domingo, 21 de agosto de 2022

De olhos fechados para o perigo

 

Marcaram o primeiro encontro num hotel, refinado, moderno, cama king size plus, cortinas claras, janelas enormes. Ela, Bathscheba, descendência de Davi, dois anos de krav maga, cientista política, escritora renomada internacionalmente, porém, solteira. Havia passado anos ocupada em se compreender intelectualmente, Trinity, Oxford, faculdades renomadas afora e brasileiras. Compreendeu que seria a hora de debruçar-se em um homem sensível que se inclinasse aos seus caprichos e ao seu charme. Alta, de ossos largos, cabelos marrom, sardas marrom, olhos negros como uma noite de inverno gelada nos centros antigos e dominados por estrangeiros em Dublin. Havia se sentido fascinada e cativada por quem havia conhecido em um aplicativo de encontros. Encontros ou desencontros, nunca se sabia o que haveria depois, os modos, a cultura, a família, os assuntos, as pretensões do futuro. Tudo poderia se afugentar e banir um amor tecnológico vigiado por criptografias e raciocínio lógico como possibilidades e verossimilhanças. Ele era Isaac Cohen, tribo de Levi, cinco anos lutando pelo exército israelense, agora aprendiz trainee do serviço secreto. O Mossad havia lhe ensinado tantas coisas que dificilmente confiaria em alguém prontamente, com desembraço fresco como um sopro. Loiro, olhos azuis, barba por fazer, alto e forte. Andava com uma automática presa a um cinto. Duro, de coração desconfiado, achava-se feio e desajeitado. Ela linda e com sensibilidade habitual. Ele, duro, resistente e inflexível. Não acreditaria que uma moça tão gentil e bonita estivesse realmente com vontade de vê-lo, de passar uma noite amorosa com Heineken, vape, música, fraternidade e abraços apertados e enlaçadores, unidos, ligados ao íntimo do afeto. Ela chegou no hotel por volta das cinco e meia, tomou um banho, ligou música, um folk indie manso e romântico. De repente se sentiu maluca ao encontrar um homem totalmente desconhecido com quem havia falado por três meses apenas no celular. Mas já estava ali, pagara o hotel refinado, a curiosidade de pagar para ver seu lindo Cohen loiro de olhos azuis a fazia permanecer, olhando o horizonte minado de prédios com algumas luzes já acesas, sentada no sofá, fumando um vape com sabor de nozes. “E se ele for um neonazista, agora que estou fadada ao perigo.” Em seus seios, por baixo do soutien, colocou seu punhal, no pulso, colocou braceletes ingleses pontudos e afiados, por cima uma jaqueta grande e quente. Ele demorava. “Como alguém pode renegar uma mulher livre que paga um hotel por uma noite?” Começou a achar tudo estranho, turvo como um rio que não se enxerga suas profundezas. Isaac Cohen permaneceu em pé, fingindo olhar o celular por quase uma hora, observando os hóspedes que entravam e saiam do hotel. Por vezes dava uma volta no quarteirão para olhar todas as janelas. Não havia nenhuma indiscreta. “Armadilha, rebelde palestina, aiatolá, neonazi, o que era aquela mulher cheia de palavras e discursos bonitos que havia dito se apaixonar por ele?!” De qualquer forma, guerreiro como era, já às sete da noite, fez o check in no hotel. O elevador subia enquanto ele se preparava. Bateu na porta, com a arma em prontidão. O coração dela acelerou em pulos de ansiedade e medo de um suposto perigo. Mas havia a curiosidade quase fatal que era maior do que a cautela. Abriu a porta com um sorriso e deu um passo atrás, com punhos acirrados. “Como você é lindo!” Ela disse. Ele entrou, fechou os olhos dela com uma mão e disse, espera, não se assuste. Revistando-a conseguiu encontrar o punhal e os braceletes ingleses. Com a automática em sua cabeça, consumiu “Mossad, não faça movimentos bruscos que sou mais forte que você”. Fez ela retirar seus pertences da mochila, da bolsa, abrir o guarda-roupas, gavetas dos criados-mudos. “Tudo bem, quem é você?!” Perguntou Isaac, colocando-a na cama e guardando sua arma. “Como você ousa duvidar de mim, meu guerreiro amado se transformou num guerrilheiro imundo! Desde quando isso são modos de começar um encontro? Acha que sou o quê? Uma persa do Irã com uma bomba escondida vindo ao Brasil atrás de você que é um trainee do Alyah Bet, pois do contrário não se identificaria como sendo um Mossad. Você deveria saber que isso é um segredo soturno e perpétuo!” “E você, Batscheba, aonde estava sua cabeça de começar um encontro num hotel? Achou que poderia se defender de um soldado israelense com um estilete e braceletes ingleses? Que maluca que você é! E ainda tentando se movimentar com uma krav maga armadora! Francamente, você é doida demais!” Ela começou a chorar, sentada na cama, abaixou a cabeça e levou suas mãos aos olhos. Ele ficou imparcial, observando por alguns segundos. Depois se sentou ao lado dela, com a pistola apontada para o chão e perguntou “Por que está chorando?” “Eu achei que fosse ser uma noite bonita, mas olha como você me conheceu!” “Me desculpe, foi um pouco de precipitação de minha parte. Mas você tem que entender, nem sempre uma mulher linda me paga um hotel e me promete uma noite perfeita.” “De modo algum, a precipitada fui eu, de qualquer modo você poderia fazer o que quisesse comigo, estamos sozinhos nesse quarto, mas me apaixonei pela sua atenção, não é sempre que um soldado israelense se mostra tão sensível para um amor de confiança.” “Levante a cabeça.” Disse ele, colocando sua automática na mochila. “Respira fundo, vamos começar de novo.” Seu corpo não perde para uma mulher de vinte, você é forte e muito sério pessoalmente, o que é isso, um vape, posso pegar, ah, se aproxime de mim, vem cá, não se faça de durona, você está apaixonada por mim, a paixão se estraga pela desconfiança, mas uma chance você tem de reverter esse processo maluco, quer ser minha meidala essa noite, quer ser meu yudio. “Acho que mais sincero e mais esclarecedor nosso encontro não pode ser”. Disseram os dois, e o primeiro beijo apareceu na noite alegre, nuvens rosas e pesadas de chuva, pessoas transitando pelas ruas, os recepcionistas do hotel tranquilos, o café da manhã seria na cama...




quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Olhos turvos pela pureza

Isso aqui definitivamente não é um conto sobre religiões, e sim sobre os perigos que, por vezes, a internet e as redes sociais podem trazer para a gente, homens e mulheres, mas principalmente mulheres. Ele se dizia ativista cristão, cantor gospel, fiel ao Criador. Adicionou ela nas redes sociais, cabelos ruivos, pele clara, magra, bem vestida, princesa que só ela. Passaram a se falar todos os dias, ela sentiu uma paixão extemporânea, ele se dizia enfeitiçado, encantado, caído, arrebatado. Paixão à toa, frívola, bandoleira, volátil e caprichosa, a princesa passou a mandar nudes, e mais e mais nudes. Ah, o amor! Ela se imaginava em restaurantes, nos shoppings de mãos dadas, recebendo flores num dia comum, trocando presentes no dia dos namorados. Marcaram um encontro um mês e meio depois. Num restaurante vegetariano. Noite fria e escura, de vento gelado, onde as sombras negras pairavam ao lado dos corpos vivos e mostravam seus dentes. No jantar ele falava bastante, sorria e a interrogava com delicado interesse, fazendo com que ela se sentisse especial, única, singular, uma rara beleza de mulher. Naquela noite, ao se despedirem, ele disse, “vou te beijar no segundo encontro, porque ainda quero te ver”. No segundo encontro foram a um barzinho na zona sul da cidade, uma noite de primavera gelada, ela colocou vestido vermelho, botas estilo coturno e um cardigan de lã cinza, prendeu os cabelos com tranças embutidas e estreou seu perfume comprado para o verão, “Sun Flower”, de Elizabeth Arden. Sentindo-se majestosa, desejada e querida, falou muito, ria rios de alegria e na verdade, todo aquele feitiço era para ela própria. Ela muito precavida disse que pegaria um taxi até à casa sozinha, era melhor que pegar carona com ele, “nesses tempos você sabe que a gente não pode confiar em ninguém”, falou soltando um sorriso. E ele disse “nem em mim? Pôxa! Me senti magoado agora!”. Ela se desculpou e disse que ainda estavam se conhecendo, então ele disse que queria uma chance de provar que ele era confiável. Semanas depois, marcaram um drink num bar de um hotel no centro antigo da cidade, hotel, antigo, clássico, de luxo, com pessoas movimentando o ambiente a todo o tempo. Ele bebeu um blood mary sem álcool pois se dizia cristão, ela bebeu duas ou três Heineken, que provavelmente não a deixaram inconsciente. Então ele disse, “prova que você confia em mim, afinal, estamos nos falando há dois meses, me dá esse presente, vamos subir para um quarto”. Ela, sentindo-se tão amada, extraordinária, atraente e estimulante, deixou a curiosidade falar mais alto. Ao entrarem no quarto, ela perguntou se ele queria ver a lingerie dela, ele disse que sim, mas que queria que ela primeiro vendasse os olhos para que ele tirasse toda sua roupa. Sensação inédita, com um pano em seu bolso turvou seus olhos do prazer e da doçura do encantamento, do inesperado gentil, da paixão tão leve que de esqualidez até que tinha. De olhos vendados, sentiu seus beijos pelo corpo todo, depois a virou, tampou sua boca e a deflorou constrangendo-a violentamente, como uma agressão mais que ardida, mais  que doída, mais que vexatória. Naquele instante ela só pensou em não morrer, e instantes de pensamentos se passavam na escuridão da sua mente, “ele era tão bom comigo...por quê...”. Quando ele terminou, jogou ela do lado, “não abra os olhos”. levantou-se, vestiu-se, deu um chute em sua perna, cuspiu em seu corpo e disse, “sua vagabunda, não vale nada”. E foi embora, deixando ela perdida no espaço, imóvel, intacta pela pureza da inocência. Depois de mais de meia hora ela trancou a porta, tomou um banho, se enrolou nos cobertores do hotel e pegou o celular para pedir ajuda. “Amiga, você pode vir aqui? Estou com um sério problema. Mas não traga nada para turvar meus olhos, só preciso de você agora, okay....”




Account me 🥹😄☺️😌😉
AG. 0343
ACCOUNT. 000596150444-8
BANK CEF. 104
💰💲 

segunda-feira, 1 de agosto de 2022

Ah economia chinesa! Hare krishna!

Recentemente tive contato com uma companhia chinesa de internet a qual me aflorou alguns pontos nostálgicos sobre minha adolescência. Como companhia chinesa, consideraria muito importante o trabalho da China com a economia nos últimos trinta anos. Isso tem a ver com economia de inclusão. Em outras palavras, eu recentemente li uma pesquisa escrita pelo Instituto de Pesquisa Internacional de Paz em Estocolmo sobre o “Cinturão de Seda”, o famoso “Silk Belt” que só de pronunciar já percorre translúcido e fluido pela Eurasia afora. Enfim, uma pesquisa bem esclarecedora sobre como é a economia chinesa, além daqueles jargões cuspidos, “a China é comunista”, o Sistema politico chinês é comunista, mas a economia chinesa é capitalista, convenhamos, né…até cego vê e isso é para inglês ver também. O instituto de pesquisa de Estocolmo é independente e é dedicado a pesquisas de conflitos, armamentos e desarmamentos. Indo além neste assunto, os estudos revelam sobre os meios de exploração da economia chinesa. Então, eu tenho aprendido que a China estimula a integração da economia entre o continente da Eurasia e eles possuem uma profunda cooperação entre UE e o resto do globo. E… qundo o Cinturão de Seda está em desenvolvimento comercial com outros países, a China promove uma iniciativa de colaborar com uma proteção bilateral de economia e de segurança de fronteiras entre os países colaboradores de seus comércios e economia. Nada mal para quem é chamado por José Biden de tirano assustador, ditador monstro, etc…

Mas o que me enlaça em nostalgias soturnas da adolescência é um fator invisível no que diz respeito ao multirão da massa global consumista e acelerada. Quando a China começou a lidar com o mercado global neste caminho multinacional, as mercadorias começaram a aparecer nas lojas em laga escala, então o poder de compra passou a ser maior para a maioria das pessoas que não tinham condições de ter um produto da loja. Digo isso por conta própria e aí vem minha nostalgia: quando eu era adolescente, eu não tinha perfumes, “rios” de maquiagens, dezenas de brincos, ou uma grande variedade de roupas. Hoje eu posso ter muito de tudo graças à super produção da China. Pra mim, sair às ruas comprar hoje é uma grande diversão, pois os produtos são acessíveis, conseguimos sair de uma loja com uma sacolinha cheia de makes e bijus, feliz da vida! A réplica da capinha original do meu iPhone tá vindo igualzinha a original, então tecnicamente ela passou a ser uma original também. E digo mais, quem muito critica, ou tem recalque ou não está feliz consigo mesmo. Tenho duas sugestões: estudar, ou virar hare Krishna. oXoX




A imagem dos druídas (nativos celtas da Britânia) foi só uma ilustração que achei que tivesse bem a ver ":~D

Learner and flowers in the soul


 SOME PEOPLE ARE JUST BORN WITH FLOWERS IN THEIR SOUL...COS SOME PEOPLE HAVE THE KNOWLEDGE WE ARE HERE TO BE SERVANTS NOT MASTERS IN THE WORLD...ALL OF WE ARE A LEARNER...

🫶🍀🖤

quarta-feira, 13 de julho de 2022

Tem espaço, irmão?! C:-I }

 O Irã apresentou pedido para ingressar no BRICS.
  O pedido ocorreu dias após a reunião de cúpula do grupo, que é composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Segundo Teerã, a entrada no BRICS “resultaria em valores agregados para ambos os lados". Em um cenário de crescente instabilidade, aliar-se ao grupo pode contrabalencear a hegemonia americana e ocidental.  
Representantes do Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmam ainda que a Argentina também apresentou candidatura à parceria. Apesar disso, não houve confirmação de que uma candidatura formal tenha sido feita. Recentemente, o presidente argentino Alberto Fernández demonstrou interesse em aderir ao BRICS.



Eu, dragão do planeta ao lado


Sonhei que eu estava dormindo numa cama muito macia, com lençóis, travesseiros e edredom brancos. Subitamente fui sugada e me vi transitando em uma velocidade da luz por uma via cheia de faíscas até um planeta de dragões. O planeta era escuro, não havia sol, porem muitas estrelas cintilantes, cometas, estrelas cadentes passavam todos ao redor daquele globo desconhecido. A poeira daquele planeta também era marrom, mas a terra era apedregada, não um pó fino, mas sim uma poeira grosa e densa cheia de pedrinhas e pedras maiores. Também de cima do ar pairavam e caiam ao mesmo pequeninos feixes de luz dourada do tamanho de uma unha de bebê. Foi então que me confrontei com o dragão, e pude perceber que em volta dele havia muito ouro, brilhante, diamante, esmeralda, diamante negro, topázio e rubi. Ele era gordo, verde, colorido em algumas partes do corpo, rechonchudo e acalentador. Abriu seus pequenos e simples braços para me dar um abraço enquanto dizia com simplicidade em demasia: "você quer ficar rica para o quê e por quê?" Com suas mãos de patas gentis e pacientes, tão cheias de doçura que quase provei pra ver se não tinha gosto de algodão-doce...suas unhas afiadas....pegou minhas mãos e me consentiu a riqueza e eu voltei. Passei no túnel estelar novamente a mil velocidades da luz. Ao chegar, a velocidade diminui e eu caí na cama, adormecendo logo em seguida. Toda vez que penso em ser rica eu pensava, ah, mas falta alguma coisa dentro de mim antes, não posso simplesmente me comprar por dinheiro, me falta resiliência, me falta paciência, me falta o inglês, me falta o francês. Hoje já completei quase tudo. Algo como o espanhol e a paciência me faltam...mas não vou mais esperar. Senti que o meu dragão me chamou de verdade. Esse dragão sou eu mesma, pois as simbologias dos nossos sonhos não são senão nós mesmos. Allor Voilà...
Agradeço por ter descoberto que sou eu tão forte e determinada quanto o dragão!
C´est tout!




 

quarta-feira, 8 de junho de 2022

Freud explica


Hoje decidi postar um poucochinho dos meus sonhos, meu terapeuta diz que sou uma excelente sonhadora, que meus sonhos possuem muitos detalhes e são ricos em significados. Pra quem curte viajar um e outros mundos, está aí um prato cheio. Até mesmo porque eu tenho duas histórias em mente, mas não estou conseguindo escrevê-las porque estou com dengue, da pior espécie, chegou-me a dar 39.7 de febre, então imaginam que não estou nada bem, né.

Um pedaço das minhas frações de noites pra vocês::)


Sonhei que eu estava na minha casa morando sozinha e minha mãe meu pai e minha irmã foram me visitar. Eu havia comprado incensos muito caros então eu abri e acendi três e coloquei na cama na minha colcha nova. E fui fazer as unhas na cama. Era uma cama de casal muito grande e a colcha era azul de bolinha branca. O incenso queimou um pouco da colcha e eu disse assim agora vou ter que usar a parte danificada do outro lado. Daí eu fui fazer as unhas da minha mãe. Coloque um cd da Xuxa. Ela entrou no meu quarto e eu mostrei ao de ela ia ficar. Na minha escrivaninha e era tipo uma mesa de consultório com lugar para médico e paciente e eu estudava na cadeira do paciente  que era uma cadeira muito espaçosa. E eu disse assim é bom estudar olha só para esse mural divertido pq quanto me canso eu posso ficar olhando. Do lado tinha uma coleção de alargador e apareceu minha tia e ela disse ah que legal qual você vai por? Eu disse acho bonito mas tenho medo. Ela insistiu para eu por. Daí minha mãe disse põe você, a Nathalie vai fazer curso pra por pra ajudar no estudos ela pode colocar em você .


Que estava caminhando na rua e fui comprar pão, sai da casa dos meus pais e quando estava voltando eu vi muitas luzes no céu e todos viram e no começo diziam que era mensagens do Vaticano depois diziam que eram Vênus aparecendo e era o oceano do planeta Vênus e dava para ver algumas lanchas no alto e o mar era bem azul e se viam algumas lanchas, tudo do outro planeta. E eu tirei a parte de cima da roupa e andei assim nas ruas. Havia muita gente andando semi nua. Eu morava numa pensão. Daí eu brigava com uma mulher toda vez que ia entrar porque ela não deixava espaço para eu entrar, ela ficava na frente da passagem, e então eu disse umas verdades pra ela e nunca mais precisei brigar. Será que foi um sonho premonitório? Eu estava em 2055, será que vou ver nossa abdução? Ou a nossa junção com outro planeta, outros povos de outros mundos? Vamos ver.. 

..




quarta-feira, 18 de maio de 2022

Sanções ::)) Rússia


Os Estados-membros do G7 se comprometeram com o fim das importações de petróleo russo. O anúncio foi feito por meio de declaração oficial do grupo.No documento, os países condenam e listam as consequências da invasão russa à Ucrânia. Eles ainda reforçaram o apoio à Kiev e ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e destacaram as medidas que têm sido adotadas pelo grupo. Sobre a dependência energética da Rússia, o grupo se comprometeu a reduzi-la, a partir do banimento gradual das importações de petróleo russo, garantindo suprimentos alternativos. Desde o início do conflito armado em 24 de fevereiro, os países do G7 vem aplicando, individualmente, diversas sanções contra a Rússia.




Se alguém achar que é válido me ajudar com meus estudos e minha carreira,faço um apelo para que se sintam à vontade para me patrocinar com um pix, 14991973185, qualquer pequeno valor é muito pra mim. Abçs

Companheiros, Nikita, Gorbachev e Pequim

 


Há 33 anos, o presidente soviético Mikhail Gorbachev e o  líder chinês Deng Xiaoping se encontravam em Pequim. Esse era um passo importante na relação entre os dois países, visto que o último líder soviético a visitar a China foi Nikita Khrushchev em setembro de 1959. No encontro de 1989, os países proclamaram que aquele momento marcava o início da normalização do contato entre os dois partidos. Devido aos protestos da Praça da Paz Celestial de 1989, não foi possível fazer uma grande cerimônia e a delegação soviética recebeu as boas-vindas no aeroporto. Alguns estudantes que estavam ocupando a praça estavam segurando faixas e saudando Gorbachev como "O Embaixador da Democracia" como resultado das reformas políticas que Gorbachev instituiu na União Soviética.


Faço um apelo, quem se importar em patrocinar meu blog, via pix, para materiais de estudo e para a minha carreira, 14991973185. Isso é importante para mim, um pouco já me é muito. Abçs




quinta-feira, 24 de março de 2022

Aqui cabe um chapéu branco

 

Era uma vez uma menina que nasceu brilhante, sua vida e seus pais, tudo brilhava tanto que chamavam a atenção de outros olhares. A menina criança brincava sozinha na sua pequena casa com jardim de margaridas, alecrim, hortelã e rosas. Seu umbigo havia sido plantado na roseira para que, se caso alguém lhe fizesse algum mal, ela renasceria bela como a rosa novamente. Certa tarde, um senhor vendo a criança brincar tão só, passou a ir conversar com ela todos dos dias. Para o espanto daquele rico, elegante e sóbrio senhor, a menina de certa forma controlava para lá para cá seu pequeno trenzinho vermelho de um dedo e meio enquanto sorria com a mágica. “Deixe-me ver você fazendo isso de novo, consegue com essa aliança?” A aliança dourada ficava em pé e caía, ficava em pé e caía. “Nunca vi nada igual, princesa. Vou falar com seus pais.” Dizendo que eles teriam milhões de dólares em ações da bolsa de valores, em troca, deixaria que ele educasse e patrocinasse todos os estudos da pequenina. Entre muitos choros e lástimas dos pais, resolveram que ela teria que se adaptar, caso contrário, nada feito. Mas a guriazinha sequer saiu de perto do pai, agarrou a calça jeans do progenitor e foi irremediável com assertivos nãos. “Mas eu sou muito rico”. Dizia o agora pobre senhor. “Não, não, não, não.” “Aquilo que você faz com seu trenzinho, você pode fazer muito mais, pode fazer com muitos mais brinquedos!" “Não me importo. Não, não, não. Você não é minha família.” Os pais chateados de tanto orgulho e alegria disseram, “é, desse jeito ela não vai, é melhor o senhor se esquecer desse projeto.” “Então deixa eu tentar levá-la para conhecer minha família, quem sabe ela gosta.” “Não, de maneira alguma, nem conhecemos o senhor direito.” E o pobre homem fingia um passeio quase todos os dias pelos arredores da casa, então, tiveram que se mudar de cidade, os pais, a menininha e a bebê irmãzinha mais nova. Arrematadores terríveis da infância que a menininha encontrou nesta pequena cidade no sul, ao se desenvolver criança mais linda, oradora da turma, ágil em todas as matérias, vencedora de concursos de redação e de feiras de ciências, apalparam seus peitinhos, a jogaram no chão cheio de erva daninha e terra arenosa, transformando-a numa prostituta aos oito anos de idade, sem que ela tivesse a mínima ideia do que estava ocorrendo ali, só sabia que tudo lhe doía por dentro e por fora, do coração ao corpo, da vergonha à raiva embutida, por isso fechou os olhos e desmaiou. Depois daquilo, só conseguiu tirar D em matemática, e começou a ver que às vezes era melhor agradecer simplesmente por estar viva. Mudou-se de cidade novamente e aos treze sofreu bullying, aos vinte estava sozinha, abandonada pelos colegas porque o pai fora à falência, sem namorado, sem a doçura da juventude ensolarada. Mas ela sabia de uma coisa quando olhava para trás, seu crescimento não havia parado, e ela não era tal como uma samambaia paralisada esperando por mais um dia úmido de alimentação. Percebia-se pequena perto do que o misterioso universo queria lhe fazer crescer. Abriu livros e mais livros, prestou concursos, fechou um novo círculo de amigos, dessa vez cheios de ternura e bondade, e abriu uma caixinha no word chamada “doc”. Ela nunca mais foi a mesma. Desde então, vem sendo homenageada justamente e idoneamente, ora ganha algum prêmio de destaque, ora um prêmio de honra. Sua sabedoria havia crescido, conhecera amigos esplêndidos pelos quais fazia uma prece quase todas as noites. De vez em quando ainda desligava o bluetooth do fone de ouvido sem querer, quero dizer, com a mágica, ou fechava uma porta de um armário, ou apagava e ascendia a luz de seu quarto, Mas ela não tinha mais controle, tudo  o que ligava ou desligava era através de seu inconsciente, e quando ficava brava então, dio santo padre! Era um tal de pisca pisca na luz do seu quarto que até mesmo ficava sem graça se alguém entrasse repentinamente. Agora essa pequena menininha se tornava uma grande mulher, mas alguns traumas de seu passado ainda não a permitiram galgar tantos novos degraus assim. Ela estuda todas as noites depois que chega do trabalho e nos fins de semana todo.

Seria muito bom se alguém pudesse apoiá-la, e em troca, ela pode até escrever um conto de sua preferência.

Quem puder contribuir, ela se compromete a escrever.

PIX: natholiveiracami@gmail.com

P.S. Ela ama demais todos os leitores e agradece por cada um deles no mapa das estatísticas. Mas do que ela precisaria mesmo era de um bom e belo chapéu branco...Como desses de Carmen San Diego

TE havendo superávit, ela ajudará os Médicos sem Fronteiras e a Cruz Vermelha com doações.



sexta-feira, 11 de março de 2022

O conto do anjo esquálido

 

Sonhei que estava num campo desalumiado, um lugar aberto, anuveado por pesadas nuvens negras e acinzentadas, que delas às vezes caía uma garoa fina e gelada que fragilizava até a erva daninha do mato. No vale afora não se via nada, apenas se sentía o vento frio e a dor das almas perdidas e retraídas e suas maldades, que eram atormentadas pelo anjo esquálido. Corri para ele e perguntei, por que nem todos possuem o mesmo valor? Por que uns são bons e outros são maus? Então quem me contou foi o anjo, o anjo negro, magro, ossudo, cheio de maldades, o anjo esquálido. Disse-me que existem pessoas nesse mundo que estão cheias de vitalidade, mas que na verdade não têm alma. Como se elas fossem uma cabeça de fósforo já riscada, dela não pode mais sair o fogo. Como se elas fossem milhares de cabeças de fósforos que já riscadas andassem por uma mata que estivesse sido queimada, as cabeças cinzas na mata cinza, tanta  cor que não tem que o choro é até espinhoso, quando se chora, dos olhos saem espinhos. Quando se ama, da boca sai o vômito. Quando se pede perdão com uma mão, com a outra lhe arranca um punhal. Quando se dorme, a navalha rasga a carne. Quando chove, inves de adubá-los, eles morrem. É assim que acontece com as cabeças de fósforo já riscadas. Eles são seres humanos, mas sem alma, quem deu vida a eles foi apenas o relógio bestial do funcionamento dos rins e do batimento cardíaco, fora isso, são como um copo de plástico. As pessoas boas e honestas são como cabeças de fósforo não riscadas, para elas, cada acontecimento da vida há uma chama para brilhar, uma nova surpresa, como um rajar de felicidade. Elas não se cansam em felicitar, em elogiar, em enebriar-se de prazeres lúdicos, de sonhos bons, de respirar novos ares. Para elas uma estrela no céu que brilha é um motivo para seu sorriso também tenha brilho aquí na terra. São purezas como anjos fofos de cabelos brancos, sabem que jamais serão bons o suficiente, e por isso tentam ser cada vez melhores. Não importa se são ricos ou pobres, pessoas de cabeças de fósforo não riscadas podem ter pasado fome um dia, mas quando forem cuidar das moedas da igreja, não levarão um centavo para a casa. Já as pessoas de cabeça de fósforo riscada podem ter tido casa no lago, terraço europeu, e quando houver oportunidade, destruirão em pó a igreja do anjo fofo. Tome cuidado, disse então o anjo esquálido para mim, existem mais anjos esquálidos como eu, e eles dissseram estar sedentos por mais poeira, mais sangue e menos fofura. Fique bem atenta, se não houver mais guerra, daí não haverá. Mas se houver a terceira, daí haverá a quarta e assim elas persistirão. Então olhei para o anjo esquálido e disse, não é assim, os anjos fofos vencerão quantas vezes forem preciso, suas cabeças de fósforo hão de se acenderem em incontáveis ocasiões, não somente pela moral de que o bem sempre vence, mas porque não tem coisa melhor do que rir de felicidade, jorrar vitalidade, sentir o brio, respirar o vento fresco e desejar o amor ao próximo. Inegável, disse o anjo esquálido sorrindo um sorriso analítico e me abraçou. Quando saiu de mim, observei o tempo e tudo estava mais claro, as almas perdidas haviam se tornado arrebentos de diversos verdes, de diversos tons. Então pensei que coisa boa que era dar cor ao cinza, dar fofura aos espinhos inescrutáveis dos desprazeres dos açoitos dos desamores e dos infortunios desta vida.

 

pic on https://pin.it/4o7CRyq

Account me 🥹😄☺️😌😉
AG. 0343
ACCOUNT. 000596150444-8
BANK CEF. 104
💰💲 


A ditadura de anticristo se chama Revolução da Luz

Busquei a coragem do lado de fora do quadrado, que era a janela pequena do quarto azul e gelado, algumas mulheres, Escabosa, e uma órfã. A t...