quarta-feira, 19 de abril de 2023

Guerras religiosas, guerras xenófobas, luzes e purgatório

 

Guerras religiosas e guerras xenófobas são planos mundanos e materiais, maldades que nos sufocam e reprimem. O ódio nos aparta do despertar da vontade natural, intensa da alma e nos impede de chegar à essência divina para levar a alma em uma posição mais elevada, com mais ânsia e amor.

Sair da escuridão, optar pela paz, é assim que venceremos a intolerância de árabes contra cristãos, de evangélicos contra religiões africanas, o protestante contra a igreja católica. Assim poderíamos ter maior concentração e aprofundamento no despertar do amor intenso na disposição de se conectar a cada minuto e sentir como objetivo de vida se ligar ao mundo filosófico das descobertas, da felicidade, da divindade, da natureza, do campestre, das luzes, dos elfos, da magia, da neblina misteriosamente alegre. A conexão com a divindade é um movimento eterno, tendo sido satisfatório para a maioria das pessoas que buscam uma existência além da ocupação com os benefícios materiais. Todo mundo sabe disso, toda pessoa conhece alguém que alcançou um milagre, seja na área financeira, de saúde, ou qualquer outra. Independente da escolha de como servir divindades até o modo como compreende luz, santidade e Deus.  Estar na vida nada mais é do que ser um filho primogênito de um rei e de uma rainha que habitam um fantástico castelo cheio de mistérios, magias, fadas e bondades extraordinárias.

A obscuridade do mundo terreno ocasiona na pequenez espiritual, que é aquela alma pequena que jamais percebe que o tempo todo está praticando o mal e se envolvendo na indecência dos planos rebaixados e do ocultismo sombrio do purgatório aonde reinam trevas espirituais em um horizonte de escuridão.

A lógica da luz é que ela é sempre revelada através da escuridão, ou seja, a escuridão também é abençoada de certa forma, mas isso somente ocorre se a pessoa tiver vontade de sair da cobertura rude das crostas materiais, obscuras e decaídas, e a partir disso, enxergar pós-alma-diminuta, a sua essência de águas minerais ao invés dos maremotos dos níveis rebaixados.

Viver num plano iluminado e de santidade vai muito além de se preocupar apenas com uma lista de regras e de atrações do desejo de uma proximidade a Deus somente sendo incorporados ao físico e corpóreo templo de oração. O sagrado, o amor divino parece difícil e frágil quando lhe retiram as preocupações de ordem material, o templo físico que não leva a alma a ter uma sede intensa de amar a Deus e os seres vivos.

Se usarmos a escuridão para alcançar o afloramento da alma, da bondade humana, do espírito de luz, nós saberemos enfrentar melhor os desafios das guerras xenófobas e religiosas. Através do despertar e do perceber nossa origem, nossa divindade e nossa capacidade de sabedoria e consideração, além de compaixão pelo outro.

Às vezes ser diplomático não significa aceitar sempre o meio termo, optar pelo bom ou pelo mal pode também ser uma escolha fundamental à sobrevivência. Isso diz respeito à personalidade, às vontades e à divindade. Mas por outro lado, observar paralelamente as negociações diplomáticas é o acordo mais pleno para obter um plano pacífico, aquele que não escolhe o bandido da história é realmente muito sagaz, na verdadeira diplomacia dos peões, bispos, reis e rainhas. Mas para a intensidade de luz, tolerância e alegria, certamente se deve correr atrás da intensidade do bem.  




domingo, 16 de abril de 2023

Treine sua mente até perceber que só sofre se permitir

 

Treine sua mente até perceber que só sofre se permitir

Aonde existe verdade nesse conteúdo? Não saberia dizer até que ponto temos que persistir num caminho que não existe desafios, mudanças, sentimentos de raiva, sofrimento e lágrimas. A declaração acima não existe posteriormente a nada, mesmo se trabalhar diariamente para que a gente nunca sofra, deixemos a observação para quando a existência dos problemas sejam tratados com frivolidade de acordo com a norma derradeira de que os instintos estão por terra, como se não existisse sinal nenhum de animal e ser vivo que somos. O efeito de estar vivo nos faz pensar que vivemos sem efeitos colaterais, qualquer ação movida por nós mesmos ou pelos outros nos faz amar ou sofrer, porque uma vez que somos seres espirituais e dotados de um corpo que nos completa em intuições, revoga a ideia de que você só sofre se permitir. Existem pessoas que sofrem mais, outras não possuem a força devoradora e sagaz de que é preciso para sofrer de maneira demasiada. Isso não dá o direito de um eterno guerreiro e sofredor competir seu sofrimento com quem leva uma vida mais plena e distante de tantos problemas. O delírio do bem estar está causando uma ilusão de um direito paradisíaco de uma vida inexistente, claro que, fazer viagens, comprar roupas novas, comer em restaurantes, ter um lugar aconchegante para descansar a cabeça na hora de sono nos faz mais completos, mas completude não significa não sofrimento. Até mesmo pelo que eu já disse, de sermos seres humanos que têm a capacidade de pensar e sentir. É eloquente que uma pessoa espiritual e de corpo humano revestido de instinto, micro e macro organismos, de raciocínio e de horizonte esclarecido sintam, mesmo que não cotidianamente, essa constitucionalidade biológica do sofrimento. Imaginar casas na montanha no pôr do sol é digno de dar acalanto à alma, mas talvez essa não seria a pílula da felicidade e da plenitude. Ser alegre é gostoso sim, mas há de se admitir que precisamos ser humildes para perceber que não somos especiais ou gênios do novo século, pelo fato de não sofrer, de sofrer mais ou de competir sofrimento. A personalidade, o caráter e a autoestima são peças fundamentais para um coração mais saudável e uma vida mais rica de amor próprio, entretanto, o que estão dizendo por aí, o “ligue o foda-se e seja feliz”, pode não vestir tão bem quanto um Yves-Saint Laurent. E enquanto a alta costura não nos vestir, que a gente se vista de sentimentos que nos fazem crescer e ser íntegros, a aristocracia idealista de uma vida paradisíaca em terra, livre de problemas, lágrimas ou sofrimentos deve ser revogada e assinada pelos sentimentos justos, inteligentes, honestos e esclarecedores, de quaisquer estado de humor, desde que saiba que rir muito é um sério problema e afastamento da realidade, e que se chorar demais, pode estar desperdiçando momentos de oportunidades de seguir adiante e sorrir um pouquinho mais, mesmo que de início, seja no modo selfie, como uma espécie de treinamento.  



terça-feira, 28 de março de 2023

Os direitos de se obter respostas

 O que seria da América Latina sem um populismo adequado? Chamado de libertário e em devassidão integrado a uma dialética do assistencialismo social de que não se tem ideia de quando vai terminar, ou em que lugar vai parar. Quando se entra na Argentina, os peronistas e a senhora Cristina Peron deixam trabalhadores enrugados de tanta falta de anestesia para os olhos que não deixam de enxergar os abonos sociais até à maioridade dos argentinos. Dizem que o fantasma do comunismo assombra o Extremo Sul do Ocidente, mas na verdade, eu diria que o espírito capitalista se estatiza nos arredores do populismo.

Eu não diria que em vão, diria sim que Karl Marx alegou que o comunismo jamais chegaria à Rússia, ademais, ele desconhecia o potencial latino americano de jogar o vai e vem do marxista e de Adam Smith que toma da população mundial os direitos civis, e por outro lado, toma o direito à vida para diminuir impostos dos proprietários de resorts, de ilhas paradisíacas e mais ao Extremo Ocidente, das Cordilheiras aonde as nuvens andinas tocam os Andes.

Se em uma troca de palavras, o argentino, o chileno, o venezuelano e outros, vão falar em sobre o avassalador e empobrecido comunismo. Mesmo que queiram dizer, populismo, assistencialismo, peronismo ou dificuldade em se descolar das guerrilhas e dos carteis de cocaína que se estendem em toda a América, desde a Northlândia até à Patagônia.

Mas o que nos restou mesmo, foi um down town acobertado de grafites escondidos violentamente em pixações violentas, praças de primeiro mundo em cidades paranaenses cheinhas de desvalidos sem tetos, uns diriam zumbis, outros que são sacis, outros que não sabem ao menos lidar com a vadiagem do descaso e da violência excessivamente agressiva diante da questão da organização da classe do lupem pós-pandêmico.

Por ora, não podemos colocar aqui os refugiados políticos africanos, sírios, paquistanês, e vai saber também se uma ou outra família de curdos. Uma vez que o Curdomenistão ainda não existe no território global, eles possuem o direito inegável, mas talvez negado, de que permitam uma cidadania em um lugar de novos ares.

Saindo das questões do Sul do Extremo Ocidente, as novidades continuam rondando publicitários políticos no twitter e alvoroçando os temas do jusnaturalismo, dos direitos humanos, da Convenção de Genebra, dos tratados internacionais de paz e do cessar fogo através de pactos de atenuação dos ataques entre territórios em guerra, para que o atenuar possa proteger cidadãos de aliados e de atacantes.

Mas por uma lado, se não existe bem ou mal numa guerra e se os ataques políticos e territoriais afetam diretamente o direito da população de ir e vir, de trabalhar, de estudar, de se alimentar, de se aquecer, de ser amparado por hospitais públicos, qual seria a diferença entre uma guerra entre dois territórios e uma guerra entre Marx e Smith que sempre coloca civis à altura de cem mil metros de uma beira de abismo? Um sinal de que o que está velado, pode continuar oculto no véu negro da transparência, e lugares aonde se admite o caos, a violência, a imposição de disputas territoriais, etc., terão absolutamente um lugar para posts, twittadas, chamado de telejornal e duas páginas extensas, com poucas fotos, de uma matéria a qualquer dia da semana nas páginas de conflitos internacionais nos melhores e maiores jornais de que se tem conhecimento. Não mais alongando, e o comunismo, e o assistencialismo, o peronismo, o popunismo (o blend clássico do populismo escorregado e do comunismo quisto, mas não realizado).



 

domingo, 12 de março de 2023

Repouso em sustenido, pai Drácula, pai Mago, flor vermelha que sorri

Existia no mundo uma flor amarela, com dourado, cintilante e raios de sol. E seu coração era cor de rosa de tão suave que sussurrava sua voz quando dizia Eu te amo, Sophia! Não importa o que aconteça, você vai ficar bem, e quando crescer, não se esqueça, Divirta-se e sorria sempre. Seus dois pais eram bem diferentes, um imortal, pois se tratava de um drácula soturno das caladas das noites em quaisquer ruelas do planeta Terra. O outro, mago descendente de mago há três mil séculos. Os dois lutavam pela mesma causa, de modos diferentes. O drácula, era parte da Convenção Exotérica e Monstruosa Milenar Mundial, assim como o mago. Entretanto, o drácula lutava pela continuidade da imortalidade única dos vampiros, e mago, pela inserção da imortalidade dos bruxos, magos, elfos, keltics e fadas. Ambos haviam muitos compromissos e em demasia ocupados demais.

Então houve uma guerra contra a Convenção Exotérica e Monstruosa Milenar Mundial, pela parte dos soldados vestindo verde militar. O drácula e o mago tiveram que fugir às pressas, mas antes disso, a flor amarela, com dourado, cintilante e raios de sol, fez parte de uma congregação misteriosa com cores violetas, lilás e azul, no vácuo do universo, ao lado da lua nova – juntamente com os dois monstrinhos. Fada, ela era fada. E foi dada a luz à uma menina híbrida de pais vampiro e mago, juntamente com uma fada. Havia nascido uma linda garotinha híbrida de monstrinhos com olhos pretos que chegavam a brilhar um ar de azul Bic. Ela tinha uma alma toda azul, mas um dia, enquanto sua mãe e ela estavam passeando numa rua de paralelepípedos acinzentados de cor marrom do tempo e da sujeira, ela passou a ser chamada de flor negra. Pois havia se tornado de cor preta quase tintado. E jamais viu sua mamãe outra vez, pois fora naquele dia, que tomaram a flor amarela, de cor dourada, cintilante e com raios de sol nos punhos e nela jogaram sal do Himalaia tostado, misturado com pimenta mexicana envenenada em pó e cinzas do vulcão Vesúvio.

As fadas coloridas cintilantes, ao saber, levaram a menina azul para o pai mago. A Convenção Exotérica e Monstruosa Milenar Mundial, havia se tornado tão oculta, que o pai drácula havia se refugiado no meio das nuvens negras e sombrias do Triângulo das Bermudas. Enquanto o pai mago cuidava da filha híbrida, a mulher do pai mago, assumiu um lado matriarcal e havia sempre sido uma grande amiga, a fada vermelha com raios de sol. Mas sem sua fada mãe flor amarela dourada e cintilante, com coração cor de rosa, a menina híbrida se tornou uma flor escura, negra na imensidão de suas dores de quase órfã, na penúria das vertigens de um triciclo em velocidade rápida, numa estrada sinuosa. Sem espaço para mais dores a sentir, procurou a cada dia aumentar mais seu pedaço de alma para que coubessem outros sabores de dores diferentes. E não gostou de nenhuma, mal sentiu, tampouco as dores grandes, também não os desamores. E assim a flor obscura e negra foi crescendo.

Quando a flor cor de preto se tornou adulta, ela se sentiu atordoada, buscava janelas para escapar, mas quando a porta da casa era aberta, ela era sempre a última a sair, e mesmo assim, pedia para a mãe fada cor de vermelho para que sempre a deixasse voltar, para que jamais se sentisse sozinha nesse mundo novamente. E toda vez a flor obscura e negra chorava, a mãe de cor vermelha e raios de sol sorria e iluminava, o pai mago a escondia em sua capa de estrelas, e o pai drácula ia cada vez mais sentindo seu cheiro, o cheiro de uma flor negra com sangue brilhante da cor do reflexo de uma lua cheia num lago claro. Toda vez que ele vinha, todo mundo se afastava, e a flor cor de preto chorava, então a parte drácula da menina híbrida se assustava, e a voar velozmente saia em busca dos topos da Romênia. Então, ela se deitava e pedia ajuda aos anjos celestes. Certa noite, sonhou que a mãe fada flor amarela de coração cor de rosa a esperava numa ponte para irem a um parque de luzes douradas, de neblina dourada, verde, acinzentada e lilás. Sua mãe fada sorria muito, e ainda permanecia com os cabelos loiros na altura do ombro, pegou em sua mão e seguiram caminhando. Pelo caminho, sua mãe parou um instante, pegou uma flor azul do campo e mostrou à flor preta, Está vendo a pequena aranha dentro dessa flor do campo, princesa? É como nós, embora tenhamos segredos ocultos e sórdidos em nossa vida, diante da beleza da nossa essência, isso não é nada. Flor negra acordou, olhou em sua xícara de chá e notou que havia ali uma pequenina aranha do mato. Então tentou se olhar no espelho mas só enxergou uma variedade imensa de cores brilhantes que iluminavam uma cor nebulesca verde clara. Foi daí que sorriu, e sentiu que pela primeira vez no mundo, se havia alguém a cobrar o seu sorriso seria ela mesma, e que sua alma continuava ainda negra e obscura, mas a cor da sua flor agora refletia um branco cintilante de paz, cura e sentidos para a vida. 





quarta-feira, 1 de março de 2023

Estavam à toa em seus lugares

O que o publicitário político-digital estava a fazer, a forma como age, é como a de Putin, o herdeiro romanovisk. Ambos, eu disse: os dois lados...Assolaram economia mundial. O hardcore marqueteiro agrediu os direitos humanos da própria nação, dos seus habitantes que precisaram se refugiar, caminhar fronteiras pé por pé e suportar os pesos da guerra passando fome e frio. A guerra entre Rússia e Ucrânia chegou em muitas e muitas  regiões globais.

Nenhum governante quer passar por uma guerra, nenhum governo deveria aceitar uma guerra. A guerra quebra a economia, financia a morte e a violência de maneira oculta, os princípios passam a ser o ódio, os fundamentos vão além do diálogo, dos direitos civis, da democracia e da liberdade do povo de comer, beber, viver. E o caminhar não passa de busca por refúgios.

Dividir a guerra com o resto do mundo é demasiado arriscado, encontram-se inimigos e aliados com poder, este, capaz de provocar devassidões inefáveis.

O relógio está em torno sempre do tic-tac, os desejos da população civil mundial, trabalhadores, mulheres, idosos e crianças, sempre são a favor da paz, do reconhecimento humano, da assistência, da saúde, do trabalho, do livre ir e vir. Pessoas querem ser gentes, cruzar fronteiras sem restrição, não ser o outro na mão do outro, seja do aliado, do inimigo, do acolhedor de refúgio. Como citaria Habermas, o mal e o bem se confundem, a história humana é ambígua, as guerras se contrapõem e se confundem. Aquele que aceita o mal, não estaria conjuntamente atestando seu próprio mal? Aliás, o que são vidas de indivíduos perante a morte de um território fronteiriço? A maior razão de uma guerra é sobrepor a nebulosidade oculta e o clima sombrio e cinzento sobre os conceitos éticos e morais.

Quem estaria negando os direitos modernos? Sobre qual ordem jurídica? Seria importante encontrar a justificativa convincente e animadora, a guerra é um fracasso violento dos direitos da cidadania, ao corte da emancipação humana, da vedação aos direitos humanos, de mais custos mundiais (já que ninguém está quase quebrado com o sistema mundial Covid). de ajuda de entidades como Médicos sem Fronteiras ou a Cruz Vermelha. Mas caso não haja amor, deve-se ter a cruz.  

Quem na verdade silenciou a arbitrariedade e os anseios do direito universal? É preciso honestidade para entender e clareza ao  responder. Eis a ambiguidade das indagações.

 



 

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Nada right o high publicitário digital

A transição de poder de um Estado dominante para outro é um evento histórico familiar no mundo, mas a difusão do poder é um processo recente. O problema para todos os Estados na era atual da informação é que mais coisas estão acontecendo fora do controle até mesmo dos Estados mais poderosos. À medida que as comunidades virtuais se desenvolvem na internet, elas atravessam as jurisdições territoriais e desenvolvem seus próprios padrões de governança.

Transformações cibernéticas extremas não são mais estranhas, uma nova revolução da informação mudou a natureza do poder e aumentou sua difusão. Os Estados ainda são os atores dominantes no palco mundial, mas o palco está bem mais povoado e difícil de controlar.

A era da informação tem conduzido a reduções enormes no custo de criar, processar, transmitir e buscar informações. Na década de 1990 havia cerca de 50 sites no mundo, em 2000, esse número já superava 5 milhões, atualmente existem mais de 1 bilhão de sites disponíveis. Em 2010, a China tinha mais de 400 milhões de usuários da internet e o Facebook atingiu no ano 1 bilhão e meio de usuários ativos e inativos. Atualmente, 2 bilhões de usuários no dia a dia acessam a rede social.

Em 1980, as chamadas telefônicas transmitidas por fio de cobre só conseguiam carregar 1 página de informação por cada minuto, atualmente, um cabo fino de fibra ótica consegue transmitir mais de 100 mil volumes em 1 segundo.

A quantidade de informações que pode ser transmitida para o mundo todo é virtualmente infinita, o resultado é uma explosão de informações. Na primeira década do século XXI, foram criados 900 bilhões de gigabytes de informações digitais, isso significa um número mais de 10 milhões de vezes as informações contidas em todos os livros já escritos até hoje.

A velocidade do tempo da internet significa que todos os governos tem menos controle sobre suas agendas. Entretanto, os líderes políticos e seus atores podem desfrutar de liberdade para emergir o que quiserem, contar como entendem o  projeto do palco social. Isso facilita publicitários políticos menos experientes para utilizarem o meio digital e midiático a favor de sua própria nação, não levando em consideração a própria nação, como os indivíduos, a fome, o frio, a devastação patrimonial, o assassinato de voluntários, jornalistas, jovens e crianças. Ao se gabar de seu poder de oratória virtual, o publicitário político não estica sua visão ao horizonte, e antes que ele possa reagir em contra-ataque, os acontecimentos podem sair do controle, assim, o conjunto social, urbano, agrícola, turístico, industrial, etc., se torna um abismo em devassidão.

 



terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Praça húngara

E é assim que nós aprendemos, através das negações, das ditaduras, das guerras, das diásporas. Não existe a realidade sozinha, mas apenas representações dela. Dessa maneira, os grupos dominantes, que buscam construir e universalizar suas visões de mundo, constroem essas representações discursivamente por meio do estabelecimento de identidades antagônicas, dizendo o “sim” ou “não”, de acordo com a beleza que julgam ser belas.

Nesse processo de construção de identidades, dos figurinos, do protótipo, é fundamental apontar que a linguagem é tanto social quanto política, configurando-se como um sistema inerente e dinâmico. A linguagem é social quando permite socialização dos indivíduos por meio de sua criação de termos e significados, é político porque é um lugar onde subjetividades e identidades particulares são produzidas e reproduzidas entre ideias e ideologias que se preponderam, enquanto outras são simultaneamente excluídas. A análise conjunta das esferas social e política no estudo da linguagem é fundamental uma vez que no nível individual - as crenças pessoais, mais do que perenes, instintivas e naturais, são textualizadas a partir de uma produção histórica de um código epistemológico profundamente envolvido com outras crenças, sendo elas familiares, grupais, antropológicas, culturais ou relacionadas a um passado mal interpretado.

Ao se pensar em identidades dentro de um processo dinâmico onde sujeitos e objetos são continuamente reafirmados, negociados e refeitos, é fundamental a compreensão do histórico, das crises, da cultura, do pensamento e da colonização de um Estado como dependente de uma constante afirmação de sua identidade, que ocorre por meio da demarcação de seu outro adversário, este outro adversário é construído linguisticamente como aquele que está além dos propósitos fundados, além das fronteiras que se possa enxergar ou valorizar. Portanto, a fronteiras são o mecanismo que permite e potencializa a demarcação do “dentro e fora”, “eu e outro”, “cidadão e estrangeiro”.

A soberania é um traço do pensamento político moderno, pois representa a evolução da organização política, nacional e internacional, a esfera do pensamento interno e externo, e assim cria condições para a existência das ideologias, do estranhamento, do preconceito, do racismo, da intolerância e da desproporção. Isso faz com que a sociedade se apresente como a defensora de um povo contra os diferentes “outros” que ela considera inadequado, diferente, incomum ou fora do seu padrão de vida.

A demarcação de fronteiras entre identidades diferentes, etnia, religião, grau de estudo, nacionalidade, modo de se vestir, maneiras de falar, tratamento pessoal, educação, permite a criação constante do “eu individual” em oposição ao “outro diferente”. Essas construções tendem a emergir em discursos de segurança que são tradicionalmente constituídos por meio de um indivíduo diante de uma ou mais ameaças, quando as identidades são radicalmente diferentes do “eu da manobra”.

Assim, a construção da diferença, a exclusão do diferente e a sua conversão à alteridade são fundamentais para a firmação do eu como legitimação própria da existência da identidade constante que já se formou. A delimitação do interno e do externo pelas fronteiras da consciência e do “eu” está relacionada a quase todas as difíceis questões do nosso tempo, distinção, discriminação, inclusões, exclusões, ódios, rancores, abusos, ilegitimidades, inconstâncias, dissimulações, preconceitos, propósitos, começos de alguma coisa, fins de outras, etc.




domingo, 19 de fevereiro de 2023

Siri à la cubana e baby shark


Era um dia de sol aparecendo, mar caribenho e gente agitada pelo calor. Cada um se identificava pelo ódio, pela inveja, pela língua preta e pela língua de trapo. Podia-se demonstrar o alargamento da ignorância numa velocidade de um Covid-19, XYKZ, e TXHF887234W. Encarando os protetores da lei e da ordem, não da justiça, digo apenas da lei e da ordem. Concentravam-se em grandes pacotes de televisão, ventilador, roupas e outras bugigangas, sacolões enormes de sacoleiros que pediam dinheiro ao departamento social, pediam mais do que os sem tetos e os hospitais públicos, postos de saúde e escolas. A supremacia da malandragem, maldade, do olho gordo e da fofoca transformavam ruas, novelas e músicas, em uma enorme língua de trapos que se estendia norte-sul, Nevada e Seul, Sibéria e Panamá, na rota aérea. Perto de um cais, estava um siri solitário que chorava a situação das ruas empedradas, do paralelepípedo, das músicas nostálgicas, acrescentando o abandono da natureza norte-americana, resultando numa única playlist que sobrevoou MEnhátan com visto livre. Chorando a não identificação com o mundo redondo, não percebeu enquanto chegava um pequeno baby shark balançando as nadadeiras e o rabicó. Encarou o siri que se assustou e se encolheu, tampando os olhos com suas patas de pinça. Baby shark disse, fique sossegado, siri chorão, não costumo me alimentar de tristeza. Isso é uma acomodação bem covarde, eu diria. O siri permaneceu paralisado, agora com os olhinhos à mostra. Quantos ressentimentos você tem, Oh siri! Eu diria que seria impossível me limitar à estática da problemática do meu ser. O porco fede e a galinha morre destroncada. Disse o siri.

Que pensamento estranho você tem da vida, siri! Respondeu baby shark. Ao acumular experiências de vida precisamos aprender a esquecer o passado e saber que os decorrentes vão e vêm, como o mar. É necessário distinguir nossos erros dos erros dos donos, afinal, os donos fazem pistas ligeirinhas pelas rodovias e voos afora, nós, os híbridos de horrores com escravidão e mão leve, temos churrasco, picanha, pizza, lanche, carnaval de rua, cheiramos a suor porque trocamos o desodorante pelo smartphone e enchemos os transportes públicos de gazes fétidos e verdes porque nós odiamos saladas, caminhadas e disciplina do bem-estar. Entre todos os bichos, o bicho cego sempre será considerado o mais leve, feliz, espontâneo e bem informado pelo jornal nacional. Nossas fantasias são imensuravelmente incontestáveis de prazerosas.

Disse o siri. Se observarmos esse jeito estático do conjunto da vida social, veremos que os componentes da sociedade e das relações sociais possuem um padrão tóxico. Isso não pode se manter. Os sorrisos geralmente não são um sinal de alegria, mas sim de desespero. O comportamento social é lento, mórbido, sórdido, masoquista e deixa o lado bom de se viver à disposição dos acenos das casas grandes. O avião, correio, televisão, rádio, o cinema, a imprensa, o cavalo e a carroça, vão sempre aonde mandam o dono ou o acordo.

Ora, repudiou baby shark. A repulsão é um sinal de doença da baixa autoestima. São emoções reprimidas, que de tão asquerosas se tornam indiferentes e vagas. Geralmente nos tornamos pequenos quando criticamos com angústia, achando que a única certeza é a crítica.

Eu não me agarro no azar, nas cotoveladas, no toque indelicado, na falta de preponderância, no pontapé, no empurrão ou no beijo da aranha.

Vamos! Deixe esse humor para lá, siri zangão. Não desperdice o ódio! Que tal um início de história?! Estou indo para Miami, dizem que as promoções por lá estão ótimas, vamos nos ocupar de contatos primários, games, smartphones, adida e nike...deixe o que é secundário para encontra-lo quando ele se tornar parte fundamental da nossa vida humana e inter-humana...


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terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

Bléd Eslovénia-A beleza em refúgios

Como processo de busca simbólica, na escala de valores mais importantes, a Eslovênia acredita ser a segurança e a paz o ponto principal do governo entre as famílias, 71% da população acredita ser este o fundamento mais importante entre seus valores, 65% acreditam que os maiores valores são o desenvolvimento da saúde e a preservação da natureza, e em terceiro lugar está a igualdade antes das leis individuais, antes das nações e antes de etnias.

Estendendo-se os dados, 12% acreditam no valor como o poder e a influência da sociedade, 20% na crença em Deus, 32% numa vida criativa e 34% em preservar valores tradicionais.

Em 2003, foi feita uma pesquisa de opinião entre os eslovenos acima de 18 anos de idade que apontou que 43% dos habitantes acreditam que o número de imigrantes na Eslovênia deveria permanecer o mesmo, 31% que o número de imigrantes poderia diminuir um pouco, 17% acreditam que o número de imigrantes deveria ser reduzido,. Apenas 3% acreditam que o número de imigrantes poderia crescer.

A Eslovênia está no ranking entre os Estados mais restritivos para pedido de permissão de asilo. Apenas Noruega, Hungria, Alemanha e Bélgica ultrapassam o ranking esloveno de habitantes que discordam da posição do governo de ser flexível com leis de refugiados.

A Eslovênia iniciou sua experiência política e suas questões legais em relação aos refugiados pela primeira vez em 1992, quando cerca de 70 mil refugiados da Bósnia e Herzegovina e Croácia tentaram obter proteção na Eslovênia depois dos conflitos de guerra com a Iugoslávia. Os primeiros casos de asilo começaram em 1993, com cerca de 11 casos. Em 2003, aproximadamente 14 mil pedidos.

Em toda a União Europeia, 6% dos pedidos de asilo em 1993 eram com destino à Eslovênia, 15% para Polônia, 19% para a Hungria e 28% para a República Tcheca. A origem na maioria dos casos desses refugiados eram da Turquia, Sérvia, Montenegro e Albânia.




sábado, 28 de janeiro de 2023

Cheiro de tristeza com angústia de algodão PARTE II



Dragão de escamas verdes e olhos amarelados chorava desespero e seu suor de medo exalando covardia me deixou irritada.

Por que choras, dragão das neves?

Porque há guerras.

E foi você que fez isso?

Não, de jeito nenhum.

O que você pode fazer para ajudar uma população entorpecida e surtada em pânicos, exaustão e ódio?

Viver mais mil anos adormecido.

Não gostaria disso? De acordar num mundo melhor sem ter que ver tantos sofrimentos que não fori você o artista de toda essa obra escalafobética e irritante de gente que fede a inferno e percorre os quatro cantos da terra para encontrar um botão vermelho dos ortodoxos russos?

Você, dragão de escamas verdes e olhos amarelados, pinte seu rosto de vermelho, desenhe formas de raízes pretas em toda a face, se cobre com uma pele de carneiro, deite no relento perto de uma fogueira que estala as serragens. Tatue na sua pele os símbolos e as cores da sua própria guerra, ande descalço na areia e faça anjos na neve. Acenda velas, incensos em sua volta, coloque canela, acrescente arruda e sal grosso, use ervas xamãs. Ouça o som do vento de sua solidão, logo perceberá que seu coração tem a batida feroz como um tambor celta de ritos mágicos. Fixe seu olho direito no espelho e só sai dali quando souber que ter um, dois ou três olhos, no final das contas, é quase a mesma sensação dos sentidos. Da morte de uma vala me livrei, dragão, quando eu tinha dois anos, terroristas vestidos de carneiros marrons me tiraram do leite materno, torturaram e estupraram minha mãe, ela pedia em desespero, “filha, não olhe, filha, não olhe”... Enquanto um carneiro marrom virava meu rostinho para ela, eu chorava quando via sua cara esfolada, sangrando, arroxeando. O carneiro era esquisito, porque ele ria com isso. Nunca mais vi minha princesa, uma mãe novinha, cheia de conhecimento de vida e da amor para me carregar para o resto das nossas vidas.. Amassavam meus pés enquanto eu estava em choque e não reagia e não chorava. Torturavam meus olhinhos com uma agulha para que eu aprendesse a não ter reação, a não piscar e a não sentir medo. Me bateram, me deixaram suja, cheia de piolhos num cabelo clarinho e lisinho de bebê que só tinha a mãe como referência no mundo. LF foi recrutado para me levar na vala, não era levar exatamente, era jogar abaixo. LF me olhou e fugiu com o coração do pequeno bambi ainda batendo. Sob juramentos e ameaça de morte, meus pais nunca puderam me revelar um segredo tão fundamental para a vida de uma mulher. Asknazi menininha que era, fui criada por uma família de coração Sefaradi, da linhagem de Davi, do último rei da disnastia quando o califado invadiu Israel e nos expulsou. Quero dizer, expulsaram minha família de coração, a minha família que percorre nas veias vieram do holocausto da segunda guerra. Conheci pouco, até assassinarem minha mãe e me tentarem jogar na vala da presença dos ausentes. Hoje não sei minha idade ao certo, trinta e poucos, não tenho documentação, não sei meu nome ao certo, minha mãe nunca me chamava pelo meu nome e ela não queria que eu soubesse o dela. Minha família de coração foi obrigada a ficar comigo, ou ficava ou me matavam. Se fica, é segredo oficial do doi-codi, se fala, todos morrem. Enfim, é isso, dragão de escamas verdes e olhos amarelados. Apesar da nossa vida ter sido imensamente cruel,  sempre fomos nocauteados  a vida toda por agentes com pele de carneio marrom, minha mãe me ensinou os cantos dos pássaros, me pai me ensinou a andar de cabeça erguida, e minha irmã é uma das minhas melhores amigas. Sabe, dragão verde, faça seu xamanismo nas neves, na praia, numa ilha do Triângulo das Bermudas. É assim mesmo, enquanto a guerra não acaba, nós vivemos cotidianamente em estado depressivo e de alerta. Mas se deve ter coragem, pessoas que aceitam uma guerra não pensam em sua prole ou em como defende-la do frio, da falta de aquecimento, da falta de mantimentos. Quando algo desse tipo acontece, se balança a cabeça e se planejam viagens para daqui a dez anos. A aceitação muitas vezes nos faz bem melhor do que o perdão. Ninguém é obrigado a perdoar, mas agradecer pelo sol que nasce e dormir num travesseiro sem culpas de quem matou mulheres e crianças, de quem torturou crianças e jovens, só de sermos vítimas no mundo, já é um bom motivo para ser feliz. Sei que é difícil ser a vítima, isso dói, mas ser o agressor, deixa o coração cheirando a podridão negra e embaçada que nem mesmo os urubus chegam perto.”

Dragão de escamas verdes abriu os olhinhos como um cachorrinho pede afago. Ele abaixou a cabeça com aqueles dentes grandes e pontudos. Eu num toque suave levantei seu rosto e disse a ele que jamais teríamos culpa de quem passa fome numa guerra.

“Você deve conhecer os tabuleiros do xadrez da vida mais ainda do que o tabuleiro do próprio jogo de xadrez. Eu por exemplo, cabeça de miolo de pão com TDH pisco e levo  um xeque. Mas oras, nesse tal de xadrez da vida, eu agarro meu cajado de aço cromado em platina, quebro todo ele, construo todo ele de novo, para que jamais me tirem o lugar do bispo que eu escolhi nos tabuleiros reais das nossas histórias.

 

Cheiro de tristeza com angústia de algodão PARTE I

 Um cheiro de tristeza com angústia de algodão, as guerras estavam borbulhando, como quando se deixa a chaleira de água do café da manhã, corre lavar o rosto e acaba se distraindo... As borbulhas ficam todas à tona.

Ouvi a voz do terror negro vindo de dentro do planeta Terra, bem lá no fundo, o dragão gritava assustado, e chorava de medo. Passei pela Sibéria para andar com os lobos ferozes, e senti o cheiro de suor do medo que dragão potente sentia naquele momento.

Dragão de grossas escamas verdes e olhos amarelados habitado no fundo das montanhas de neve siberiana exalava um cheiro vermelho com musgo de algas marinhas e cascas de bananas.

Dragão da Sibéria urrava amedrontado, sem fé, sem esperanças para dias melhores. Ligou para a Coreia do Norte e disse, quero morar com vocês, KIM pediu um tempo. No Brasil, as Amazonas de Sérgio Buarque construíram um campo de proteção ao redor de suas pampas e das árvores enlouquecidamente gigantes e sombreadas que ocultava todos os pedaços do sol.

Eu estava próxima ao Rio Pardo, brincava com os lagartos, observava os gaviões, olhava para a correnteza do rio e buscava meus mistérios mais ocultos no vermelho aquífero que deslizava fortemente para o Paranapanema.

Subi os morros de terra roxa acobertados de sombras prontas a nocautear o sol. Voltei-me ao campo e ao rio e comecei a sussurrar vagarasomente na preguiça daquele  encantado bosque. “Começaram com uma mãe que zela o bebê, abraça e dá o leite, terminaram com violência infantil, assassinato e valas cheias de ossos sem identidade...” Eu repetia, “Tenho medo, mas não respeito, tenho medo, mas não respeito...”

Voltando dos pampas e do campo magnético mágico das Amazonas que protegiam a floresta encantada, dragão de escamas verde escuro pousou na ponte mais alta do rio Pardo. Me observava enquanto eu acendia velas brancas, incensos e colocava as mãos na terra pedindo perdão. Nos de repentes das minhas crises de choro, meu anjo da guarda me guardou em suas asas brancas de plumas de seda e algodão puro vindo do mato.

Ele olhava para mim e repetia, “Sofia, você é vítima, Sofia, você é vitima, Sofia, você foi vítima, Sofia, você ainda é a vítima. Tome cuidado, Sofia”. Quando Gabriel cresceu duas vezes sua altura e emanou uma luz forte e dourada, eu o olhei e disse, “ muito obrigada”, e mais uma vez as cintilantes magias do Universo haviam me feito sorrir de novo, como sempre acontecia.



A ditadura de anticristo se chama Revolução da Luz

Busquei a coragem do lado de fora do quadrado, que era a janela pequena do quarto azul e gelado, algumas mulheres, Escabosa, e uma órfã. A t...