segunda-feira, 24 de outubro de 2022
Espada de bronze, espada de ouro
sexta-feira, 21 de outubro de 2022
Redemoinho mais profundo
Mas eu acho que é tudo um beco sem
saída. Um cul de sac, como dizem em francês. A tradução literal é saco sem
fundo, mas realmente significa um beco sem saída. Não vejo soluções. Pela ruela
escura, nossas sombras são iluminadas por lâmpadas amarelas de pouca vontade,
nós sequer percebemos o tamanho do risco que é seguir em frente, atrás de cada
latão de lixo, embaixo de cada esgoto, há um chamado para a morte, para a
cilada carregada de ocultismo, orações praticadas por canibais dos demônios.
Cada dia o ciclo se torna mais estreito, vicioso, e o redemoinho, mais profundo.
Enquanto discutiam, as ruas do centro eram
atacadas diretamente por tribos rebeldes, gordos esfaimados como se todo a
carne e o pão do mundo não lhes fossem suficientes para acalmar a fome. O mundo
todo assistia aos noticiários e ninguém sabia o que acontecia. Mas quem estava
de perto havia visto, a tontura de um mundo que quase havia caído do sistema
solar, e que aprendera a disseminar luta ao invés de ouvir a parcimônia dos
juízes puros de bom coração, os transparentes de alma que sequer conseguimos
enxergar nas nossas vidas.
A mídia se orgulhava o tempo todo por ter
sempre exatamente o que exibir nos telejornais. Sempre em euforia, quase
ninguém refletia sobre como aquilo podia ser mal para a boa norma da casa. Tudo
era em vão. Quem ouvia a voz de Deus sorria, mesmo em sinal de aperto nos
corações singelos, sabiam que teriam de lutar, ali, no obscuro, no obtuso, no
distante, em dor, no silêncio constante, de olhos jurados.
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quarta-feira, 21 de setembro de 2022
Corvo de sangue
Quando eu estava quase dormindo, escutei a voz do meu sangue, olhei para o norte e vi a lua, misteriosa, inexplicável, enigmática, provocando pedras de zircônia em sua órbita no universo. Deixei a janela aberta e coloquei uma vitrola antiga dos meus ancestrais para tocar, adormeci em um lençol branco, meu coração se apertou, adormecida ainda, olhei através da janela e vi algo que nunca havia visto, um demônio de lábios amarelos e olhos vermelhos, corcunda, vestindo uma capa azul escura e brilhante, esquálido, rosto cadavérico, dentes afiados e um sorriso nojento. Em silêncio, peguei a pistola e o acertei. O demônio não morreu, transformou-se num corvo de olhos sangrando. Me ajoelhei a ele e pedi misericórdia. O corvo voou sobre minha cabeça e pousou na estante de livros, ali ficou, com os olhos escorrendo sangue grosso de um ventre machucado. À medida que sangravam seus olhos, ele bebericava cada gota e o ambiente se tornou gélido como nas montanhas nórdicas. Ainda ajoelhada, eu peguei um livro sagrado e comecei a cortar picadinhos de papeis, folhas picadas enchiam a sala, quando terminei, havia folhas picadas em pequeninos pedaços aos montes pela sala, uma música demoníaca tocou na vitrola, o corvo parou de chorar sangue e voou pelo ambiente, engolindo cada pedaço de papel picado. Eu ainda ajoelhada, ele pousou em minha nuca e abriu asas que nunca pareceram tão grandes assim, cobrindo todo meu corpo. Dizia um idioma que os inocentes não conheciam, foi tirando de mim cada joia herdada de meus ascendentes, colar de ouro, brinco de pérolas, anéis de brilhante e esmeralda. Quando ele me tirou a esmeralda eu clamei, “isso me traz sorte e fortuna”, ele deslizou seu bico afiado pelo meu corpo todo me cortando e deixando marcas de sangue. Uma mulher tão forte como eu havia sido dominada por um demônio de lábios amarelados que havia se tornado um corvo psicótico. Percebi que ao leste descobria-se o nascer do sol. Pensei que o corvo maldito fosse embora depois de ter me feito ajoelhar, louvar, picar textos sagrados e deixar de ser uma rainha cheia de heranças abençoadas pelo ouro e joias. Ele então me disse, “venha conosco”, eu gritei um brado de horror e disse, “se ele é o diabo, eu sou uma veia abençoada”. Ele ainda em minha nuca, com suas asas me encobrindo, dilacerando minha raiva e meu ódio ao perigo, ao mal, ao fantasmagórico, ao submundo cruel, segurei suas largas asas pretas e meu amor pela minha vida me transformou em uma guerreira, quebrando em pedaços todos os nervos e ossos de suas asas. Ele sem asas, bicava aterrorizantemente minha cabeça, e doía com ódio. Virei-me na posição de frente a ele, ouvi seu último som de pio sombrio. Abri corajosamente minha boca e quebrei todo seu enorme bico com meus dentes. Voraz que fui, sobraram-lhe os olhos. Já havia utilizado as mãos para quebrar suas grandes asas, e a boca para esmagar seu bico. Levantei-me pisei em seus olhos, deixando-o cego, doente de morto. Coloquei-o numa gaiola, da gaiola foi para um enorme pote de vidro blindado, cheio de éter. Tranquei com tampa de aço inoxidável e escrevi com tintas cinzas, “aqui jaz um corvo, um demônio, um morcego deformado, um pássaro amaldiçoado cheio de poder e força, mas eu o derrotei porque o meu ódio contra o próprio ódio é maior do que qualquer ódio”. Coloquei-o na estante, comprei novos textos sagrados, físicos, áudio books e Kindle. No dia seguinte, peguei panos brancos e limpei todo o sangue que havia ficado. Lavei os panos e os enterrei no quintal. Vesti um vestido preto e comprido e fui até à cozinha, grata pela vitória, e impaciente da vida, pois o corvo desumano e nefasto havia me deixado sem café por uma noite e um dia inteiro. Fui moer o café, passei no filtro, sentei-me à mesa, respirei fundo e pensei, “interessante matar um demônio, mas da próxima vez eu arranco seu coração com um punhal e o coloco numa bacia de prata com etanol e pó de ouro, não gostaria e ver ninguém morrer infeliz”.
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quinta-feira, 1 de setembro de 2022
Um carneiro das Neves se foi…
Mijaill Gorbachev morreu essa semana, e eu nem sabia que ele estava vivo ainda...o último secretário geral do Partido Comunista Soviético quando houve a separação da Rússia e da Ucrânia que tem tido ecos neste ano de 2022. Morreu com 91 anos e era uma parte da hstória, uma figura que marcou uma passagem no mundo da Guerra Fria. A partir do momento que tomou posse em 1985, ele iniciou o processo de abertura, ele não era alguém que queria acabar com a URSS mas sim queria reformar a União Soviética para que ela contiunasse existindo. Quem queria acabar com a URSS era
Boris Yeltisin. Gorbachev lança a Glasnot e a Perestroika, que tinha por objetivo promover uma certa transparência política, uma abertura política, permitir que as pessoas falassem, que houvesse um pouco mais de liberdade de expressão... Ele quem enfrentou a crise do Chernobyl, quando a usina explodiu...A Guerra Fria nunca acabou, a política de ascensão atualmente é a democracia contra a autocracia...Gorbachev perdeu sem emprego em 1991.
Essa semana morreu um pedaço da história
domingo, 21 de agosto de 2022
De olhos fechados para o perigo
Marcaram
o primeiro encontro num hotel, refinado, moderno, cama king size plus, cortinas
claras, janelas enormes. Ela, Bathscheba, descendência de Davi, dois anos de
krav maga, cientista política, escritora renomada internacionalmente, porém,
solteira. Havia passado anos ocupada em se compreender intelectualmente, Trinity,
Oxford, faculdades renomadas afora e brasileiras. Compreendeu que seria a hora
de debruçar-se em um homem sensível que se inclinasse aos seus caprichos e ao
seu charme. Alta, de ossos largos, cabelos marrom, sardas marrom, olhos negros
como uma noite de inverno gelada nos centros antigos e dominados por
estrangeiros em Dublin. Havia se sentido fascinada e cativada por quem havia
conhecido em um aplicativo de encontros. Encontros ou desencontros, nunca se
sabia o que haveria depois, os modos, a cultura, a família, os assuntos, as
pretensões do futuro. Tudo poderia se afugentar e banir um amor tecnológico
vigiado por criptografias e raciocínio lógico como possibilidades e verossimilhanças.
Ele era Isaac Cohen, tribo de Levi, cinco anos lutando pelo exército israelense,
agora aprendiz trainee do serviço secreto. O Mossad havia lhe ensinado tantas
coisas que dificilmente confiaria em alguém prontamente, com desembraço fresco
como um sopro. Loiro, olhos azuis, barba por fazer, alto e forte. Andava com
uma automática presa a um cinto. Duro, de coração desconfiado, achava-se feio e
desajeitado. Ela linda e com sensibilidade habitual. Ele, duro, resistente e
inflexível. Não acreditaria que uma moça tão gentil e bonita estivesse
realmente com vontade de vê-lo, de passar uma noite amorosa com Heineken, vape,
música, fraternidade e abraços apertados e enlaçadores, unidos, ligados ao
íntimo do afeto. Ela chegou no hotel por volta das cinco e meia, tomou um
banho, ligou música, um folk indie manso e romântico. De repente se sentiu
maluca ao encontrar um homem totalmente desconhecido com quem havia falado por três
meses apenas no celular. Mas já estava ali, pagara o hotel refinado, a
curiosidade de pagar para ver seu lindo Cohen loiro de olhos azuis a fazia
permanecer, olhando o horizonte minado de prédios com algumas luzes já acesas,
sentada no sofá, fumando um vape com sabor de nozes. “E se ele for um neonazista,
agora que estou fadada ao perigo.” Em seus seios, por baixo do soutien, colocou
seu punhal, no pulso, colocou braceletes ingleses pontudos e afiados, por cima
uma jaqueta grande e quente. Ele demorava. “Como alguém pode renegar uma mulher
livre que paga um hotel por uma noite?” Começou a achar tudo estranho, turvo
como um rio que não se enxerga suas profundezas. Isaac Cohen permaneceu em pé,
fingindo olhar o celular por quase uma hora, observando os hóspedes que entravam
e saiam do hotel. Por vezes dava uma volta no quarteirão para olhar todas as
janelas. Não havia nenhuma indiscreta. “Armadilha, rebelde palestina, aiatolá,
neonazi, o que era aquela mulher cheia de palavras e discursos bonitos que
havia dito se apaixonar por ele?!” De qualquer forma, guerreiro como era, já às
sete da noite, fez o check in no hotel. O elevador subia enquanto ele se preparava.
Bateu na porta, com a arma em prontidão. O coração dela acelerou em pulos de
ansiedade e medo de um suposto perigo. Mas havia a curiosidade quase fatal que
era maior do que a cautela. Abriu a porta com um sorriso e deu um passo atrás,
com punhos acirrados. “Como você é lindo!” Ela disse. Ele entrou, fechou os
olhos dela com uma mão e disse, espera, não se assuste. Revistando-a conseguiu encontrar
o punhal e os braceletes ingleses. Com a automática em sua cabeça, consumiu “Mossad,
não faça movimentos bruscos que sou mais forte que você”. Fez ela retirar seus
pertences da mochila, da bolsa, abrir o guarda-roupas, gavetas dos criados-mudos.
“Tudo bem, quem é você?!” Perguntou Isaac, colocando-a na cama e guardando sua
arma. “Como você ousa duvidar de mim, meu guerreiro amado se transformou num
guerrilheiro imundo! Desde quando isso são modos de começar um encontro? Acha
que sou o quê? Uma persa do Irã com uma bomba escondida vindo ao Brasil atrás de você que é
um trainee do Alyah Bet, pois do contrário não se identificaria como sendo um
Mossad. Você deveria saber que isso é um segredo soturno e perpétuo!” “E você,
Batscheba, aonde estava sua cabeça de começar um encontro num hotel? Achou que
poderia se defender de um soldado israelense com um estilete e braceletes ingleses?
Que maluca que você é! E ainda tentando se movimentar com uma krav maga armadora!
Francamente, você é doida demais!” Ela começou a chorar, sentada na cama,
abaixou a cabeça e levou suas mãos aos olhos. Ele ficou imparcial, observando
por alguns segundos. Depois se sentou ao lado dela, com a pistola apontada para
o chão e perguntou “Por que está chorando?” “Eu achei que fosse ser uma noite
bonita, mas olha como você me conheceu!” “Me desculpe, foi um pouco de
precipitação de minha parte. Mas você tem que entender, nem sempre uma mulher
linda me paga um hotel e me promete uma noite perfeita.” “De modo algum, a
precipitada fui eu, de qualquer modo você poderia fazer o que quisesse comigo,
estamos sozinhos nesse quarto, mas me apaixonei pela sua atenção, não é sempre que
um soldado israelense se mostra tão sensível para um amor de confiança.” “Levante
a cabeça.” Disse ele, colocando sua automática na mochila. “Respira fundo,
vamos começar de novo.” Seu corpo não perde para uma mulher de vinte, você é
forte e muito sério pessoalmente, o que é isso, um vape, posso pegar, ah, se aproxime
de mim, vem cá, não se faça de durona, você está apaixonada por mim, a paixão
se estraga pela desconfiança, mas uma chance você tem de reverter esse processo
maluco, quer ser minha meidala essa noite, quer ser meu yudio. “Acho que mais
sincero e mais esclarecedor nosso encontro não pode ser”. Disseram os dois, e o
primeiro beijo apareceu na noite alegre, nuvens rosas e pesadas de chuva,
pessoas transitando pelas ruas, os recepcionistas do hotel tranquilos, o café
da manhã seria na cama...
quarta-feira, 10 de agosto de 2022
Olhos turvos pela pureza
Isso aqui definitivamente não
é um conto sobre religiões, e sim sobre os perigos que, por vezes, a internet e
as redes sociais podem trazer para a gente, homens e mulheres, mas principalmente
mulheres. Ele se dizia ativista cristão, cantor gospel, fiel ao Criador.
Adicionou ela nas redes sociais, cabelos ruivos, pele clara, magra, bem
vestida, princesa que só ela. Passaram a se falar todos os dias, ela sentiu uma
paixão extemporânea, ele se dizia enfeitiçado, encantado, caído, arrebatado. Paixão
à toa, frívola, bandoleira, volátil e caprichosa, a princesa passou a mandar
nudes, e mais e mais nudes. Ah, o amor! Ela se imaginava em restaurantes, nos shoppings
de mãos dadas, recebendo flores num dia comum, trocando presentes no dia dos
namorados. Marcaram um encontro um mês e meio depois. Num restaurante
vegetariano. Noite fria e escura, de vento gelado, onde as sombras negras pairavam
ao lado dos corpos vivos e mostravam seus dentes. No jantar ele falava bastante,
sorria e a interrogava com delicado interesse, fazendo com que ela se sentisse
especial, única, singular, uma rara beleza de mulher. Naquela noite, ao se despedirem,
ele disse, “vou te beijar no segundo encontro, porque ainda quero te ver”. No
segundo encontro foram a um barzinho na zona sul da cidade, uma noite de
primavera gelada, ela colocou vestido vermelho, botas estilo coturno e um cardigan
de lã cinza, prendeu os cabelos com tranças embutidas e estreou seu perfume comprado
para o verão, “Sun Flower”, de Elizabeth Arden. Sentindo-se majestosa, desejada
e querida, falou muito, ria rios de alegria e na verdade, todo aquele feitiço
era para ela própria. Ela muito precavida disse que pegaria um taxi até à casa
sozinha, era melhor que pegar carona com ele, “nesses tempos você sabe que a
gente não pode confiar em ninguém”, falou soltando um sorriso. E ele disse “nem
em mim? Pôxa! Me senti magoado agora!”. Ela se desculpou e disse que ainda estavam
se conhecendo, então ele disse que queria uma chance de provar que ele era
confiável. Semanas depois, marcaram um drink num bar de um hotel no centro antigo
da cidade, hotel, antigo, clássico, de luxo, com pessoas movimentando o
ambiente a todo o tempo. Ele bebeu um blood mary sem álcool pois se dizia
cristão, ela bebeu duas ou três Heineken, que provavelmente não a deixaram
inconsciente. Então ele disse, “prova que você confia em mim, afinal, estamos
nos falando há dois meses, me dá esse presente, vamos subir para um quarto”.
Ela, sentindo-se tão amada, extraordinária, atraente e estimulante, deixou a
curiosidade falar mais alto. Ao entrarem no quarto, ela perguntou se ele queria
ver a lingerie dela, ele disse que sim, mas que queria que ela primeiro
vendasse os olhos para que ele tirasse toda sua roupa. Sensação inédita, com um
pano em seu bolso turvou seus olhos do prazer e da doçura do encantamento, do
inesperado gentil, da paixão tão leve que de esqualidez até que tinha. De olhos
vendados, sentiu seus beijos pelo corpo todo, depois a virou, tampou sua boca e
a deflorou constrangendo-a violentamente, como uma agressão mais que ardida,
mais que doída, mais que vexatória.
Naquele instante ela só pensou em não morrer, e instantes de pensamentos se
passavam na escuridão da sua mente, “ele era tão bom comigo...por quê...”. Quando
ele terminou, jogou ela do lado, “não abra os olhos”. levantou-se, vestiu-se,
deu um chute em sua perna, cuspiu em seu corpo e disse, “sua vagabunda, não
vale nada”. E foi embora, deixando ela perdida no espaço, imóvel, intacta pela
pureza da inocência. Depois de mais de meia hora ela trancou a porta, tomou um
banho, se enrolou nos cobertores do hotel e pegou o celular para pedir ajuda. “Amiga,
você pode vir aqui? Estou com um sério problema. Mas não traga nada para turvar
meus olhos, só preciso de você agora, okay....”
Account me 🥹😄☺️😌😉
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segunda-feira, 1 de agosto de 2022
Ah economia chinesa! Hare krishna!
Recentemente tive contato com uma
companhia chinesa de internet a qual me aflorou alguns pontos nostálgicos sobre
minha adolescência. Como companhia chinesa, consideraria muito importante o
trabalho da China com a economia nos últimos trinta anos. Isso tem a ver com
economia de inclusão. Em outras palavras, eu recentemente li uma pesquisa
escrita pelo Instituto de Pesquisa Internacional de Paz em Estocolmo sobre o “Cinturão
de Seda”, o famoso “Silk Belt” que só de pronunciar já percorre translúcido e
fluido pela Eurasia afora. Enfim, uma pesquisa bem esclarecedora sobre como é a
economia chinesa, além daqueles jargões cuspidos, “a China é comunista”, o Sistema
politico chinês é comunista, mas a economia chinesa é capitalista, convenhamos,
né…até cego vê e isso é para inglês ver também. O instituto de pesquisa de Estocolmo
é independente e é dedicado a pesquisas de conflitos, armamentos e
desarmamentos. Indo além neste assunto, os estudos revelam sobre os meios de
exploração da economia chinesa. Então, eu tenho aprendido que a China estimula
a integração da economia entre o continente da Eurasia e eles possuem uma
profunda cooperação entre UE e o resto do globo. E… qundo o Cinturão de Seda está
em desenvolvimento comercial com outros países, a China promove uma iniciativa
de colaborar com uma proteção bilateral de economia e de segurança de
fronteiras entre os países colaboradores de seus comércios e economia. Nada mal
para quem é chamado por José Biden de tirano assustador, ditador monstro, etc…
Mas o que me enlaça em nostalgias
soturnas da adolescência é um fator invisível no que diz respeito ao multirão
da massa global consumista e acelerada. Quando a China começou a lidar com o mercado
global neste caminho multinacional, as mercadorias começaram a aparecer nas
lojas em laga escala, então o poder de compra passou a ser maior para a maioria
das pessoas que não tinham condições de ter um produto da loja. Digo isso por
conta própria e aí vem minha nostalgia: quando eu era adolescente, eu não tinha
perfumes, “rios” de maquiagens, dezenas de brincos, ou uma grande variedade de
roupas. Hoje eu posso ter muito de tudo graças à super produção da China. Pra
mim, sair às ruas comprar hoje é uma grande diversão, pois os produtos são
acessíveis, conseguimos sair de uma loja com uma sacolinha cheia de makes e
bijus, feliz da vida! A réplica da capinha original do meu iPhone tá vindo
igualzinha a original, então tecnicamente ela passou a ser uma original também.
E digo mais, quem muito critica, ou tem recalque ou não está feliz consigo
mesmo. Tenho duas sugestões: estudar, ou virar hare Krishna. oXoX
A imagem dos druídas (nativos celtas da Britânia) foi só uma ilustração que achei que tivesse bem a ver ":~D
Learner and flowers in the soul
SOME PEOPLE ARE JUST BORN WITH FLOWERS IN THEIR SOUL...COS SOME PEOPLE HAVE THE KNOWLEDGE WE ARE HERE TO BE SERVANTS NOT MASTERS IN THE WORLD...ALL OF WE ARE A LEARNER...
quarta-feira, 13 de julho de 2022
Tem espaço, irmão?! C:-I }
O Irã apresentou pedido para ingressar no BRICS.
O pedido ocorreu dias após a reunião de cúpula do grupo, que é composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Segundo Teerã, a entrada no BRICS “resultaria em valores agregados para ambos os lados". Em um cenário de crescente instabilidade, aliar-se ao grupo pode contrabalencear a hegemonia americana e ocidental.
Representantes do Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmam ainda que a Argentina também apresentou candidatura à parceria. Apesar disso, não houve confirmação de que uma candidatura formal tenha sido feita. Recentemente, o presidente argentino Alberto Fernández demonstrou interesse em aderir ao BRICS.
Eu, dragão do planeta ao lado
quarta-feira, 8 de junho de 2022
Freud explica
Hoje decidi postar um poucochinho dos meus sonhos, meu terapeuta diz que sou uma excelente sonhadora, que meus sonhos possuem muitos detalhes e são ricos em significados. Pra quem curte viajar um e outros mundos, está aí um prato cheio. Até mesmo porque eu tenho duas histórias em mente, mas não estou conseguindo escrevê-las porque estou com dengue, da pior espécie, chegou-me a dar 39.7 de febre, então imaginam que não estou nada bem, né.
Um pedaço das minhas frações de noites pra vocês::)
Sonhei que eu estava na minha casa morando sozinha e minha mãe meu pai e minha irmã foram me visitar. Eu havia comprado incensos muito caros então eu abri e acendi três e coloquei na cama na minha colcha nova. E fui fazer as unhas na cama. Era uma cama de casal muito grande e a colcha era azul de bolinha branca. O incenso queimou um pouco da colcha e eu disse assim agora vou ter que usar a parte danificada do outro lado. Daí eu fui fazer as unhas da minha mãe. Coloque um cd da Xuxa. Ela entrou no meu quarto e eu mostrei ao de ela ia ficar. Na minha escrivaninha e era tipo uma mesa de consultório com lugar para médico e paciente e eu estudava na cadeira do paciente que era uma cadeira muito espaçosa. E eu disse assim é bom estudar olha só para esse mural divertido pq quanto me canso eu posso ficar olhando. Do lado tinha uma coleção de alargador e apareceu minha tia e ela disse ah que legal qual você vai por? Eu disse acho bonito mas tenho medo. Ela insistiu para eu por. Daí minha mãe disse põe você, a Nathalie vai fazer curso pra por pra ajudar no estudos ela pode colocar em você .
…
Que estava caminhando na rua e fui comprar pão, sai da casa dos meus pais e quando estava voltando eu vi muitas luzes no céu e todos viram e no começo diziam que era mensagens do Vaticano depois diziam que eram Vênus aparecendo e era o oceano do planeta Vênus e dava para ver algumas lanchas no alto e o mar era bem azul e se viam algumas lanchas, tudo do outro planeta. E eu tirei a parte de cima da roupa e andei assim nas ruas. Havia muita gente andando semi nua. Eu morava numa pensão. Daí eu brigava com uma mulher toda vez que ia entrar porque ela não deixava espaço para eu entrar, ela ficava na frente da passagem, e então eu disse umas verdades pra ela e nunca mais precisei brigar. Será que foi um sonho premonitório? Eu estava em 2055, será que vou ver nossa abdução? Ou a nossa junção com outro planeta, outros povos de outros mundos? Vamos ver..
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A ditadura de anticristo se chama Revolução da Luz
Busquei a coragem do lado de fora do quadrado, que era a janela pequena do quarto azul e gelado, algumas mulheres, Escabosa, e uma órfã. A t...
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Não ... o ocidente não ameaça a Europa toda, imagina.... foi só o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky fazer sua marca que, é o que eu...
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O Estado democrático não está à disposição de cada cidadão, atendendo de um em um, as respostas sobre suas reações afirmadas e reafirmadas. ...