terça-feira, 23 de junho de 2020

Entre calçadões e portões de ferro

Ainda que haja tempo em um dia todo, jamais saberíamos bem a quem se dirigir em um calçadão antigo, bem estruturado, envolto em lucidez de branco neon e vermelho, blindado de portões antigos de ferros pretos. Grades que abrimos facilmente, carregamos documentos, pedimos carimbos, registros e autorizações para usarmos o que é nosso. Fingimos não perceber que, quando olhamos para a frente, enxergamos os demais e pensamos da mesma forma, sem fingir que fingimos não sabermos que encontramos no outro, uma ignorância que não tem limites. Na verdade, o nosso fenômeno social se encontra acima das névoas acizentadas, o que nos atrapalha enquanto ser social não é o supremo enquanto sociedade, mas sim o nosso passado. O qual se revela em forma abstrata absoluta em metafísica de um esforço contínuo de gerações passadas, ao olharmos sempre em frente, resgatamos sob forma auspiciosa, nossa consideravelmente brutalidade autônoma. Diante da coletividade, o nosso ser social não é supremo enquanto sociedade, ao mesmo tempo, nossas contribuições sociais  são um caminho de longa contemplação dificilmente encarada pelos próprios brasileiros, pois suas formas sociais não são doutrinárias, apenas possuem meios particulares de serem obreiros em seus deveres como cidadãos de BR. O país possui problemas e incertezas, ainda mais no que se refere à desaceleração econômica e às instabilidades políticas. Apesar de produzirem constantemente e duramente, a estagnação educacional e econômica leva a fragilidades sistêmicas. Na verdade, a neblina esconde uma robusta forma de educação e trabalho, a maior tragédia brasileira é que essa estagnação política nunca existiu, os recursos de poder e as mostras de resultados são falta de compatibilidade política e econômica entre demais estados americanos. Nós, enquanto brasileiros, possuímos virtudes transparentes, a desigualdade macroeconômica e social é um preço de uma história, infelizmente mal administrada por estrangeiros. O poder brasileiro é brando, aberto, o que torna um modelo de crises financeiras incentiváveis. Mas brasileiros são duros, fechados, possuem maneiras naturais, unem as ciências antigas com modernidades de modo hábil e libertário, é exatamente sob névoas, que o BR possui, e somente brasileiros sabem, uma polidez amável que destrói todos o oculto negro em diversidade branca e preta, no que significa no processo de cores, de onde do preto se tiram todas as cores, e de brancos, não há exatamente uma cor. Cada individualidade e esforço brasileiro possui um artesão em virtude.

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