Em 2004, o empresário Paulo Emílio
Freire Lemos adquiriu a marca pelo valor de 850 reais. A família Gurgel não foi
consultada e por isso decidiu mover ação judicial contra o empresário. Como a
família não ficou sabendo? Não era da família? Como se vende um negócio que é
da família sem a família saber?
Mas o que a marca estava fazendo com a
família até hoje? Eles sabiam que Gurgel tinha uma empresa auto mobilística?
Gurgel seria como são os escritores do ponto de vista de suas famílias? Talvez do ponto de vista dos brasileiros.
Todo mundo acha cool e cult, mas
ninguém encara a sua profissão de escritor. Escrever não é exatamente sentar-se
ao computador e catar milhos no teclado. Escrever é mais que o ato, é
existir-se e existir-te através do olhar sensível que deve nada mais nada
menos, tocar sua alma. Se dorme uma escritor, se sonha uma escritora, se acorda
uma escritora, passa o dia como escritora, escrever é ser, não fazer.
Enfim...
O criador do primeiro carro elétrico do
Brasil deve ter tido uma família como a de qualquer outro escritor. Diria que
nas festas ele se apresentaria como empresário da Gurgel Eletrica e os
presentes piscariam os olhos e ergueriam as sobrancelhas em expressão de
surpresa que tentariam esconder, depois olhariam de canto. E tratar-lhe-ia como
uma figura pitoresca no meio da festa. Se tornaria o homem elefante de David
Lynch diante dos convidados, que ririam, espantariam e sorririam, tornando-os
mais exibidos do que um pavão no cio, ganhando competitivamente a atenção muito
mais do que a complexa, misteriosa e pitoresca figura do engenheiro Gurgel, ou
de mim escritora, cabeça de elefante, os que descobrem os segredos do mundo
certamente são mesmo os homens-elefante diante da pisque social que doutrina
todo o horizonte comportamental do ser humano como ente em sociedade.
Aliás, esse cabeça de elefante chamado
empresário Paulo Emilio Lemes, que comprou a Gurgel por 850 royal, que ideia
horrorosa de bacana, gente do céu! Esse aliás, seria o cabeça das cabeças de
elefantes, isso sim! Estou tentando aprender isso, aliás, não só eu, né. Você
leitor também busca ser a cabeça dos elefantes...caso contrário, não estaria
diariamente navegando aqui no ligamundos, lendo minhas crônicas em tijoladas.
Naves espaciais ou carros voadores?
Tecnologia russa, da Norte América, do Oriente médio, da Ásia, da OTAN.
Foi documentado que muitos dos discos voadores presentes no céu nos dias de
hoje, são de tecnologia e materiais encontrados no próprio planeta Terra.
E daqui a pouco pouquinho ou pouco mais
menos que um poucão haverão carros voadores, Jetsons, quer mais clichê exemplar
que esse?
Talvez já exista inclusive, materiais
de outros planetas. Ou já pegaram material de outro planeta pra fazer alguma
tecnologia aqui, o universo ainda é escuro para a prole humana.
Ou negociaram vender água aqui e
comprar lá no planeta da Primeira Aliança Comercial da Via Láctea (PACVL). Vai
saber...
Who knows pípol! Antes o oceano acabava
numa cachoeira profunda, de repente descobrimos oceanos a se perderem de vista.
Nós, meros mortais, vamos à colheita de notícias lá, acolá...e até agora só
sabemos que a James Webb existe há algum tempo. Não duvido que já tenham
começado a explorar os minérios de outros planetas, já sim que eu sei. Digamos
ser instinto feminino de mim que nasci numa sexta-feira 13 ao meio dia e meia.
Bom, se os Jetsons voltaram, quero
dizer, chegaram...Brasileiros têm no que apostar, pagando muito menos do que um
bilhete premiado.
O Gurgel
Era 1º
de setembro de 1969, Avenida do Cursino, número 2.499, região centro-sul de São
Paulo. O engenheiro mecânico e eletricista João Augusto Conrado do
Amaral Gurgel inaugurava uma fabricante de automóveis 100%
nacional, chamada Gurgel.
Entre tantas inovações, o empresário
criou o primeiro carro 100% elétrico nacional e da América Latina, o Itaipu E150.
O modelo inovador não
surgiu nos primeiros anos de mercado da marca. O pioneiro começou a ser vendido
setembro de 1969 com o nome de Ipanema. E a história da fabricante mostra que João
Gurgel gostava de dar nomes ligados à cultura brasileira para seus carros, como
Xavante, Carajás e Tocantins, que remetem às raízes indígenas.
O primeiro protótipo do Itaipu foi
apresentado no Salão do Automóvel de 1974 e
seu lançamento veio no ano seguinte. O simbólico nome era uma homenagem para
a Usina Hidrelétrica de Itaipu, no Paraná, que ainda
estava em construção na época. found on
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