quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Cápsula de carro, cápsula do tempo. Volta, vai.


Gurgel, o mini carro movido à eletricidade. Eh quem dirá, tomara que Gurgel volte.

Em 2004, o empresário Paulo Emílio Freire Lemos adquiriu a marca pelo valor de 850 reais. A família Gurgel não foi consultada e por isso decidiu mover ação judicial contra o empresário. Como a família não ficou sabendo? Não era da família? Como se vende um negócio que é da família sem a família saber?

Mas o que a marca estava fazendo com a família até hoje? Eles sabiam que Gurgel tinha uma empresa auto mobilística? Gurgel seria como são os escritores do ponto de vista de suas famílias? Talvez do ponto de vista dos brasileiros.

Todo mundo acha cool e cult, mas ninguém encara a sua profissão de escritor. Escrever não é exatamente sentar-se ao computador e catar milhos no teclado. Escrever é mais que o ato, é existir-se e existir-te através do olhar sensível que deve nada mais nada menos, tocar sua alma. Se dorme uma escritor, se sonha uma escritora, se acorda uma escritora, passa o dia como escritora, escrever é ser, não fazer.

Enfim...

O criador do primeiro carro elétrico do Brasil deve ter tido uma família como a de qualquer outro escritor. Diria que nas festas ele se apresentaria como empresário da Gurgel Eletrica e os presentes piscariam os olhos e ergueriam as sobrancelhas em expressão de surpresa que tentariam esconder, depois olhariam de canto. E tratar-lhe-ia como uma figura pitoresca no meio da festa. Se tornaria o homem elefante de David Lynch diante dos convidados, que ririam, espantariam e sorririam, tornando-os mais exibidos do que um pavão no cio, ganhando competitivamente a atenção muito mais do que a complexa, misteriosa e pitoresca figura do engenheiro Gurgel, ou de mim escritora, cabeça de elefante, os que descobrem os segredos do mundo certamente são mesmo os homens-elefante diante da pisque social que doutrina todo o horizonte comportamental do ser humano como ente em sociedade.

Aliás, esse cabeça de elefante chamado empresário Paulo Emilio Lemes, que comprou a Gurgel por 850 royal, que ideia horrorosa de bacana, gente do céu! Esse aliás, seria o cabeça das cabeças de elefantes, isso sim! Estou tentando aprender isso, aliás, não só eu, né. Você leitor também busca ser a cabeça dos elefantes...caso contrário, não estaria diariamente navegando aqui no ligamundos, lendo minhas crônicas em tijoladas.

Naves espaciais ou carros voadores? Tecnologia russa, da Norte América, do Oriente médio, da Ásia, da OTAN.  Foi documentado que muitos dos discos voadores presentes no céu nos dias de hoje, são de tecnologia e materiais encontrados no próprio planeta Terra.

E daqui a pouco pouquinho ou pouco mais menos que um poucão haverão carros voadores, Jetsons, quer mais clichê exemplar que esse?

Talvez já exista inclusive, materiais de outros planetas. Ou já pegaram material de outro planeta pra fazer alguma tecnologia aqui, o universo ainda é escuro para a prole humana.

Ou negociaram vender água aqui e comprar lá no planeta da Primeira Aliança Comercial da Via Láctea (PACVL). Vai saber...

Who knows pípol! Antes o oceano acabava numa cachoeira profunda, de repente descobrimos oceanos a se perderem de vista. Nós, meros mortais, vamos à colheita de notícias lá, acolá...e até agora só sabemos que a James Webb existe há algum tempo. Não duvido que já tenham começado a explorar os minérios de outros planetas, já sim que eu sei. Digamos ser instinto feminino de mim que nasci numa sexta-feira 13 ao meio dia e meia.

Bom, se os Jetsons voltaram, quero dizer, chegaram...Brasileiros têm no que apostar, pagando muito menos do que um bilhete premiado.

 



O Gurgel

Era 1º de setembro de 1969, Avenida do Cursino, número 2.499, região centro-sul de São Paulo. O engenheiro mecânico e eletricista João Augusto Conrado do Amaral Gurgel inaugurava uma fabricante de automóveis 100% nacional, chamada Gurgel.

Entre tantas inovações, o empresário criou o primeiro carro 100% elétrico nacional e da América Latina, o Itaipu E150.

O modelo inovador não surgiu nos primeiros anos de mercado da marca. O pioneiro começou a ser vendido setembro de 1969 com o nome de Ipanema. E a história da fabricante mostra que João Gurgel gostava de dar nomes ligados à cultura brasileira para seus carros, como Xavante, Carajás e Tocantins, que remetem às raízes indígenas.

O primeiro protótipo do Itaipu foi apresentado no Salão do Automóvel de 1974 e seu lançamento veio no ano seguinte. O simbólico nome era uma homenagem para a Usina Hidrelétrica de Itaipu, no Paraná, que ainda estava em construção na época. found on https://autoesporte.globo.com/um-so-planeta/noticia/2021/04/gurgel-itaipu-foi-o-primeiro-carro-eletrico-nacional-mas-morreu-por-problemas-que-existem-ate-hoje.ghtml



 




Nenhum comentário:

Postar um comentário

A ditadura de anticristo se chama Revolução da Luz

Busquei a coragem do lado de fora do quadrado, que era a janela pequena do quarto azul e gelado, algumas mulheres, Escabosa, e uma órfã. A t...