O que o publicitário político-digital estava a fazer, a forma como age, é como a de Putin, o herdeiro romanovisk. Ambos, eu disse: os dois lados...Assolaram economia mundial. O hardcore marqueteiro agrediu os direitos humanos da própria nação, dos seus habitantes que precisaram se refugiar, caminhar fronteiras pé por pé e suportar os pesos da guerra passando fome e frio. A guerra entre Rússia e Ucrânia chegou em muitas e muitas regiões globais.
Nenhum governante quer passar por
uma guerra, nenhum governo deveria aceitar uma guerra. A guerra quebra a
economia, financia a morte e a violência de maneira oculta, os princípios
passam a ser o ódio, os fundamentos vão além do diálogo, dos direitos civis, da
democracia e da liberdade do povo de comer, beber, viver. E o caminhar não
passa de busca por refúgios.
Dividir a guerra com o resto do
mundo é demasiado arriscado, encontram-se inimigos e aliados com poder, este,
capaz de provocar devassidões inefáveis.
O relógio está em torno sempre do
tic-tac, os desejos da população civil mundial, trabalhadores, mulheres, idosos
e crianças, sempre são a favor da paz, do reconhecimento humano, da assistência,
da saúde, do trabalho, do livre ir e vir. Pessoas querem ser gentes, cruzar fronteiras
sem restrição, não ser o outro na mão do outro, seja do aliado, do inimigo, do acolhedor
de refúgio. Como citaria Habermas, o mal e o bem se confundem, a história
humana é ambígua, as guerras se contrapõem e se confundem. Aquele que aceita o
mal, não estaria conjuntamente atestando seu próprio mal? Aliás, o que são vidas
de indivíduos perante a morte de um território fronteiriço? A maior razão de
uma guerra é sobrepor a nebulosidade oculta e o clima sombrio e cinzento sobre
os conceitos éticos e morais.
Quem estaria negando os direitos
modernos? Sobre qual ordem jurídica? Seria importante encontrar a justificativa
convincente e animadora, a guerra é um fracasso violento dos direitos da cidadania,
ao corte da emancipação humana, da vedação aos direitos humanos, de mais custos
mundiais (já que ninguém está quase quebrado com o sistema mundial Covid). de
ajuda de entidades como Médicos sem Fronteiras ou a Cruz Vermelha. Mas caso não
haja amor, deve-se ter a cruz.
Quem na verdade silenciou a
arbitrariedade e os anseios do direito universal? É preciso honestidade para
entender e clareza ao responder. Eis a
ambiguidade das indagações.