Guerras
religiosas e guerras xenófobas são planos mundanos e materiais, maldades que
nos sufocam e reprimem. O ódio nos aparta do despertar da vontade natural, intensa
da alma e nos impede de chegar à essência divina para levar a alma em uma posição
mais elevada, com mais ânsia e amor.
Sair
da escuridão, optar pela paz, é assim que venceremos a intolerância de árabes
contra cristãos, de evangélicos contra religiões africanas, o protestante
contra a igreja católica. Assim poderíamos ter maior concentração e
aprofundamento no despertar do amor intenso na disposição de se conectar a cada
minuto e sentir como objetivo de vida se ligar ao mundo filosófico das
descobertas, da felicidade, da divindade, da natureza, do campestre, das luzes,
dos elfos, da magia, da neblina misteriosamente alegre. A conexão com a
divindade é um movimento eterno, tendo sido satisfatório para a maioria das
pessoas que buscam uma existência além da ocupação com os benefícios materiais.
Todo mundo sabe disso, toda pessoa conhece alguém que alcançou um milagre, seja
na área financeira, de saúde, ou qualquer outra. Independente da escolha de
como servir divindades até o modo como compreende luz, santidade e Deus. Estar na vida nada mais é do que ser um filho
primogênito de um rei e de uma rainha que habitam um fantástico castelo cheio
de mistérios, magias, fadas e bondades extraordinárias.
A
obscuridade do mundo terreno ocasiona na pequenez espiritual, que é aquela alma
pequena que jamais percebe que o tempo todo está praticando o mal e se
envolvendo na indecência dos planos rebaixados e do ocultismo sombrio do
purgatório aonde reinam trevas espirituais em um horizonte de escuridão.
A
lógica da luz é que ela é sempre revelada através da escuridão, ou seja, a
escuridão também é abençoada de certa forma, mas isso somente ocorre se a
pessoa tiver vontade de sair da cobertura rude das crostas materiais, obscuras
e decaídas, e a partir disso, enxergar pós-alma-diminuta, a sua essência de
águas minerais ao invés dos maremotos dos níveis rebaixados.
Viver
num plano iluminado e de santidade vai muito além de se preocupar apenas com uma
lista de regras e de atrações do desejo de uma proximidade a Deus somente sendo
incorporados ao físico e corpóreo templo de oração. O sagrado, o amor divino
parece difícil e frágil quando lhe retiram as preocupações de ordem material, o
templo físico que não leva a alma a ter uma sede intensa de amar a Deus e os seres
vivos.
Se
usarmos a escuridão para alcançar o afloramento da alma, da bondade humana, do
espírito de luz, nós saberemos enfrentar melhor os desafios das guerras
xenófobas e religiosas. Através do despertar e do perceber nossa origem, nossa
divindade e nossa capacidade de sabedoria e consideração, além de compaixão
pelo outro.
Às
vezes ser diplomático não significa aceitar sempre o meio termo, optar pelo bom
ou pelo mal pode também ser uma escolha fundamental à sobrevivência. Isso diz
respeito à personalidade, às vontades e à divindade. Mas por outro lado,
observar paralelamente as negociações diplomáticas é o acordo mais pleno para
obter um plano pacífico, aquele que não escolhe o bandido da história é
realmente muito sagaz, na verdadeira diplomacia dos peões, bispos, reis e
rainhas. Mas para a intensidade de luz, tolerância e alegria, certamente se
deve correr atrás da intensidade do bem.
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