sexta-feira, 5 de junho de 2020

Mosto Navy da Friday-free day




Minha mãe do céu tinha razão em dizer não chore. Um rosto triste e angustiado e um pequeno problema chamado criança esquisita, era só sorrir, afinal, era uma festa. Como se assusta! Cada rosto lhe amargava sem se carregar ao certo. Quebrou tanta coisa em silêncio que achou que era melhor achar que era bom só rir. Viveu como boba. Resolveu se calar. Primeiro escolheu ser feliz, depois escolheu ser René Wistterpoon em cor de rosa, embaixo das macieiras se tornou discente de Rousseau, depois escolheu ser Judy de sapatos, então conseguiu ficar mais maquiavélica que próprio Maquiavel. Carregou Judy, a Alemanha Oriental, Ocidental, a Rússia e os eslavos em todo tempo e lugar, aos domingos ela espertamente era a única vigia das câmeras da galeria, sordidamente fazia com que pessoas vaidosas e inseguras a maltratassem, como se ela fosse uma camponesa interiorana de mãos grossas e cabeça dura, em busca de um par de calças e um quartinho pra se despir enquanto espera uma barriga grande como única oportunidade de vida. Escolhia se era sábado que voltava a ter bom senso, no meio do senso comum não era muito bom de se encontrar motivo para bom senso. As conversas abaixo do terraço, o violão, o violino no apartamento à frente era mais que esperança, era um suspiro de alívio. Não diga que ela estava feliz, mas com razão por excelência, era a sua hora, a sua vida, o seu trabalho dos sonhos, o qual guardou secretamente desde a universidade até então, ele achava pouco ter dispensado alianças social democratas fhcianas, carreira diplomática ou um casamento sério entre bruxos negros da Ranelagh Neighborhood que frequentava. Nada era levado a sério, apenas suas tristezas, era como o sonho do anjo da morte, de asas grandes e confortáveis, de beleza estarrecedora, erguia os braços para lhe abraçar, e ele dizia, qualquer lado para olhar, você morre. Não, de jeito nenhum! Testando o anjo, olhou de um lado, sentiu o conforto frio, cortante e definitivo, olhou do outro, a mesma coisa. Ele disse, me desculpe, eu sou um anjo da morte, não sou legal. Nenhum dos dois lados eram bons com ela. Havia um lado que a chamava de terrorista fria e seca, formosamente em rosto de piedade, enquanto furava suas veias com cuidado; e o outro resgatava a língua materna tribal para lhe chamar de reacionária abusiva com um gênio talentoso e influente, enquanto lhe metia um rifle na testa para que chorasse um pouco a muita tristeza. 
Trataram-na numa metafórica dureza como se diz, o Julgamento de Nurenberg não existiu, isso lhe doía; ou, tanto faz a vitória de Obama, a morte de Osama, a sua convocação ou não no edital, ou o coronavírus, tudo culpa dela, daquela pessoa estranha. O que ela está fazendo? É tão triste tamanha tristeza. O que a pessoa está fazendo? Está lendo, agora escrevendo, agora orando, agora conversando, nada, agora lendo... Tá bom, mesmo! E agora?! Dormindo. Tá bom , mesmo! Tá tranquilo a velhinha ali viu que em casos extremos há alguém em solo que nos resgata em vida. Vi com corpo e alma, não dá Carmel Leakah, da Carmel dente, língua, olhos, pernas, braços, estômago para comer, barriga para parir, pulmão para respirar, coração para se cuidar. Responsabilidades para seguir. A vida é complicada, mas também é simples, basta levá-la a sério. 
Já sentiu o breu de ontem? O de anteontem apagou-se em blackout emocional do dia a dia da pessoa. No templo, a jardins e terraços, me olhou bem preocupado, você me desafiou muito, eu duvidei de que iria até o fim com essa conversa, isso me assusta e não me dá razão a fazer, quando só erros e amarguras cáusticas houverem adiante, vais ter que esperar. Eu não acreditei que você iria até o fim, não era para ir até o fim depois dessa ultima parte. 
Que cara de tristeza! Acho que ela não me ouviu até o fim, eu vou te salvar, você vai ser amada verdadeiramente, prometo! 
Ela não ouve, mergulhou, cheia de força de vontade, de muita, aliás! 

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