METÁFORAS DA VIDA
Os urubus
sempre venceram e acabaram sobrevivendo por sua excelente capacidade de
adaptação. Urubus são carnívoros, não são pássaros que comem carne podre por
sentir que é assim seu instinto inicialmente natural, mas sim foi uma questão
de sobrevivência dos urubus.
Os abutres
jamais foram herbívoros, também não comem carne humana e nem carne humana em
putrefação, deveras pelo mau odor forte que é causado no homem pela sua
qualidade de alimentação, bebidas, remédios, órgãos, etc. Isso traz ao homem um
cheiro muito peculiar e muito agressivo para o paladar dos urubus.
Também jamais
vi um urubu comer carne de porco putrefata, sendo a analogia do gosto do porco ser
de gosto a da carne do homem. Além de crenças religiosas valiosas, como semitas
em geral, não comem porco também por outra exceção do porco, que não só as
patas falsas serão um indício de um falso animal, algo que se come e não se
sabe o porquê.
O homem tem
gosto de carne de porco e a carne de porco tem gosto de carne de homem.
Exatamente, isso cientificamente e de modo prático, significou para o ser
humano um marco de cessar guerras e combates. Muitos mercadores no passado,
mandavam carne de humano para vilas, campos de batalha, exércitos, que comiam
como se fosse porco. Não sei exatamente se um ou mais séculos de descobertas
antigas de muito tempo que não ficou nas escritas de cavernas e nem em
pergaminhos, nem um idioma ou outro.
Então se selou
o acordo entre homens que lutem, mas não comam seus aliados pensando que são
deliciosos pedaços de carne humana. Há meio milênio atrás as tribos ofereciam
seus presos a um guerreiro forasteiro, a um navegante, às comemorações, como
maneira de se provarem valentes.
Nota-se que, em
filmes e séries que retratam esses tipos e ritos de guerra, crenças de
batalhas, existem jantares para rivais, aliados e presos, com caldeirões de
pedaços de carne humana, como se fossem pedaços de carne de panela.
Alguns comiam e
passavam mal com o gosto extremamente forte e a alta quantidade de gordura no
corpo humano, mesmo naquela época. Também era comum depois do jantar,
convidados à mesa perguntarem sobre as refeições servidas, eles ouvirem algo do
tipo “o rival com quem você lutou essa tarde”, ou, “seu chefe”. Dando espaço
para a expressão dos olhos arregalados dos convidados que encenam fundamentalmente
um soco na boca do estômago.
Tudo isso para
dizer sobre a importância de saber com quem come, o que come e para que come.
No caso de urubus, que passaram a comer carne putrefata, não por gosto da
podridão, que é lamentável para qualquer paladar, mas sim para sobrevivência, foi
a maneira que encontraram de resistir aos interesses humanos e ambientais.
Ainda horroroso
também, lutar e à noite descobrir que comeu a pessoa com quem lutou durante à
tarde. Muito peculiar um tema tão distante de se falar numa mesa de um bar com
os amigos. Aliás, será que seria um pouco bizarrice imaginar a cena? Uma
conversa dessa junto a uma mesa servida a x-bacon ou fritas com bacon?
“Delicioso esse bacon! Olha só, muito apetitoso”. “Que batata gostosa com esses
pedaços de bacon carnudos.”. “Mary, assistiu à ultima temporada dos califados
na Índia?”. “Ah, sim, John, aquele episódio que o rei come a carne do inimigo
que ele matou?” “Sim, Mary, aliás, acho que vou pedir mais bacon apetitoso e
carnudo!”. Eu também vou querer! Mais dois x-burger, por gentileza!...e fritas!”.
The End with
possibility to have another more like this some peace of words.