terça-feira, 15 de agosto de 2023

Alteridade democrática de compras

Pouco mais de vinte anos para que a China se conectasse e surgiria um panorama do dragão chinês, era dizer à época um slogan político (Silk Belt), e o potencial pacífico seria um projeto a transbordar investimentos. Entretanto, as autoridades de setores econômicos e políticos jamais poderiam chegar a essa conclusão: a de que a China conquistaria seu espaço através de relações financeiras, econômicas, comerciais e de paz, inovando e mantendo o resultado de boa relação entre os territórios, através dos comuns acordos. Dizem que tempos difíceis passam, ou que bons tempos se vão. A China tem um olhar terno e assegura a proteção de quem é seu parceiro comercial, ainda existe a incapacidade proativa, ou seja, modificar a idealização protecionista e unilateral. Um grande pesar da história mundial é a dificuldade de respeito à cultura do que é do outro, suas qualidades, suas maneiras de se vestir, se a região é quente ou extremamente fria, quais grupos de usuários da internet estão tendo acesso ao meio virtual e redes sociais.

Entre determinados países, a China é um exemplo de força de vontade, educação, bons alunos, base social bem formada, de novos tipos de organização de trabalho, novos empregos, ideias inovadoras e projetos ambiciosos de tecnologia. O que fez com que a China tomasse velocidade na estrada do destaque global, que já busca a compreensão de diferentes culturas e regionalidades, isso, aliás, é uma responsabilidade de quem está sempre buscando novas oportunidades não somente para o imediato, mas como também em longo prazo. O governo chinês colocou a serviço do mundo, aplicativos de mídias on-line e popularização do consumo, além de ter ótimo catálogo e experiência educacional como exemplos a seguir.

Atualmente, a China representa um papel importante para o seguimento não tradicional de consumo e de divisão de trabalho. O interessante na globalização não é criar seletivamente um eixo de pessoas hábeis para oferta e procura, mercadoria e capital. A democratização do poder de compra animou a população mundial, principalmente pessoas de baixo poder aquisitivo. Esse grupo de pessoas que possuem uma vida financeiramente restrita, finalmente foi ouvido. Obtiveram ofertas e preços diversificados para que pudessem escolher suas compras. 



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Potencial pacífico

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Pouco mais de vinte anos para que a China se conectasse e surgiria um panorama do dragão chinês, era dizer à época um slogan político (Silk Belt), e o potencial pacífico seria um projeto a transbordar investimentos. Entretanto, as autoridades de setores econômicos e políticos jamais poderiam chegar a essa conclusão: a de que a China conquistaria seu espaço através de relações financeiras, econômicas, comerciais e de paz, inovando e mantendo o resultado de boa relação entre os territórios, através dos comuns acordos. Dizem que tempos difíceis passam, ou que bons tempos se vão. A China tem um olhar terno e assegura a proteção de quem é seu parceiro comercial, ainda existe a incapacidade proativa, ou seja, modificar a idealização protecionista e unilateral. Um grande pesar da história mundial é a dificuldade de respeito à cultura do que é do outro, suas qualidades, suas maneiras de se vestir, se a região é quente ou extremamente fria, quais grupos de usuários da internet estão tendo acesso ao meio virtual e redes sociais.

Entre determinados países, a China é um exemplo de força de vontade, educação, bons alunos, base social bem formada, de novos tipos de organização de trabalho, novos empregos, ideias inovadoras e projetos ambiciosos de tecnologia. O que fez com que a China tomasse velocidade na estrada do destaque global, que já busca a compreensão de diferentes culturas e regionalidades, isso, aliás, é uma responsabilidade de quem está sempre buscando novas oportunidades não somente para o imediato, mas como também em longo prazo. O governo chinês colocou a serviço do mundo, aplicativos de mídias on-line e popularização do consumo, além de ter ótimo catálogo e experiência educacional como exemplos a seguir.

Atualmente, a China representa um papel importante para o seguimento não tradicional de consumo e de divisão de trabalho. O interessante na globalização não é criar seletivamente um eixo de pessoas hábeis para oferta e procura, mercadoria e capital. A democratização do poder de compra animou a população mundial, principalmente pessoas de baixo poder aquisitivo. Esse grupo de pessoas que possuem uma vida financeiramente restrita, finalmente foi ouvido. Obtiveram ofertas e preços diversificados para que pudessem escolher suas compras.



A sorte promissora

 (...)

Sem democracia de poder aquisitivo e liberdade de compra, o mundo não é capitalista, é obsoleto.

Nessas rotas de comércio, um estudo antropológico, geopolítico e topográfico foi utilizado para favorecer as características de cada mundo, e assim, criar uma personalidade de negócios e investimentos que sirva para atravessar mares ao vento, rotas novas, oceanos e continentes. Experimentar a tarefa de co-criar elementos são importantes para o desenvolvimento humano e social. É fácil de notar: liberdade de compras, variedade de produtos e de preços, acessibilidade para grupos sociais menos favorecidos, democratização nas relações comerciais. Um novo tipo de mundo surge no século XXI, se pode chamar de permanência do capitalismo e permanência de capital. O governo chinês têm contribuído de forma significativa, como foi visto acima. Desse modo, capital, capitalismo, giro, globalização, compras, rotas, têm muito a ver com o globo. Sem democracia de poder aquisitivo e liberdade de compra, o mundo não é capitalista, é obsoleto. Inovar é preciso, e saber manter a permanência de negociações e rotas é importante para um território, ainda mais quando o governo desse território borbulha globalização e inovação, o mundo está girando, e encontrar novas ideias assim são sempre vindas, consideradas como sorte promissora.

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segunda-feira, 24 de julho de 2023

Lolô e Nino

Lolô e Nino, o niño Nino.

Havia uma vila na parte sul da cidade onde habitava uma viúva, um cachorrinho, uma gata, plantas, flores e rede. Lolô a dona e o seu cachorro Nino jamais haviam ficados separados nem por um dia inteiro. Mas ela queria sair um pouco do campo e ir além fronteiras bem ali, na Argentina, dançar tango, comer bife de um boi inteiro com um quilo de batatas rústicas, beber vinhos, comer pães com azeite, azeitonas e pechinchar desconto em peças de couro argentino. Isso seria maravilhoso para Lolô, a gata Cacau poderia ficar hospedada na filha Yô. Com quem ficaria o Nino, o cãozinho arrematador? Nino ficaria na casa da tivó Marlye, afinal, ali estava seu primo cachorro, um shitsu paciente e dorminhoco, um cão imigrante do Himalaia.

Ali vivia o Otto, que por seu sossego era chamado de príncipe-monge do Himalaia. Otto era um completo felpo de pelos brancos que escorriam chão abaixo. Não pulava na cama, nunca havia mordido um chinelo na vida, ficava no colo de todo mundo, parecia sempre estar sorrindo num estágio elevado, e seu olhar era zen, como buda.

De manhã o Otto tomava sol, à tarde ele assistia a filmes com a Marlye mãe, à noite ele virava um caracol nas cobertas da Ná. Nino, o cão caos, nem vinte centímetros de tamanho, um felpo, um peludo caramelo e acinzentado, um cãozinho com apelido de demônio da Tasmânia. Outros que eram seus vizinhos também o chamavam de Ninão-Furacão 2000, por onde passava tudo se tornava um tornado.

Na primeira noite de sua hospedagem em casa de Marlye mãe, ele batia de porta em porta, pedindo um canto da cama. Fez greve de fome por um dia e meio. Ele tinha que andar no mínimo duas vezes por dia, do contrário ele não parava de latir, por ser hiperativo e ter ansiedade em grau avançado. Quando começava a latir ficava nessa permanência em longos e agudos minutos, como buzina estarrecida que rosnava garganta afora.

Nino aparentemente era um ursinho carinhoso, mas tinha expressão enfezada, olhinhos de ataque, cabeça pra frente e nariz aguçado. Certo dia bem de manhã, Ná precisou ficar com as mãos estendidas em posição de afago na cabeça de Nino, para que ela pudesse estudar sem a 5° Sonata de Beethoven em tom agudo estridente em ré menor no latido interruptamente.

Certa manhã com Ná na piscina, o Taz chegou correndo feito uma raposa, em direção ao pomar que ficava metro abaixo. Ná num grito generoso, parecendo uma militante, fez Nino parar imediatamente um palmo diante de um propício acidente com patas de cachorrinho de cor e saltos feito raposinha num planeta só dele, e claro, de Lolô. Às vezes o cão ficava arranhando a porta de entrada, farejando de canto em canto, olhos arregalados, atinado, em desespero procurava por sua dona e companheira fiel.

Ná perdeu na corrida de Nino levando-o para passear, ela cansou, mas percorrer dois mil metros acima não satisfez a angústia da demora de Lolô e o animalzinho da Tasmânia esperava então pela sua hora de passeio no fim da tarde.

Ao acordar de manhã, Ná se deparou com Taz e o preparou para ir embora, lembrou que sua dona-mãe Lolô já havia chegado e ele já ia pra casa.

Ná colocou água para ferver, abriu o portão para o piscineiro, escovou os dentes, lavou o rosto, sentou para tomar café...Tudo muito gostoso numa manhã ensolarada e aconchegante de inverno, quando tivó Marlye falou assim, psiu, o Nino já tá na casa da Lolô.

Como assim? Urso enfezado havia saído por um vão entreaberto do portão. Chegara ofegante na casa de Lolô, essa, de cabelos em pé! Nino!?! Nem deu tempo de ela saber direito o que estava acontecendo, quando tivó recebe outra ligação, era Lolô dizendo que Nino havia fugido, saíra correndo morro acima. O Nino percorreu o planeta, deu volta ao mundo em quinze minutos, foi mais que um foguete feito luz, e reapareceu veloz como um piscar de olhos diante de sua dona e companheira fiel. A bronca ficou com tivó e Ná que deixaram o pequeno Nino sair. Mas tudo bem, afinal, cuidar de um ursinho enfezado com codinome de demônio da Tazmânia não era tarefa fácil.

Mas foi uma boa vivência, um bom fim de semana, dias repletos de uma rapozinha saltitante, com a garganta saindo pelo latido. Ainda bem que ele chegou em ótimo estado na casa de sua dona Lolô. Deve ter chegado com um pouco menos de garganta no grito, talvez tenha aprendido a ser menos ansioso com o Otto, imigrante do Himalaia. Mas Nino na verdade, seria sempre ele mesmo, o próprio cão da garganta enguiçada como gralha-azul, em posição de ataque e olhos de rapina, como se fosse dar uma voadora no pescoço de alguém, aquele cãozinho que pede atenção em todos os momentos da mãe, e late em dó maior como uma criança no supermercado que faz birra, deita, rola no chão e berra para receber em troca disso, doces e chocolates. Nino, Nino, niño...niño Nino.





domingo, 16 de julho de 2023

Coma peônia, coma!

 Um dragão no mundo

 

Era uma vez, um Dragão vermelho-ladrilho e uma comunidade global, alguns pequenos dragões coloridos e pássaros de todas as cores, em especial tucanos verde-amarelo. Dragão vermelho-ladrilho era de cultura antiga, tradicional, cheia de forças e luta de sobrevivência, igual da cor dos ladrilhos vermelhos e antigos que estendiam tapetes em varandas. Ele agia tão sabiamente que nem mesmo a dúvida reluzia em quem o visse, e como nuvens de seda ao redor do mundo, colocava nas mãos do povo, o poder de escolha, compra e tecnologia. O Dragão habitava a essência do interior do Globo e vivia arrebatadoramente em meio a holofotes externos de seus focos, estradas e rotas afora. Quando subia as escadas para chegar ao topo da Cordilheira, vinha vestido de lembranças ocultas dadas à China no vapor do ópio. Mas no segundo milênio do sul do ocidente, os túneis fomentados à tecnologia e velocidade pareciam lapsos de raios em neon, azuis, violetas e rosas pela eternidade do encontro diplomático entre os tapetes de negócios Brasil-China, Ásia Central e Sul asiático.

Ao tentar ouvir o barulho dos carros em trânsito, só se ouviam ondas cintilantes da rapidez dos metrôs, ônibus e trens. Havia de sentir nas narinas o suave perfume dos antioxidantes de uma cidadania saudável ao horizonte. Estendeu-se um pouco mais ao Oeste e dessa maneira, o Dragão assoprou demasiada ventania educacional e preparatória, as comunidades do Dragão vermelho-ladrilho pertenciam à humanidade e seus habitantes se tornavam, com o contar dos dias, cada vez mais humanizados.

Ao observar com os olhos amarelos de sol, o Dragão suplicou por sossego, um pouco mais, encheu seus pulmões de ar, de oxigênio e de lá do miolo, soltou sua respiração, esbaforindo suor de trabalho, democracia, igualdade, magia do consumo, inteligência, a boa estirpe da educação escolar, familiar, horizontalidade às desmedidas e um romântico elixir da longa modernidade estendida no caminhar que flutua assertivamente ao futuro, de mãos dadas aos dragões de todas as cores que habitam o Planeta.

Dragão vermelho-ladrilho percorria oceanos desbravando mercados e sociedades e, enquanto isso...

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domingo, 2 de julho de 2023

The Silk Belt part 1


Ao colocar em questão a economia chinesa e o apoio do governo asiático para dar um pouco de calor nos negócios e empreendedorismo globais, motivando entender o íntimo pessoal do  desejo de consumo, segurança, qualidade de vida, transparência, conhecimento do conceito de marketing e antropologia de consumo, a China transformou o meio de compra em um mercado aberto 24 horas (física e on-line), cheio de novidades e diversão, além da imersão em uma cultura com povos de outros territórios, outros mares, outros continentes. Isso foi fundamental para proteger a globalização, a continuação do capitalismo, do capital de giro, diante de uma economia de retrocesso na maior parte do mundo (principalmente durante a covid-19), foram bastante interessantes os meios de comunicação e publicidade para incentivar a economia e fornecer liberdade de consumo para a população, além da busca por meios de paz e segurança entre os países aliados economicamente. Mesmo com dificuldades diante da pandemia e diante de outras intempéries, como a falta de recursos naturais para abastecimento de energia no território, o país se atentou à questão da segurança de energia, que está no ápice das preocupações: sua economia cresce, ao mesmo tempo em que tem avaliado quão longe vai sua energia e como o fornecimento dela está e ficará disponível. 



Foto de nát na facul cUEL



quinta-feira, 29 de junho de 2023

Se estiveres feliz venha me ver

 

 

E

ra uma vez, um Dragão vermelho-ladrilho e uma comunidade global, alguns pequenos dragões coloridos e pássaros de todas as cores, em especial tucanos verde-amarelo. Dragão vermelho-ladrilho era de cultura antiga, tradicional, cheia de forças e luta de sobrevivência, igual da cor dos ladrilhos vermelhos e antigos que estendiam tapetes em varan
das. Ele agia tão sabiamente que nem mesmo a dúvida reluzia em quem o visse, e como nuvens de seda ao redor do mundo, colocava nas mãos do povo, o poder de escolha, compra e tecnologia. O Dragão habitava a essência do interior do Globo e vivia arrebatadoramente em meio a holofotes externos de seus focos, estradas e rotas afora. Quando subia as escadas para chegar ao topo da Cordilheira, vinha vestido de lembranças ocultas dadas à China no vapor do ópio. Mas no segundo milênio do sul do ocidente, os túneis fomentados à tecnologia e velocidade pareciam lapsos de raios em neon, azuis, violetas e rosas pela eternidade do encontro diplomático entre os tapetes de negócios Brasil-China, Ásia Central e Sul asiático.

Ao tentar ouvir o barulho dos carros em trânsito, só se ouviam ondas cintilantes da rapidez dos metrôs, ônibus e trens. Havia de sentir nas narinas o suave perfume dos antioxidantes de uma cidadania saudável ao horizonte. Estendeu-se um pouco mais ao Oeste e dessa maneira, o Dragão assoprou demasiada ventania educacional e preparatória, as comunidades do Dragão vermelho-ladrilho pertenciam à humanidade e seus habitantes se tornavam, com o contar dos dias, cada vez mais humanizados.

Ao observar com os olhos amarelos de sol, o Dragão suplicou por sossego, um pouco mais, encheu seus pulmões de ar, de oxigênio e de lá do miolo, soltou sua respiração, esbaforindo suor de trabalho, democracia, igualdade, magia do consumo, inteligência, a boa estirpe da educação escolar, familiar, horizontalidade às desmedidas e um romântico elixir da longa modernidade estendida no caminhar que flutua assertivamente ao futuro, de mãos dadas aos dragões de todas as cores que habitam o Planeta.

Dragão vermelho-ladrilho percorria oceanos desbravando mercados e sociedades e, enquanto isso, um tucano verde-floresta viu o desbrochar da flor de peônia no lugar de barricadas, lotados de lástimas passadas juntamente a soldados com ópio. Tucano baixou, fez vídeo, aprovou e brilhou onde “Aqui a geral brilha”, slogan do aplicativo KWAI que viralizou nos últimos anos. O pássaro colorido aflorou em sua memória os pontos nostálgicos sobre adolescência latina, sul-coreana, brasileira, oriental e asiática em geral. Como foco de governo, o tucano verde-floresta considerara muito importante o trabalho da China em relação à economia nos últimos trinta anos. Isso, ele imaginou ser uma moderna e séria política social de inclusão.

Em outros mares e por outras palavras, o Dragão vermelho-ladrilho havia sido notado por suas linhas políticas, econômicas e antropológicas, tamanho era o interesse e curiosidade do dragão rubro de conhecer horizontes a novos nortes. Tucano verde-floresta assistia pelas telas do KWAI (aplicativo de interação social, sucesso no Brasil) no topo da árvore, as missões chinesas, as fofocas de economia, política, etc., e notara que pronunciar o “silk belt", era percorrer um caminho translúcido e fluido pela Eurásia. Enfim, grandes e pequeninos dragões de todas as cores passaram a enxergar como seria a economia chinesa – esclarecedora, inovadora e diferente.

Tucano verde-floresta e dragões de todas as cores haviam percebido que, no terceiro milênio, a independência intelectual, inovação, ideias, projetos e atitudes deveriam ser livres de obstáculos, também deveriam ser dedicados às pesquisas humanizadas e ao idealismo avançado, aquele que é de avanço em nome próprio.

Atualmente, pessoas, dragões e tucanos que se importam  com a interação global – e não mecânica de globalização – e se dedicam ao poder de compra, à democracia do consumo, à inteligência humana, artificial de digitalização, pesquisas de conflitos, armamentos e desarmamentos têm acrescentado novos horizontes além do cansaço mental frente à exploração da capacidade de consumo do povo comum. Ou seja, aqueles que não possuem fácil acesso ao mercado.

Além do mais, o tucano verde-floresta entendia que o dragão vermelho-ladrilho tentava estimular a integração da economia, tanto entre Eurásia – profunda cooperação –  entre UE, e aliás, o resto do globo. Dragão vermelho-ladrilho sorriu do topo do Himalaia, onde estava coberto de neve e viu que a Rota da Seda estava em desenvolvimento comercial com outros países, e respirou aliviado pelas narinas aguçadas. Mas o que enlaçaria as ondas da globalização seria um fator invisível no que diz respeito ao mutirão da massa global consumista e acelerada continuamente: O dragão havia começado a lidar com o mercado global, e se estendia por mares afora pela persevarança de negociações.

Ele balançou a cauda vermelho-rubro e de brilhante, abriu suas asas mantenedoras e circulou o mundo, fazendo com que mercadorias aparecessem em maiores e largas escalas. Então, o poder de compra passou a ser maior para muita gente, inclusive para o tucano verde-floresta que jamais teve condições de ter mais sapatos, mais blusinhas, mais tênis ou mais maquiagem. Diria isto o tucano em cores: nunca havia tocado com as mãos num frasco de perfume importado!

Tucanos de todas as cores estavam se entregando à nostalgia de quando jovens, pequeninos ou adolescentes. “Eu não tinha perfumes!”, dizia uma cor; “eu nunca havia visto tantas maquiagens!”, exclamavam outras tonalidades, “dezenas de brincos”, “uma grande variedade de roupas”, “canetas escolares!”... Hoje um tucano ou uma tucana poderia ter até mesmo mais de um perfume importado no armário – diante disso se percebia a importância da produção da China –  no miolo do Planeta, o Dragão vermelho-ladrilho dormia em cama de esperança no olhar do horizonte, flutuando sobre travesseiros repletos de patos-mandarim,  mantas cintilantes de flores de orquídea e lótus, que brilhavam como zircônia.

Ele, dragão, sentia o espírito, era espiritualizado, sem jamais ter sido religioso. Sua luta à subida no topo da montanha, depois de um século e meio dos pesares da Primeira e Segunda Guerra do Ópio, havia deixado os dragões coloridos entristecidos diante das lástimas envoltas às trincheiras. Entre lutas, guerras, fortes e fraquezas, imaginavam um caminho melhor a seguir no futuro, na própria autoaprovação da exímia capacidade inovadora; os chineses cerraram os punhos para enfrentar outras adversidades da vida, mas dessa vez, o Dragão havia cerrado os punhos junto. Ao sair às ruas comprar, pensou que era extremamente importante uma grande diversão, por isso, os produtos deveriam ser acessíveis. E se milhares de jovens e adultos conseguem retornar às casas com compras, é sinal de que o capitalismo e o mundo globalizado só dão certo assim! O tucano percebera que a réplica da capinha do seu iPhone era idêntica à original, então, tecnicamente, ela seria também de uma origem singular.

O mundo é um crescimento, e estar no mundo requer crescer com ele e para ele; se um dia chegaram à liberdade de expressão e noutro chegaram à democratização de poder de compra, é bem provável que dragões, tucanos, peônias, orquídeas, lótus, patos-mandarim e todas as cores, se agirem em prol dos novos horizontes, desbravarão ainda muitos mares além dos oceanos. Até agora, reinventaram e criaram sociedades e economias cada vez mais esclarecidas, com raízes e veias fortes que vêm e permanecem.

Dragões e tucanos com olhos de rapinas, belos bandos de patos-mandarim em horizontes aos nortes atentam a qualquer movimento. E como dragões de todas as cores, não estavam apenas para a caça do mero produto, mas sim algo com muito mais significado: uma mercadoria de sua personalidade. Com isso, cresceram para entender que não é exatamente disputa, e sim interação social. E o mundo não é uma competição à toa… Como comentaria um conto popular: “O que é mais importante,” perguntou o Grande Panda, “a jornada ou o destino?” “A companhia.” Disse o Pequeno Dragão. Então, o importante diante da rotina não seria exatamente a caça em si, muito mais importante é o prazer, o momento, o interacionismo simbólico e social, a história, a compra on-line do dia, o conto daquele momento, os dragões, o tucano, patos e peônias. Assim como o Dragão vermelho-ladrilho, dragões, cores, mandarim e revoadas de tucanos, de patos, seriam capazes de fazer boas ações nos planos sociais e econômicos, pois a rampa para se levantarem um dia, levaram a um novo tipo de comércio, com grandes aspirações. E assim caminharão dragões e voarão pássaros e patos de todas as cores, sonhando ao longo dos trens de luzes, de cheiros de antioxidante e de barulho pacificador nas ruas. Sonhando livres, voando alto, escolhendo e optando por cada particularidade de pedaços desses sonhos que o capitalismo e a globalização devem oferecer a todos.

Quando o sol de Londrina veio me ver

E

ra um dia calmo, dentro das perspectivas da vida. Havia chovido muito, mas o vento era brando, não chegava a ser uma tempestade tropical, apenas uma frente fria que pela previsão meteorológica duraria alguns dias. No entanto, lá pelas quatro horas da tarde, o sol veio iluminando tudo, pouco a pouco as nuvens corriam para outro oeste, abençoando qualquer pomar pelos interiores adentro. Isso forçava as pessoas a fecharem os guarda-chuvas e a se despirem um pouco dos casacos que as protegiam do tempo úmido. Nos locais de grande concentração urbana, juntavam-se desassossegados os grandes homens da vida, aqueles que labutam no dia e morrem de cansaço na noite, que depois de um desabafo sôfrego para as suas madamas enfeitadas de batom vermelho e brincos de argola, esqueciam-se dos pesos de seus patrões e adormeciam quase feito anjos.

Hanna estava envolta a uma terrível solidão, daquelas que não se alcança normalmente. Pendurada em seu vestido cor de abacate, ela amargurava o ódio da vida, o ansioso fantasma obscuro que a fazia perder o ar. Tentava respirar, mas não conseguia. Era fatalmente uma crise da sua alma tão dolorosa que ficava à espreita, aguardando o momento para adentrar o corpo biológico e fazer sua criatura sofrer de espasmos neuróticos. Sua falta de ar a deixava  tonta e sem forças, tentava não pensar nisso e se transferia aos problemas do mundo, o quanto talvez, as crianças de Chernobyl sofriam mais do que ela. “Ao menos elas sofrem em coletividade, isso acalma e é melhor do que sofrer sozinha no mundo. Em mim, em nós, é cada formigueiro e uma formiga.” Deus fingia não gostar de Hanna quando ela refletia, ele a compreendia, mas não podia falar nada.




domingo, 28 de maio de 2023

Il Caffè del mondo

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Em 13 de outubro de 2008, Lindemberg invadiu o apartamento da ex-namorada Eloá, fazendo com que ela ficasse durante quase uma semana feita refém de Lindemberg. O drama terminou de maneira trágica depois de quatro dias. A polícia invadiu o apartamento, o sequestrador se sentiu acuado e dessa maneira, disparou tiros no local, levando a ex-namorada Eloá, à morte.

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Isso também relembra o filme A Montanha dos Sete Abutres, baseado em fatos reais, sobre a lástima do sensacionalismo da imprensa diante dAS tragédias. Um conhecido de um jornalista à falência fica preso em uma mina quando procurava por relíquias indígenas. Aquele acontecimento poderia ser uma grande reportagem, então, o jornalista transforma o resgate em um assunto nacional, atraindo ibope, audiência e curiosos. O ideal é que seu conhecido fique por pelo menos seis dias na mina, e não por apenas algumas horas, e assim o enredo se enlaça na força da caverna. (*TEXTO DE “ADORO CINEMA.COM”*)

 

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Norberto Bobbio questionou sobre o sequestro do italiano Aldo Moro pela brigada vermelha, após o político tentar unir a esquerda e a direita do país, 45 anos atrás. ENTÃO, os jornalistas  indagaram se a ação do sequestro e do assassinato haviam alcançado os objetivos que estavam propostos, e se haviam modificado substancialmente a situação da política italiana. “Essa discussão na verdade, É MORALMENTE REPUGNANTE PELA SUA DESUMANIDADE”,  AFIRMOU NORBERTO BOBBIO.

A VERDADE É QUE SEMPRE É PRECISO RACIOCINAR DIANTE da ÉTICA, ALÉM DO FIM PARA OBTER A PROPOSTA DO RESULTADO. interessa sim e muito saber se a ação foi praticada RESPEITANDO OU TRANSGREDINDO ALGUMAS NORMAS QUE PODERIAM SER CONSIDERADAS UNIVERSAIS.

DIFICILMENTE SE CHEGARIA A UMA BOA RAZÃO, OU SE ENCONTRARIAM BONS ARGUMENTOS.


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A verdade é que não se faz um ser humano de rato de laboratório, SEJA PARA ANGARIAR TELESPECTADORES, PARA PARALISAR A POPULAÇÃO, PARA OBTER UM FIM SEM ANALISAR QUAIS SERIAM AS CONSEQUÊNCIAS. OU ainda, outras situações diversas, como um rapto de uma criança que teria visto a mãe torturada até a morte, empurrada para uma vala juntamente com outrAS VÍTIMAS MORTAIS que lutavam pela democracia e pela humanização jurídica diante, por exemplo, da jurisdição do DOI-CODI. APÓS SEREM RAPTADOS, BEBÊS E CRIANÇAS FORAM ADOTADoS ILEGALMENTE POR MÃOS DE EXTREMA DIREITA, receberam UMA CRIAÇÃO ESTritA PARA ENFRENTAR A ESQUERDA NAS SUAS IDADES MAIORES.


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PORÉM, Não é possível isolar o ser HUMANO de seu inconsciente COLETIVO, seja ele de quaisquer LUGAR de onde venha e por onde tenha habitado. NO ENTANTO, embora um ser humano seja COMPLEXO em demasia, ISSO o IMPOSSIBILITA de ser um rato de laboratório. esse humano que foi feito de rato, PODERIA ser um homem (aquela mesma criança), sem causas e efeitos de ter sido objeto e USO DE BENEFÍCIO DE TERCEIROS? inclusive inventando repentinamente um manual de instrução PARA que a criança se levante um dia na sua maioridade, e entre numa guerra de onde sua própria família tenha sido torturada e assassinada. (já que foi visto e CRIADO sob o OLHAR DE POLÍTICOS DE EXTREMA DIREITA). o que seria justificado para fazer de crianças, ratinhos de laboratório social e político em prol de uma visão particular? ...

na verdade, AS COISAS NÃO MUDAM POR ESSA OU POR AQUELA RAZÃO, MAS aí nesse casso, o que realmente modificou foi a maneira como o ser humano feito de rato possa ter efeitos apenas para ele, E PARA O RESTO DE SUA VIDA.

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“nÃO SE PODE reduzir tudo à POLÍTICA, COMO SE A ÚNICA REGRA DO COMPORTAMENTO HUMANO fosse a conformidade com seu escopo(...) a difusão DO INDIFERENTISMO MORAL é revelada pela FACILIDADE com que se acua de MORALISMO quem quer que tente realizar uma TÍMIDA COLOCAÇÃO sobre os PROBLEMAS DO NOSSO TEMPO com bases nos primeiroS princípios, COMO ‘NÃO MATAR’, ‘NÃO MENTIR’, ‘RESPEITAR OS OUTROS COMO PESSOAS’(...) NORBERTO BOBBIO.

 

“COLOCAR UM PROBLEMA EM TERMOS MORAIS É CONSIDERADO MUITAS VEZES COMO UM SINAL DE FRAQUEZA OU ATÉ DE IGNORÂNCIA. O ADJETIVO ‘IMORAL’, COMO UM ATRIBUTO NEGATIVO DE UM ATO, CAIU EM DESUSO.’ norberto bobbio




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quarta-feira, 19 de abril de 2023

Guerras religiosas, guerras xenófobas, luzes e purgatório

 

Guerras religiosas e guerras xenófobas são planos mundanos e materiais, maldades que nos sufocam e reprimem. O ódio nos aparta do despertar da vontade natural, intensa da alma e nos impede de chegar à essência divina para levar a alma em uma posição mais elevada, com mais ânsia e amor.

Sair da escuridão, optar pela paz, é assim que venceremos a intolerância de árabes contra cristãos, de evangélicos contra religiões africanas, o protestante contra a igreja católica. Assim poderíamos ter maior concentração e aprofundamento no despertar do amor intenso na disposição de se conectar a cada minuto e sentir como objetivo de vida se ligar ao mundo filosófico das descobertas, da felicidade, da divindade, da natureza, do campestre, das luzes, dos elfos, da magia, da neblina misteriosamente alegre. A conexão com a divindade é um movimento eterno, tendo sido satisfatório para a maioria das pessoas que buscam uma existência além da ocupação com os benefícios materiais. Todo mundo sabe disso, toda pessoa conhece alguém que alcançou um milagre, seja na área financeira, de saúde, ou qualquer outra. Independente da escolha de como servir divindades até o modo como compreende luz, santidade e Deus.  Estar na vida nada mais é do que ser um filho primogênito de um rei e de uma rainha que habitam um fantástico castelo cheio de mistérios, magias, fadas e bondades extraordinárias.

A obscuridade do mundo terreno ocasiona na pequenez espiritual, que é aquela alma pequena que jamais percebe que o tempo todo está praticando o mal e se envolvendo na indecência dos planos rebaixados e do ocultismo sombrio do purgatório aonde reinam trevas espirituais em um horizonte de escuridão.

A lógica da luz é que ela é sempre revelada através da escuridão, ou seja, a escuridão também é abençoada de certa forma, mas isso somente ocorre se a pessoa tiver vontade de sair da cobertura rude das crostas materiais, obscuras e decaídas, e a partir disso, enxergar pós-alma-diminuta, a sua essência de águas minerais ao invés dos maremotos dos níveis rebaixados.

Viver num plano iluminado e de santidade vai muito além de se preocupar apenas com uma lista de regras e de atrações do desejo de uma proximidade a Deus somente sendo incorporados ao físico e corpóreo templo de oração. O sagrado, o amor divino parece difícil e frágil quando lhe retiram as preocupações de ordem material, o templo físico que não leva a alma a ter uma sede intensa de amar a Deus e os seres vivos.

Se usarmos a escuridão para alcançar o afloramento da alma, da bondade humana, do espírito de luz, nós saberemos enfrentar melhor os desafios das guerras xenófobas e religiosas. Através do despertar e do perceber nossa origem, nossa divindade e nossa capacidade de sabedoria e consideração, além de compaixão pelo outro.

Às vezes ser diplomático não significa aceitar sempre o meio termo, optar pelo bom ou pelo mal pode também ser uma escolha fundamental à sobrevivência. Isso diz respeito à personalidade, às vontades e à divindade. Mas por outro lado, observar paralelamente as negociações diplomáticas é o acordo mais pleno para obter um plano pacífico, aquele que não escolhe o bandido da história é realmente muito sagaz, na verdadeira diplomacia dos peões, bispos, reis e rainhas. Mas para a intensidade de luz, tolerância e alegria, certamente se deve correr atrás da intensidade do bem.  




domingo, 16 de abril de 2023

Treine sua mente até perceber que só sofre se permitir

 

Treine sua mente até perceber que só sofre se permitir

Aonde existe verdade nesse conteúdo? Não saberia dizer até que ponto temos que persistir num caminho que não existe desafios, mudanças, sentimentos de raiva, sofrimento e lágrimas. A declaração acima não existe posteriormente a nada, mesmo se trabalhar diariamente para que a gente nunca sofra, deixemos a observação para quando a existência dos problemas sejam tratados com frivolidade de acordo com a norma derradeira de que os instintos estão por terra, como se não existisse sinal nenhum de animal e ser vivo que somos. O efeito de estar vivo nos faz pensar que vivemos sem efeitos colaterais, qualquer ação movida por nós mesmos ou pelos outros nos faz amar ou sofrer, porque uma vez que somos seres espirituais e dotados de um corpo que nos completa em intuições, revoga a ideia de que você só sofre se permitir. Existem pessoas que sofrem mais, outras não possuem a força devoradora e sagaz de que é preciso para sofrer de maneira demasiada. Isso não dá o direito de um eterno guerreiro e sofredor competir seu sofrimento com quem leva uma vida mais plena e distante de tantos problemas. O delírio do bem estar está causando uma ilusão de um direito paradisíaco de uma vida inexistente, claro que, fazer viagens, comprar roupas novas, comer em restaurantes, ter um lugar aconchegante para descansar a cabeça na hora de sono nos faz mais completos, mas completude não significa não sofrimento. Até mesmo pelo que eu já disse, de sermos seres humanos que têm a capacidade de pensar e sentir. É eloquente que uma pessoa espiritual e de corpo humano revestido de instinto, micro e macro organismos, de raciocínio e de horizonte esclarecido sintam, mesmo que não cotidianamente, essa constitucionalidade biológica do sofrimento. Imaginar casas na montanha no pôr do sol é digno de dar acalanto à alma, mas talvez essa não seria a pílula da felicidade e da plenitude. Ser alegre é gostoso sim, mas há de se admitir que precisamos ser humildes para perceber que não somos especiais ou gênios do novo século, pelo fato de não sofrer, de sofrer mais ou de competir sofrimento. A personalidade, o caráter e a autoestima são peças fundamentais para um coração mais saudável e uma vida mais rica de amor próprio, entretanto, o que estão dizendo por aí, o “ligue o foda-se e seja feliz”, pode não vestir tão bem quanto um Yves-Saint Laurent. E enquanto a alta costura não nos vestir, que a gente se vista de sentimentos que nos fazem crescer e ser íntegros, a aristocracia idealista de uma vida paradisíaca em terra, livre de problemas, lágrimas ou sofrimentos deve ser revogada e assinada pelos sentimentos justos, inteligentes, honestos e esclarecedores, de quaisquer estado de humor, desde que saiba que rir muito é um sério problema e afastamento da realidade, e que se chorar demais, pode estar desperdiçando momentos de oportunidades de seguir adiante e sorrir um pouquinho mais, mesmo que de início, seja no modo selfie, como uma espécie de treinamento.  



A ditadura de anticristo se chama Revolução da Luz

Busquei a coragem do lado de fora do quadrado, que era a janela pequena do quarto azul e gelado, algumas mulheres, Escabosa, e uma órfã. A t...