceiro milênio, a independência intelectual, inovação, ideias, projetos e atitudes deveriam ser livres de obstáculos, também deveriam ser dedicados às pesquisas humanizadas e ao idealismo avançado, aquele que é de avanço em nome próprio.

Atualmente, pessoas, dragões e tucanos que se importam  com a interação global – e não mecânica de globalização – e se dedicam ao poder de compra, à democracia do consumo, à inteligência humana, artificial de digitalização, pesquisas de conflitos, armamentos e desarmamentos têm acrescentado novos horizontes além do cansaço mental frente à exploração da capacidade de consumo do povo comum. Ou seja, aqueles que não possuem fácil acesso ao mercado.

Além do mais, o tucano verde-floresta entendia que o dragão vermelho-ladrilho tentava estimular a integração da economia, tanto entre Eurásia – profunda cooperação –  entre UE, e aliás, o resto do globo. Dragão vermelho-ladrilho sorriu do topo do Himalaia, onde estava coberto de neve e viu que a Rota da Seda estava em desenvolvimento comercial com outros países, e respirou aliviado pelas narinas aguçadas. Mas o que enlaçaria as ondas da globalização seria um fator invisível no que diz respeito ao mutirão da massa global consumista e acelerada continuamente: O dragão havia começado a lidar com o mercado global, e se estendia por mares afora pela persevarança de negociações.

Ele balançou a cauda vermelho-rubro e de brilhante, abriu suas asas mantenedoras e circulou o mundo, fazendo com que mercadorias aparecessem em maiores e largas escalas. Então, o poder de compra passou a ser maior para muita gente, inclusive para o tucano verde-floresta que jamais teve condições de ter mais sapatos, mais blusinhas, mais tênis ou mais maquiagem. Diria isto o tucano em cores: nunca havia tocado com as mãos num frasco de perfume importado!

Tucanos de todas as cores estavam se entregando à nostalgia de quando jovens, pequeninos ou adolescentes. “Eu não tinha perfumes!”, dizia uma cor; “eu nunca havia visto tantas maquiagens!”, exclamavam outras tonalidades, “dezenas de brincos”, “uma grande variedade de roupas”, “canetas escolares!”... Hoje um tucano ou uma tucana poderia ter até mesmo mais de um perfume importado no armário – diante disso se percebia a importância da produção da China –  no miolo do Planeta, o Dragão vermelho-ladrilho dormia em cama de esperança no olhar do horizonte, flutuando sobre travesseiros repletos de patos-mandarim,  mantas cintilantes de flores de orquídea e lótus, que brilhavam como zircônia.

Ele, dragão, sentia o espírito, era espiritualizado, sem jamais ter sido religioso. Sua luta à subida no topo da montanha, depois de um século e meio dos pesares da Primeira e Segunda Guerra do Ópio, havia deixado os dragões coloridos entristecidos diante das lástimas envoltas às trincheiras. Entre lutas, guerras, fortes e fraquezas, imaginavam um caminho melhor a seguir no futuro, na própria autoaprovação da exímia capacidade inovadora; os chineses cerraram os punhos para enfrentar outras adversidades da vida, mas dessa vez, o Dragão havia cerrado os punhos junto. Ao sair às ruas comprar, pensou que era extremamente importante uma grande diversão, por isso, os produtos deveriam ser acessíveis. E se milhares de jovens e adultos conseguem retornar às casas com compras, é sinal de que o capitalismo e o mundo globalizado só dão certo assim! O tucano percebera que a réplica da capinha do seu iPhone era idêntica à original, então, tecnicamente, ela seria também de uma origem singular.

O mundo é um crescimento, e estar no mundo requer crescer com ele e para ele; se um dia chegaram à liberdade de expressão e noutro chegaram à democratização de poder de compra, é bem provável que dragões, tucanos, peônias, orquídeas, lótus, patos-mandarim e todas as cores, se agirem em prol dos novos horizontes, desbravarão ainda muitos mares além dos oceanos. Até agora, reinventaram e criaram sociedades e economias cada vez mais esclarecidas, com raízes e veias fortes que vêm e permanecem.

Dragões e tucanos com olhos de rapinas, belos bandos de patos-mandarim em horizontes aos nortes atentam a qualquer movimento. E como dragões de todas as cores, não estavam apenas para a caça do mero produto, mas sim algo com muito mais significado: uma mercadoria de sua personalidade. Com isso, cresceram para entender que não é exatamente disputa, e sim interação social. E o mundo não é uma competição à toa… Como comentaria um conto popular: “O que é mais importante,” perguntou o Grande Panda, “a jornada ou o destino?” “A companhia.” Disse o Pequeno Dragão. Então, o importante diante da rotina não seria exatamente a caça em si, muito mais importante é o prazer, o momento, o interacionismo simbólico e social, a história, a compra on-line do dia, o conto daquele momento, os dragões, o tucano, patos e peônias. Assim como o Dragão vermelho-ladrilho, dragões, cores, mandarim e revoadas de tucanos, de patos, seriam capazes de fazer boas ações nos planos sociais e econômicos, pois a rampa para se levantarem um dia, levaram a um novo tipo de comércio, com grandes aspirações. E assim caminharão dragões e voarão pássaros e patos de todas as cores, sonhando ao longo dos trens de luzes, de cheiros de antioxidante e de barulho pacificador nas ruas. Sonhando livres, voando alto, escolhendo e optando por cada particularidade de pedaços desses sonhos que o capitalismo e a globalização devem oferecer a todos.

Quando o sol de Londrina veio me ver

E

ra um dia calmo, dentro das perspectivas da vida. Havia chovido muito, mas o vento era brando, não chegava a ser uma tempestade tropical, apenas uma frente fria que pela previsão meteorológica duraria alguns dias. No entanto, lá pelas quatro horas da tarde, o sol veio iluminando tudo, pouco a pouco as nuvens corriam para outro oeste, abençoando qualquer pomar pelos interiores adentro. Isso forçava as pessoas a fecharem os guarda-chuvas e a se despirem um pouco dos casacos que as protegiam do tempo úmido. Nos locais de grande concentração urbana, juntavam-se desassossegados os grandes homens da vida, aqueles que labutam no dia e morrem de cansaço na noite, que depois de um desabafo sôfrego para as suas madamas enfeitadas de batom vermelho e brincos de argola, esqueciam-se dos pesos de seus patrões e adormeciam quase feito anjos.

Hanna estava envolta a uma terrível solidão, daquelas que não se alcança normalmente. Pendurada em seu vestido cor de abacate, ela amargurava o ódio da vida, o ansioso fantasma obscuro que a fazia perder o ar. Tentava respirar, mas não conseguia. Era fatalmente uma crise da sua alma tão dolorosa que ficava à espreita, aguardando o momento para adentrar o corpo biológico e fazer sua criatura sofrer de espasmos neuróticos. Sua falta de ar a deixava  tonta e sem forças, tentava não pensar nisso e se transferia aos problemas do mundo, o quanto talvez, as crianças de Chernobyl sofriam mais do que ela. “Ao menos elas sofrem em coletividade, isso acalma e é melhor do que sofrer sozinha no mundo. Em mim, em nós, é cada formigueiro e uma formiga.” Deus fingia não gostar de Hanna quando ela refletia, ele a compreendia, mas não podia falar nada.




A ditadura de anticristo se chama Revolução da Luz

Busquei a coragem do lado de fora do quadrado, que era a janela pequena do quarto azul e gelado, algumas mulheres, Escabosa, e uma órfã. A t...