terça-feira, 14 de janeiro de 2020

A vida integrada à sua melhor "essência biológica"

Notamos territórios em posições de discriminação pela forma de vida integrada a um espaço social fechado, que procura distribuir seu capital econômico e cultural à sua melhor "essência biológica" (Bourdieu), os quais são indivíduos facilmente reconhecidos sob a perspectiva etnocêntrica da sua própria espécie. Dentro do território de abrigo, o refugiado e o migrante são tomados por sentimentos de diferença e indiferença. Assim, a diferença está no olhar de racismo do corpo social dominante, e a indiferença está presente nas condições escassas e pouco dispostas do amparo e da proteção, pois indivíduos da África e do Oriente Médio se distinguem do pensamento, da linguagem e da cultura sistematizada no território de abrigo, e essa ideia de diferença faz com que a atitude predominante de quem está no domínio da situação, seja tomado por uma atitude de pouca solidariedade e acaba por utilizar maneiras abrangentes de separação, às quais geram desigualdade e desrespeito, considerando os Protocolos da ONU, em especial da tentativa do direito do outro pelo Alto Comissariado. 


Um comentário:

  1. Bem pertinente a postura sobre as fronteiras no quesito diferente/indiferença!

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