O que seria da América Latina sem um populismo adequado? Chamado de libertário e em devassidão integrado a uma dialética do assistencialismo social de que não se tem ideia de quando vai terminar, ou em que lugar vai parar. Quando se entra na Argentina, os peronistas e a senhora Cristina Peron deixam trabalhadores enrugados de tanta falta de anestesia para os olhos que não deixam de enxergar os abonos sociais até à maioridade dos argentinos. Dizem que o fantasma do comunismo assombra o Extremo Sul do Ocidente, mas na verdade, eu diria que o espírito capitalista se estatiza nos arredores do populismo.
Eu
não diria que em vão, diria sim que Karl Marx alegou que o comunismo jamais chegaria
à Rússia, ademais, ele desconhecia o potencial latino americano de jogar o vai
e vem do marxista e de Adam Smith que toma da população mundial os direitos
civis, e por outro lado, toma o direito à vida para diminuir impostos dos
proprietários de resorts, de ilhas paradisíacas e mais ao Extremo Ocidente, das
Cordilheiras aonde as nuvens andinas tocam os Andes.
Se
em uma troca de palavras, o argentino, o chileno, o venezuelano e outros, vão
falar em sobre o avassalador e empobrecido comunismo. Mesmo que queiram dizer,
populismo, assistencialismo, peronismo ou dificuldade em se descolar das
guerrilhas e dos carteis de cocaína que se estendem em toda a América, desde a
Northlândia até à Patagônia.
Mas
o que nos restou mesmo, foi um down town acobertado de grafites escondidos
violentamente em pixações violentas, praças de primeiro mundo em cidades paranaenses
cheinhas de desvalidos sem tetos, uns diriam zumbis, outros que são sacis,
outros que não sabem ao menos lidar com a vadiagem do descaso e da violência excessivamente
agressiva diante da questão da organização da classe do lupem pós-pandêmico.
Por
ora, não podemos colocar aqui os refugiados políticos africanos, sírios, paquistanês,
e vai saber também se uma ou outra família de curdos. Uma vez que o
Curdomenistão ainda não existe no território global, eles possuem o direito
inegável, mas talvez negado, de que permitam uma cidadania em um lugar de novos
ares.
Saindo
das questões do Sul do Extremo Ocidente, as novidades continuam rondando
publicitários políticos no twitter e alvoroçando os temas do jusnaturalismo,
dos direitos humanos, da Convenção de Genebra, dos tratados internacionais de
paz e do cessar fogo através de pactos de atenuação dos ataques entre
territórios em guerra, para que o atenuar possa proteger cidadãos de aliados e
de atacantes.
Mas
por uma lado, se não existe bem ou mal numa guerra e se os ataques políticos e
territoriais afetam diretamente o direito da população de ir e vir, de
trabalhar, de estudar, de se alimentar, de se aquecer, de ser amparado por
hospitais públicos, qual seria a diferença entre uma guerra entre dois
territórios e uma guerra entre Marx e Smith que sempre coloca civis à altura de
cem mil metros de uma beira de abismo? Um sinal de que o que está velado, pode
continuar oculto no véu negro da transparência, e lugares aonde se admite o caos,
a violência, a imposição de disputas territoriais, etc., terão absolutamente um
lugar para posts, twittadas, chamado de telejornal e duas páginas extensas, com
poucas fotos, de uma matéria a qualquer dia da semana nas páginas de conflitos
internacionais nos melhores e maiores jornais de que se tem conhecimento. Não
mais alongando, e o comunismo, e o assistencialismo, o peronismo, o popunismo (o
blend clássico do populismo escorregado e do comunismo quisto, mas não realizado).